Este artigo busca analisar as contribuições do Programa Residência Pedagógica (PRP/CAPES) à formação de licenciandos em Letras de uma instituição pública do interior paulista, bem como problematizar aspectos da parceria colaborativa entre universidade e escolas que têm fomentado discussões sobre a reformulação curricular do referido curso. Para isso, discutimos as concepções e princípios que embasam a formação docente inicial nessa instituição, apresentamos a proposta da primeira edição do programa e os desafios impostos pela pandemia para o desenvolvimento da segunda edição. Concluímos que a nova configuração dos estágios remotos evidenciou a importância de momentos presenciais para a constituição de identidades docentes. Ao mesmo tempo, favoreceu o engajamento dos estagiários com o próprio processo de aprendizado da docência e possibilitou uma maior interação com os preceptores, consolidando a parceria que vem sendo construída na última década.
Utilizamos, neste artigo, o conto “Fita verde no cabelo: nova velha estória”, de Guimarães Rosa, para estabelecer relações entre o que seriam, por um lado, caminhos “encurtosos” e velhos problemas e, por outro, caminhos “loucos e longos” e novas histórias, no que diz respeito à tríade variação, preconceito e ensino de língua portuguesa. Para isso, discutimos questões teóricas para contextualizar ambos os tipos de caminho, problematizar aspectos que pertencem aos caminhos “encurtosos” e evidenciar experiências dos caminhos “loucos e longos”. Esperamos, com as ideias aqui apresentadas, explicitar a potencialidade de caminhos “loucos e longos” para uma educação, verdadeiramente, (socio)linguística.
Ao Divino Pai Eterno e a São Jorge, por atenderem, no tempo estipulado por Eles, as minhas preces. Agradeço pela benção contínua a mim e a todos que eu amo. Aos meus queridos pais, Roberto e Merces, os pilares da minha vida, por me ensinarem, através de atitudes, a vencer os desafios. Ao lado deles, a cada dia, aprendo a ser uma pessoa melhor. Faltam palavras para agradecer tudo que fizeram, e ainda fazem, por nossa família. O que tenho e, principalmente, o que sou, devo a esses dois guerreiros. À minha irmã, Cláudia, pelo seu zelo por mim, desde a infância. Os estranhamentos e as diferenças existem, porém, com ela, sei que sempre poderei contar. Juntas, ainda vivenciaremos muitas experiências. Ao meu sobrinho/afilhado, Felipe, de apenas um ano, muitas vezes, fonte de minha inspiração. Olhá-lo, atentando-se para toda a sua pureza e a sua inocência, confesso: encheme de esperança. Aos meus antigos e recentes amigos e amigas, pelas alegrias compartilhadas, pelos conselhos relevantes e pelos gestos a mim dispensados nos momentos difíceis. Um dos segredos da minha felicidade é tê-los ao meu lado. À Profª. Drª. Rosane de Andrade Berlinck, um exemplo a ser seguido como ser humano e professora/orientadora, por serem notáveis a sua amabilidade e a sua competência profissional. Em todas as circunstâncias, sempre muito atenciosa, esteve presente. Agradeço o voto de confiança depositado em mim, quando me aceitou como sua orientanda, para desenvolver esta pesquisa-que tanto me encanta-e todos os ensinamentos que o nosso convívio me proporcionou. A minha gratidão é enorme. Nesses dois anos, pude, também, conquistar uma especial amiga. À Profª. Drª. Marymarcia Guedes, pela forma carinhosa como me acolheu, orientando-me, a partir do segundo ano de minha Graduação, durante a Iniciação Científica. Os seus conhecimentos, a mim repassados, conduziram-me à escolha de prosseguir os meus estudos.
ResumoFundamentado na Teoria da Variação e Mudança Linguísticas, este artigo pretende examinar a variação na posição de clíticos pronominais adjungidos a complexos verbais, sempre que presentes nos gêneros jornalísticos carta do leitor e editorial. Para a coleta dos dados, utilizamse os jornais Público e O Estado de São Paulo, referentes respectivamente ao português europeu e ao português brasileiro, produzidos no período de 2001 a 2010. Deve-se verificar como as variantes previstas se distribuem nesses textos e se há consideráveis diferenças entre os dados provenientes de cada uma das variedades aqui estudadas. Para isso, neste momento, avalia-se a atuação de determinados fatores condicionantes linguísticos potencialmente responsáveis por essa variação -a saber: tipo de clítico, formas verbais do primeiro e do segundo verbo do complexo e tipo de complexo verbal.Palavras-chave: clíticos pronominais; complexos verbais; fatores condicionantes linguísticos; gêneros jornalísticos; variação linguística. Pronominal Clitics in Written Journalistic Genres in European and Brazilian Portuguese: (Re)discussing the Role of Linguistic Constraints AbstractBased on the Theory of Language Variation and Change, this paper intends to examine the variation in the position of pronominal clitics connected to verbal complexes in the written journalistic genres known as readers' letter and editorial. The newspapers used for data collection are Público and O Estado de São Paulo, referring to Portuguese used in Portugal and Brazil, respectively. They were both published from 2001 to 2010. This study intends to verify how both variants are distributed in these texts and if there are considerable differences between the collected data from each analyzed variety. For this purpose, this article evaluates the role of certain linguistic constraints potentially responsible for this variation, namely type of clitic, verb forms of the first and second verb of the complex, and type of verbal complex.Keywords: pronominal clitics; verbal complexes; linguistic constraints; journalistic genres; linguistic variation. Palavras iniciaisObserva-se, aqui, um fenômeno que desde o século XIX tem sido muito discutido no Brasil e em Portugal, destacando-se, atualmente, como um dos assuntos mais focalizados pelos estudiosos da língua (MATTOS E SILVA, 2004), a saber: a posição dos clíticos pronominais. Tem-se que, adjuntos a um único verbo, os clíticos
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