Pesquisa desenvolvida durante período de estágio de docência, na disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica II, no 9º período do curso de licenciatura em Pedagogia da Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas, centrada no seguinte problema de investigação: como contribuição para a consolidação da educação científica, que impactos um plano de ação pode gerar na formação de professores para os anos iniciais, considerando-se, prioritariamente, as possibilidades de ressignificação da concepção de professor pesquisador centrada na articulação entre estágio-pesquisa? Os fundamentos do percurso metodológico foram subsidiados pela pesquisa participante, consolidada a partir de um plano de ação, constituído de quatro fases: diagnóstico, elaboração, execução e avaliação. Constatou-se que a formação do professor pesquisador, quando ressignificada a partir da concepção do estágio com pesquisa, é uma alternativa inovadora e capaz de contribuir no desenvolvimento da educação científica, em processos de formação de professores.
RESUMO: Neste trabalho, analisa-se aspectos teóricos e metodológicos presentes nas pesquisas narrativas na/sobre Formação docente em Educação em Ciências e Matemática, no período de 2007 a 2018. Para tal, uma pesquisa de revisão da literatura foi realizada nas bases eletrônicas de onze revistas, onde foram encontrados 54 artigos que abordavam a temática, e após filtragem selecionou-se 29, os quais foram classificados em relação aos tipos de instrumentos e técnicas na coleta de dados e tratamento analítico. Assim, pôde-se perceber que o uso das narrativas se diferencia por narrativa como método ou estratégia investigativa e por dois tipos de tratamento de dados narrativos, podendo ser paradigmático ou narrativo. Nota-se a urgência das pesquisas narrativas terem maior clareza e fundamentação teórico-metodológico ao desenvolvê-las.
Compreende-se que ensinar ciências ultrapassa a assimilação de conceitos e termos científicos, oferecendo condições de aprendizagem para os alunos, contribuindo assim para a construção do conhecimento. O nosso objetivo foi refletir sobre esse processo baseado no ponto de vista Freireano e de autores que pesquisam a educação em ciências em espaços educativos. Para construí-lo realizamos leituras e fichamentos das obras de Paulo Freire objetivando ressignificar as ideias deste autor. Também realizamos leituras de pesquisas sobre a educação em Ciências em espaços não formais. Os fatos apontam para o uso de espaços educativos não formais que são considerados como ambientes complementares à educação formal, por facilitar a dinâmica de aprender a aprender. Com base na análise, vislumbramos uma educação formativa, na qual o sujeito é capaz de dialogar com as informações científicas que norteiam seu contexto de vida.
Esse é um relato de experiência que objetivou a reflexão da Alfabetização Tecnológica como processo criativo docente, na oficina - aplicativo de papel – com temáticas do Ensino de Ciências. Esta realizou-se na disciplina de Ciências da Natureza, do curso de Pedagogia – PARFOR, com professores da rede pública de ensino em Manacapuru/AM. Essa experiência pautou-se em quatro momentos: o desenrolar da criatividade; elaboração do processo da ideia; a construção do escopo do protótipo do aplicativo; e criação compartilhada. Nessa vivência observamos que os professores entendiam a tecnologia como recurso e a usavam intuitivamente, no entanto tinham dificuldades de explorar a sua imaginação. Com a finalização da oficina, pontuamos algumas indicações de aprendizagens dos professores: a troca de experiência para criação coletiva; a necessidade como um requisito para o desenvolvimento de produções criativas; exigência de planejamento e apropriação dos conceitos científicos-tecnológicos para se efetivar um processo de ensinar e aprender Ciências. Desta forma, a oficina contribuiu para o entendimento da alfabetização tecnológica dos professores não só como um recurso pedagógico, mas também como um ato criativo.
Pesquisa desenvolvida durante período de estágio de docência, na disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica II, no 9º período do curso de licenciatura em Pedagogia da Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas, centrada no seguinte problema de investigação: como contribuição para a consolidação da educação científica, que impactos um plano de ação pode gerar na formação de professores para os anos iniciais, considerando-se, prioritariamente, as possibilidades de ressignificação da concepção de professor pesquisador centrada na articulação entre estágio-pesquisa? Os fundamentos do percurso metodológico foram subsidiados pela pesquisa participante, consolidada a partir de um plano de ação, constituído de quatro fases: diagnóstico, elaboração, execução e avaliação. Constatou-se que a formação do professor pesquisador, quando ressignificada a partir da concepção do estágio com pesquisa, é uma alternativa inovadora e capaz de contribuir no desenvolvimento da educação científica, em processos de formação de professores. Palavras-chave: Formação de professores. Educação em ciência. Pesquisa. Estágio. Ensino Superior.
A escrita de cartas e a autoformação docente na educação em ciênciasLetter writing and teaching self-formation in science education
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a experiência de um processo formativo com professores em formação inicial vivenciada na disciplina Metodologia do Ensino/Aprendizagem das Ciências da Natureza no curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA. Nossa intenção é dar visibilidade ao que se passa nos entremeios ao pensar sobre o ensinar Ciências. Este trabalho está vinculado a uma pesquisa que busca problematizar as vivências que assumimos no decorrer do processo formativo docente enquanto potenciais experiências em criar pontes entre ser e viver o Ensino de Ciências, a partir de três focos de problematização: o imprevisível nas aulas de ciências; sobre tornar-se professor de ciências; e, práticas diferenciadas de Ciências. Assim, narramos as experimentações e deslocamentos nos modos de ver o Ensino de Ciências pois, mais do que descrever e cursar uma disciplina no curso de formação docente é sentir e experienciar silêncios e movimentos mobilizadores de deslocamentos formativos de professores em formação ao discutir modos de ensinar ciências que se atrele a impermanência da vida ecoada em nossa existência. Essa experiência nos enlaça numa ideia de tornar-se professor mais ligado a incompletude, ao desejo do incerto, do (des)construir e reconstruir caminhos formativos constantes e imprecisos.
Este trabalho trata de um trabalho teórico que versa sobre as contribuições de Paulo Freire a uma Educação Científica na formação docente. Mostra-se que a escola contribui para a reprodução da estrutura da sociedade, quando no desenvolvimento do currículo dissemina uma monocultura escolar. Desta forma, o ensino que temos conduz os sujeitos a continuarem cada vez mais dominados para aceitarem as relações de desigualdade. Percebe-se a urgência em se romper com um ensino memorístico, que as academias privilegiem a formação e não se reduza a informação, e que a ciência seja compreendida como uma forma de ver o mundo. A inconclusão do ser, a inserção dos saberes científicos na prática social, a presença do outro e de sua palavra, a pronunciar e transformar o mundo são elementos da pedagogia freireana que qualificam nossa compreensão de Educação Científica. Em uma Educação Científica suficientemente capaz de se aproximar das particularidades do ensino e das expectativas geradas para um público, vislumbramos uma educação formadora, em que o sujeito é capaz de dialogar com as informações científicas que norteiam seu contexto de vida. Os conceitos e conteúdos são carregados de sentido e significados, eles não se fecham em delimitações conceituais desconectados do todo. Assim, uma Educação Científica de professores privilegia primeiramente uma abertura para a compreensão desses conceitos científicos em constante processo de reelaboração e resignificação, a partir de situações e contextos que dialogam e aproximam o educador e educando de seu cotidiano.
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