RESUMO A gravidez na adolescência é um período crítico que traz riscos não apenas para a mãe, mas também, para o seu bebê. Tais riscos podem ser potencializados pela repetição de gravidez, constituindo-se como problema de saúde pública. Objetivou-se considerar o conhecimento e o uso de métodos contraceptivos entre 50 adolescentes, com idade média de 17 anos e com repetição de gravidez, atendidas em enfermarias da Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal/RN/BR. Trata-se de um estudo do tipo descritivo-exploratório, com a utilização de questionário semi-estruturado. A análise dos dados foi realizada com base na estatística descritiva através da análise das frequências das respostas das adolescentes. Resultados mostram que 44% das adolescentes conhecem pelo menos 3 métodos contraceptivos, sendo a camisinha o método mais utilizado na primeira relação (78,3%) e a pílula o mais utilizado no período que antecedeu a atual ou última gestação (68%). Há conhecimento dos métodos e relato do uso, mas a repetição de gravidez evidencia a necessidade de estimular práticas contraceptivas mais eficazes que considerem as peculiaridades da adolescência. Palavras-chave: Recorrência de Gravidez na Adolescência, Métodos Contraceptivos, Comportamento Contraceptivo.
O presente trabalho apresenta dados de pesquisa referentes à investigação de memória autobiográfica (MA) em idosos com Demência de Alzheimer (DA) nas fases leve e moderada. Participaram do estudo quarenta e quatro idosos, divididos em três grupos: DA leve (n = 15) e DA moderada (n = 15); e 14 idosos sem histórico de alterações neuropsiquiátricas que constituíram o grupo Controle. Utilizou-se na avaliação da memória autobiográfica versão reduzida do Teste de Memória Autobiográfica (TMA) e do Questionário de Memória Autobiográfica (QMA). Os dados evidenciaram diferenças significativas entre os grupos representantes da variável independente (estados leve e moderado de DA) e o grupo Controle, tendo-se verificado neste grupo maior número de memórias específicas, com elevada intensidade vivencial das características fenomenais da recordação, quando comparado aos grupos com DA. Tais dados permitem concluir que alterações na MA em sujeitos com DA podem ser observadas desde a fase inicial da doença, tanto no que diz respeito à capacidade de especificar a recordação, quanto com relação às características fenomenais da lembrança.
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