E m toda campanha eleitoral, a mesma trama se repete: centenas de candidatos -alguns relativamente famosos; a maioria, ilustres desconhecidos -se acotovelam no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral -HGPE em busca de um lugar ao sol nas campanhas para as eleições proporcionais (para os cargos de vereador, deputado estadual ou deputado federal). Diferentemente do que se passa com o uso do HGPE nas campanhas majoritárias (em especial para o cargo de presidente), o uso da televisão nas campanhas proporcionais tem sido escassamente investigado. Qual é a lógica que preside a distribuição do tempo entre os candidatos? A que interesses ela atende? Que estraté-gias comunicativas são empregadas? Qual é o impacto efetivo dessas campanhas na decisão do voto?Quase nada tem sido feito para responder a essas questões. Dentre o pouco que existe sobre o assunto, podemos destacar o artigo "Estraté-gias de Campanha no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral em Eleições Proporcionais", de Schmitt, Carneiro e Kuschnir (1999). Os autores defendem que o HGPE se apresentaria como um fator de forta-
459* Uma primeira versão deste artigo foi apresentada no II Congresso da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política -Compolítica, realizado em Salvador entre 29 de novembro e 1 o de dezembro de 2007. Agradecemos as críticas e sugestões feitas por Luis Felipe Miguel e Alessandra Aldé, além daquelas apresentadas pelos pareceristas anônimos da DADOS.
Tomando como objeto de análise o filme O Dia Depois de Amanhã (EUA, 2004), este artigo tem como objetivo discutir como uma abordagem sensacionalista sobre questões ambientais, como o aquecimento global, pode propor uma mistura entre realidade - embasada em fatos científicos – e ficção, atraindo o espectador por meio de suas sensações. Para isto, trabalhamos sobre o conceito de sensacionalismo e suas origens, além do potencial atrativo do ficcional e da fantasia.
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