A fibrose cística (FC), denominada também de mucoviscidose, é uma doença genética do tipo autossômica recessiva que acomete principalmente crianças e indivíduos de raça branca. O objetivo deste estudo foi propiciar uma visão sobre a FC, assim como as possíveis formas de tratamento fisioterapêutico. A pesquisa da literatura foi realizada nas bases de dados SciELO e PubMed, no período de abril de 2002 a março de 2013, através da seleção de artigos científicos referentes à FC, utilizando como palavras-chave: “fibrose cística”, “fisioterapia em fibrose cística” e “fisioterapia respiratória”. Por meio desta revisão, pôde-se observar que, apesar da complexidade da doença, a prática fisioterapêutica, com o uso das técnicas: tapotagem, vibração, drenagem postural (DP), huffing, oscilação oral de alta frequência (OOAF), drenagem autógena (DA) e o ciclo ativo da respiração (CAR), apresenta eficácia tanto no tratamento como na manutenção da qualidade de vida dos pacientes com FC.
INTRODUÇÃO: As mudanças físicas e psicológicas que a mulher enfrenta durante o climatério, podem prejudicar a sexualidade devido às alterações hormonais do período. OBJETIVOS: Com isso, o objetivo desta revisão é de investigar os possíveis recursos fisioterapêuticos usados sob um prisma cinesiológico funcional para minimizar os efeitos deste período. MÉTODOS: Uma busca eletrônica das seguintes bases de dados foi realizada: PubMed, Lilacs e Google Scholar. A pesquisa foi executada do ano de 2010 até o ano de 2018, utilizando as seguintes combinações de palavras: disfunção sexual feminina AND menopausa AND fisioterapia, com os termos em português e inglês. RESULTADOS: Durante o climatério ocorre uma atrofia vaginal, e essa condição pode levar a dores durante o intercurso sexual que, por sua vez, podem gerar contraturas nos músculos do assoalho pélvico (MAP). Uma vez instaurada esta contratura a dor tende a aumentar, assim originando um ciclo vicioso de dor. Os MAP durante o climatério também sofrem uma queda da sua função muscular, podendo gerar disfunções pélvicas como a incontinência urinária, os prolapsos de órgãos pélvicos e prejudicar a função sexual da mulher. CONCLUSÕES: A fisioterapia tem um grande arsenal de recursos terapêuticos que podem incrementar a musculatura pélvica e melhorar a qualidade de vida nesse período de declínio hormonal. Apesar de se necessitar de mais estudos a esse respeito, as técnicas fisioterapêuticas que obtiveram maior eficácia no tratamento da dispareunia em mulheres no climatério, descritas nesta revisão, foram a termoterapia na MAP, liberação manual dos ponto-gatilhos miofasciais da MAP e treinamento dessa musculatura. Sendo assim, a fisioterapia pélvica deve ser uma linha terapêutica a ser prescrita no climatério.
Introdução: A dispareunia afeta a função sexual feminina, bem como a qualidade de vida. Deste modo, o treinamento do assoalho pélvico gera consciência da região vaginal, bem como melhora da função sexual. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida de mulheres com dispareunia. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado em mulheres sexualmente ativas com sintomas de dispareunia que foram aleatoriamente distribuídas em Grupo Intervenção (GI; n = 6) e Grupo Controle (GC; n = 7). A função sexual foi verificada através do Female Sexual Function Index (FSFI). A interferência da dispareunia na qualidade de vida foi verificada por uma escala visual analógica (0= nenhuma interferência; 10= máxima interferência). O GI foi submetido ao TMAP por oito semanas, sendo dois encontros semanais com e duração de 40 minutos, e o GC não recebeu nenhum treinamento. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que os domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo e satisfação não apresentaram diferença significativa em ambos os grupos. No entanto, houve diminuição dos valores encontrados no domínio dor (p = 0,043; d = 1,24) no GI. Quanto à interferência da dispareunia na qualidade de vida, os valores foram significativamente melhores no GI (p = 0,022; d = 1,95). Conclusão: Após intervenção fisioterapêutica de treino dos músculos do assoalho pélvico, há melhora da dor em mulheres.Palavras-chave: dispareunia, Fisioterapia, sexualidade.
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