From statistical analysis we may conclude that human immunodeficiency virus-positive patients have more condylomas, ulcers, tumors, fistulas, and abscesses than human immunodeficiency virus-negative patients, who have more hemorrhoids. Incidence of fissures was similar in the two groups.
High-grade anal intraepithelial neoplasia and late-stage AIDS are risk factors for recurrence of anal condylomata.
Five patients (4 males; mean age, 46.4 years) with painful verrucous perianal lesions caused by herpes simplex virus are described. All patients had had AIDS for a long time and were using highly active antiretroviral therapy. CD4+ counts ranged from 73 to 370/mm3. All lesions were submitted to resection under subdural anesthesia. Histologic examinations revealed epithelial hyperplasia and dense inflammatory process, composed mainly of lymphocytes and plasma cells, extended just to the hypodermis. Immunohistochemistry was positive for herpes simplex virus Type 2 in four patients and for herpes simplex virus Type 1 in one patient, and did not detect human papillomavirus antigens. Three patients had recurrences after 3, 10, and 12 months. Resection was performed on two patients; one had a new recurrence after three months. Oral acyclovir eliminated the lesion in the third patient. The analysis of our patients suggests that herpes simplex virus, Types 1 and 2, may cause verrucous lesions simulating neoplasia in patients with AIDS using antiretroviral therapy.
Results suggest that cytology could be used to diagnose anal cancer precursors.
Anorectal disease incidences have changed in the highly active anti-retroviral therapy era.
RESUMO: Infecção pelo HPV é mais comum entre indivíduos jovens e sexualmente ativos e é tão prevalente que 75 a 80% da população será infectada durante sua vida. A maioria das lesões cede espontaneamente ao ponto de não ser detectada nem com os métodos mais sensíveis. Preocupam as infecções persistentes com os HPV oncogênicos, que aumentam o risco da neoplasia intraepitelial e do câncer. Duas formas de prevenção foram propostas: o rastreamento das lesões precursoras e a imunização contra o HPV, para evitá-las. Embora a incidência do câncer genital venha diminuindo devido aos métodos de rastreamento, seu custo é elevado e os resultados anormais provocam significantes distúrbios emocionais. Logo, a prevenção das doenças relacionadas ao vírus deveria ser disponível sob a forma de vacinação. Na década passada, iniciaram-se os testes clínicos com várias vacinas que tinham como alvo os tipos comuns do HPV. As vacinas profiláticas evitam a infecção pelo HPV e suas doenças associadas e as terapêuticas induzem a regressão das lesões pré-cancerosas e a remissão do câncer invasivo. As primeiras são compostas pela proteína capsídeo L1 do HPV que se auto-reproduz em partículas virus-like (VLP) quando expressa em sistemas recombinantes, induzindo forte resposta humoral com anticorpos neutralizadores. Determinam 100% de proteção contra a infecção pelos tipos específicos do HPV e impedem o aparecimento de neoplasias intraepiteliais de alto grau até pelo menos 5 anos após a imunização. A eficácia das vacinas feitas com as proteínas E6 e E7 também vem sendo pesquisada em modelos animais. As vacinas vêm mostrando maior efetividade quando administradas antes do início da atividade sexual e as campanhas de vacinação deverão ter como alvo as mulheres adolescentes e as pré-adolescentes. Espera-se, com o uso disseminado da vacina, que 70% dos cânceres cervicais sejam evitados, bem como a proporção das outras doenças anogenitais associadas à infecção pelo HPV. 2 É mais comum entre indivíduos jovens e sexualmente ativos e é tão prevalente que 75 a 80% da população será infectada durante sua vida, 3,4 sendo que metade dos novos casos acontece nos três primeiros anos de atividade sexual. Descritores5 Estimativas atuais sugerem que 20 milhões de norte-americanos estão infectados e mais que cinco milhões de infecções ocorrem cada ano.5 O HPV tem dois picos de prevalência: um mais elevado entre mulheres jovens, com queda gradual com a idade, e outro entre a quarta e quinta décadas. Esse segundo pico reflete a perda da imunidade original contra o vírus ao qual esteve exposta em idade mais jovem. A grande maioria das infecções cede espontaneamente ao ponto de não ser detectada nem com os métodos mais sensíveis. A preocupação é com as infecções persistentes determinadas pelos HPV oncogênicos, que aumentam o risco da neoplasia intraepitelial e do câncer. 6 Foi relatado que o HPV é necessário para o desenvolvimento do câncer cervical.6 Os passos principais para a carcinogênese cervical incluem o epitélio de transição cervical, a presença de um ou ...
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ________________________O Papilomavirus humano (HPV) é uma das causas mais comuns de doença sexualmente transmissível, podendo provocar os condilomas acuminados que são considerados fatores de risco para displasia.1 Essa, que vem sendo chamada de neoplasia intraepitelial anal (NIA), é conseqüência da infecção crônica pelo HPV na região perianal e parece ser causada pela carga viral elevada. 2,3Embora a história natural dessa lesão seja incerta, 4,5 acredita-se que a NIA seja precursora do carcinoma anal. 16 Entretanto, a NIAA (de alto grau) parece ter baixo potencial para transformação maligna em doentes imunocompetentes e se espera que tenha incidência aumentada em imunodeprimidos, bem como determine mais alteração neoplásica. 5Sua incidência permanece elevada entre os homens HIV-positivos que praticam sexo com homens, mesmo após a introdução dos esquemas com drogas anti-retrovirais (ARV).2,3 Apesar da melhora da imunidade conferida por esse tratamento, o número de NIAA mantém-se similar ao período em que os inibidores da protease não eram disponíveis, 7 indicando a necessidade de prevenção do câncer anal nesses doentes, estejam ou não usando essa medicação. 2,3Nos homens que fazem sexo com homens (HSH) e com múltiplos parceiros sexuais, a prevalência RESUMO: O Papilomavirus humano (HPV) é uma das causas mais comuns de doença sexualmente transmissível, podendo provocar os condilomas acuminados que são considerados fatores de risco para displasia e neoplasia. Embora os HPV de alto risco sejam causa necessária para o câncer cervical, eventos genéticos adicionais são indispensáveis para transformação maligna da maioria dos carcinomas anais e de outros sítios. Os trabalhos da literatura especializada ainda não conseguiram demonstrar se esse vírus é o fato determinante ou associado ao carcinoma anal. É preciso que mais pesquisas sejam feitas para resolver esse dilema. De qualquer forma, sugerimos que o controle das lesões clínicas e das sub-clínicas provocadas pelo HPV possa evitar a eventual progressão para carcinoma invasivo.Descritores: Infecções por Papilllomavirus. Neoplasia intra-epitelial; prevenção e controle. Canal anal; citologia. Carcinoma de células escamosas.
These lesions seem to have the same cryptogenic origin as perianal abscesses, and we recommend surgical treatment to provide symptom relief.
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