Resumo Objetivo Analisar os fatores associados à mortalidade infantil, em Fortaleza, Ceará. Métodos Estudo do tipo caso-controle, com amostra de 147 casos e 441 controles. O desfecho estudado foi a ocorrência de óbito em menores de um ano e as variáveis explicativas foram dispostas em blocos hierárquicos. Adotou-se como critério de entrada das variáveis no modelo p < 0,20 e para permanecerem p < 0,05. Foram realizados testes de associação, por meio do qui-quadrado e razão de máxima verossimilhança, ao nível de significância de 5%. Na regressão logística não condicional, utilizou-se a medida da força de associação entre as variáveis pela Odds Ratio (OR) bruta e ajustada. O controle dos fatores de confusão nas associações da análise univariada foi conseguido pela OR ajustada. Finalmente, realizou-se a regressão logística múltipla, apenas com as variáveis significativas, de cada nível hierarquizado. Resultados Os fatores que estiveram associados com o óbito infantil foram: gestação gemelar (OR: 78,1; IC 95%: 22,1; 275,6) e idade gestacional ≤ 36 semanas (OR: 18,8; IC 95%: 6,2; 57,0). O parto cesáreo apresentou-se como fator associado de proteção. Conclusão A prevenção dos fatores associados identificados nesta pesquisa, como gestação gemelar e idade gestacional ≤ 36 semanas, poderá significar maior redução na taxa de mortalidade infantil.
RESUMOO estudo buscou analisar a prevalência e interferência da incontinência urinária sobre a vida diária de mulheres de um Centro de Saúde em Fortaleza, Ceará. Estudo transversal, analítico e quantitativo na população (168) que realizou consulta para Hipertensão e/ou Diabetes em setembro de 2009. A coleta de dados ocorreu através de entrevista e aplicação do "International Consultationon Incontinence Questionnaire". Para análise inferencial utilizouse testes qui-quadrado e exato de Fisher. Da análise amostral (59), resultaram mulheres: com idade entre 42 e 59 anos (52,5%), baixa escolaridade (55,9%), sem companheiro (57,6%), aposentada (50,8%), não fumantes (81,4%) e peso aumentado (71,2%). Apenas escolaridade associou-se à incontinência. A prevalência foi 61,0%. Para 55,5% das incontinentes, perder urina interfere de forma grave ou muito grave em sua vida diária. A perda urinária ocorreu ao tossir ou espirrar (72,2%) e antes de chegar ao banheiro (61,1%). A incontinência urinária apresentou alta prevalência, interferindo negativamente na vida das mulheres.Descritores: Incontinência urinária. Programa Saúde da Família. Saúde pública. RESUMEN El estudio buscó analizar la prevalencia e interferencia de la incontinencia urinaria en la vida diaria de las mujeres de un
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