Objective: obtaining information on the factors associated with episiotomy will be useful in sensitizing professionals to the need to minimize its incidence. Therefore, the objective of this study was to evaluate risk factors for episiotomy in pregnant women who had undergone vaginal delivery at a university maternity hospital in northeastern Brazil. Methods: a case-control study was conducted with pregnant women submitted to episiotomy (cases) and pregnant women not submitted to episiotomy (controls) between March 2009 and July 2010 at the Professor Fernando Figueira Integral Medicine Institute (IMIP) in Recife, Brazil, in a ratio of 1 case to 2 controls. The study variables consisted of: whether episiotomy was performed, demographic, obstetric and fetal characteristics (primiparity, analgesia, instrumental delivery, fetal distress, etc.), external factors (day and time of delivery, professional attending delivery) and factors directly related to delivery. Odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Multivariate analysis was performed to determine the adjusted risk of episiotomy. Results: a total of 522 women (173 cases and 349 controls) were included. It was found that deliveries with episiotomy were more likely to have been attended by staff physicians (OR = 1.88; 95%CI: 1.01 -3.48), to have required forceps (OR = 12.31; 95%CI: 4.9 -30.1) and to have occurred in primiparas (OR = 4.24; 95%CI: 2.61 -6.89). The likelihood of a nurse having attended the delivery with episiotomy was significantly lower (OR = 0.29; 95%CI: 0.16 -0.55). Conclusion: episiotomy was found to be strongly associated with deliveries attended by staff physicians, with primiparity, and with instrumental delivery, and was less common in deliveries attended by nurses.
RESUMO OBJETIVO.Comparar a relação da artéria umbilical e artéria cerebral média fetal através dos índices dopplervelocimétricos (índice de resistência, índice de pulsatilidade e relação S/D) antes e após a utilização do sulfato de magnésio nas gestantes com pré-eclâmpsia grave (pura ou superposta). MÉTODOS. Foi desenvolvido um estudo do tipo coorte prospectivo, no qual cada sujeito serviu como seu próprio controle. Foram selecionadas 40 gestantes com pré-eclâmpsia grave, submetidas ao exame dopplervelocimétrico antes e após 20 minutos da administração intravenosa de 6 g do sulfato de magnésio. As variáveis estudadas foram os índices dopplervelocimétricos da relação artéria umbilical e cerebral média fetal. A comparação das médias entre as duas medidas (antes e depois) de cada indivíduo foi realizada através do teste t student pareado. A comparação entre a distribuição de freqüência de diagnóstico fetal (normal, redução isolada na resistência da artéria cerebral média e centralizado) foi realizada através do teste Qui quadrado (χ 2 ) de Stuart-Maxwell. RESULTADOS. Não foi observada diferença estatisticamente significativa das médias da relação artéria umbilical/cerebral média nos índices dopplervelocimétricos antes e após o sulfato de magnésio. Verificou-se aumento da freqüência de redução isolada na resistência da artéria cerebral média após o sulfato de magnésio (25,0% x 47,5%; p = 0,01). CONCLUSÃO. A administração intravenosa do sulfato de magnésio nas gestantes com pré-eclâmpsia grave resultou em um aumento significativo na freqüência de fetos com diagnóstico de redução da resistência da artéria cerebral média na dopplervelocimetria.UNITERMOS: Hipertensão. Artérias umbilicais. Artéria cerebral média. Ultra-sonografia Doppler. Pré-eclâmpsia. Sulfato de magnésio.
DOPPLER DAS ARTÉRIAS UMBILICAIS E CEREBRAL MÉDIA FETAL APÓS SULFATO
INTRODUÇÃOO sulfato de magnésio firmou-se como importante medida terapêutica adotada nas pacientes com pré-eclâmpsia/eclâmpsia, sendo largamente estudado e reconhecido como a droga de escolha, não apenas para a profilaxia, mas também para o tratamento das convulsões eclâmpticas. Ensaios clínicos multicêntricos e revisões sistemáticas asseguram a efetividade e a segurança do sulfato de magnésio na redução significativa do risco de convulsões e no risco de morte materna [1][2][3][4][5][6] . O magnésio é o mais abundante e importante cátion bivalente intracelular, responsável por diversas funções. Credita-se a este cátion o importante papel na regulação da pressão sangüínea através da modulação da reatividade do tono vascular e da resistência periférica total 7,8,9 . O aumento na concentração do magnésio extracelular resulta em vasodilatação, atenuando os agonistas que induzem a vasoconstrição. Nas situações em que as concentrações estão reduzidas, ocorre uma vasoconstrição com potencialização dos agonistas, resultando na vasoconstrição. O mecanismo exato deste processo é incerto, mas acredita-se que é influenciado pelas concentrações de Ca 2+ , o maior determinante da contração do músc...
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