A capacidade produtiva é estimada convencionalmente por meio de curvas de sítio calculadas de forma anamórfica ou polimórfica, contudo, estas curvas possuem algumas limitações. Devido a estas limitações, o objetivo deste trabalho foi avaliar a criação de curvas de crescimento para classificação de sítio pelo método de regressão não linear quantílica e compará-las com as curvas geradas pelo método da diferença algébrica. A base de dados foi coletada em duas mesorregiões do estado de São Paulo (Macro Metropolitana Paulista e Bauru), com 460 medições em 98 parcelas com períodos distintos em Eucalyptus sp. As curvas de sítio foram ajustadas segundo modelo de Chapman-Richards pelo método de diferença algébrica para curvas anamórficas e polimórficas e regressão não linear quantílica (RNLQ). Os resultados permitiram concluir que as curvas de sítio ajustadas pelo método da RNLQ são superiores às curvas geradas pelo método da diferença algébrica. Palavras-chave: curvas de crescimento; índice de sítio; curvas anamórficas; curvas polimórficas.
Em levantamentos do volume de povoamentos, o viés não deriva apenas do processamento dos dados e das estimativas, podendo ser de seleção, quando a amostra não garante a representatividade da população; de admissão, quando a amostra advém de uma população especial; de amostragem; ou ainda podem ser imensuráveis, como erros sistemáticos e decorrentes do operador ou do próprio instrumento. O volume de um povoamento pode ser obtido através do uso de expressões matemáticas que utilizam as variáveis altura e diâmetro, ou circunferência onde o diâmetro é obtido com uso da suta e a circunferência por meio da fita métrica e, ambas, incorrem em erros que dependem do formato e deformidade das seções transversais do tronco. Este trabalho propõe uma metodologia com base na utilização de imagens digitais das seções do tronco e do uso da técnica de Redes Neurais Artificiais (RNA) para obtenção da área seccional na cubagem cuja estimativa de volume seja mais precisa e acurada do que a obtida por meio da suta e fita métrica, quando comparadas com os dados reais de volume obtidos pelo xilômetro. Com uma base de dados de plantios clonais de Eucalyptus sp., a metodologia proposta foi capaz de estimar com precisão a área seccional dos discos de madeira, resultando em estimativas de volume com apenas 0,26% de variação média em comparação com o xilômetro, enquanto suta e fita apresentaram, respectivamente, -1,41% e 4,08% de variação. Os resultados obtidos pelas fotos também demonstraram não ser tendenciosos, enquanto a fita métrica apresentou tendência a superestimar os volumes e a suta a subestimá-los.
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