As orquídeas são vegetais pertencentes à família Orchidaceae, que por apresentarem características marcantes, como o seu formato, tamanho e diferentes colorações das flores. Atualmente nota-se uma expansão em sua comercialização principalmente do gênero Cattleya caulescens, devido o interesse desde colecionadores até população em geral. Entretanto, é necessário métodos de propagação eficientes para a propagação da espécie, em larga escala, como por exemplo o método de micropropagação (cultivo in vitro). Porém, estudos com relação ao cultivo ex vitro, e utilização de fitoestimulantes comerciais é incipiente. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o desenvolvimento das plântulas, sob o efeito de produtos bioestimulantes, composto por 4 tratamentos e 9 blocos, sendo: (T1) – extrato de algas marinhas de Kappaphicus alvarez a 1,5% 150 mL de extrato para 850 mL de água; (T2) – Forth® 5 ml L-1; (T3) – Seacrop® a 1 ml L-1 e (T4) - cloridrato de Tiamina a 500 mg L-1. As plântulas selecionadas foram lavadas em água corrente e colocadas para secar em jornal por dois dias. Logo após colocadas em imersão por cinco minutos em cada solução nutritiva correspondente e plantadas em potes de polietileno. O Delineamento utilizado foi de Blocos Casualizados (DBC) e submetido ao teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação de médias. Sendo observado o Tratamento T3 (Seacrop®) foi o que proporcionou melhor enraizamento em comparação aos demais como também melhor resultado de altura de plantas, número de folhas e de tamanho de raízes sendo o mais indicado para aclimatização de plântulas de orquídeas.
Resumo. Este trabalho busca avaliar o desempenho agronômico, bromatológico e econômico de um híbrido de milho para produção de silagem, considerando diferentes alturas de corte. O objetivo foi avaliar formas de obtenção de uma silagem com melhor valor nutritivo e produtividade de MS, procurando estudar os efeitos da elevação da altura de corte da silagem de milho de 0, 15, 30 e 45 cm e também avaliar a quantidade composição mineral e valor econômico do material remanescente no solo após o corte para ensilagem. O experimento foi realizado no Núcleo de Agricultura do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais -Campus Barbacena. O plantio do milho ocorreu no mês de novembro safra 2017/2018. A espécie utilizada foi um híbrido de ciclo precoce, semidentado, com duas proteínas inseticidas de Bt que propiciam controle da lagarta-docartucho, da lagarta-da-espiga e broca-do-colmo, além da tolerância ao glifosato. A colheita foi feita aos 109 dias, com 29% de MS com ponto de colheita determinado como base na linha do leite de 2/3 leitoso. Após a colheita, o material triturado foi ensilado em mini-silos experimentais, constituídos por cano de PVC, onde permaneceu por 60 dias. Abertos os silos as amostras coletadas foram encaminhadas para análises laboratoriais. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado contendo 07 parcelas experimentais igualmente divididas em 4 tratamentos. Os dados foram submetidos à análise pelo programa Sisvar 5.6, realizando-se uma análise de variância, em que as médias foram comparadas e testadas pelo método de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. O material remanescente foi coletado, picado e moído sendo também posteriormente encaminhadas amostras para análises laboratoriais. A variação na altura de corte não afetou a composição bromatológica da silagem. As alturas de corte não influenciaram sobre a produção de MS da silagem. Ficou comprovado que, na produção da silagem, a altura de corte 30/45 cm retornou ao solo nutrientes que geram um valor financeiro considerável reduzindo assim os custos de produção e propiciou retorno de nutrientes como fósforo e potássio para o solo, com retorno financeiro estimado e possibilidade de favorecimento de um melhor manejo do solo em plantio de uma nova safra de milho ou outra cultura posterior.
O Brasil é um país de forte influência na produção leiteira e criação de gado. Apresenta um clima tropical com altas temperaturas em alguns períodos do ano, desta forma, julga-se necessário conhecer possíveis mudanças fisiológicas e o quanto a temperatura pode afetar sua produtividade. O presente trabalho visa avaliar os efeitos do stress térmico sobre os parâmetros fisiológicos e produção de leite de vacas holandesas em lactação. O experimento foi conduzido no núcleo de zootecnia do IF Sudeste MG – campus Barbacena, sendo utilizadas 16 vacas holandesas em lactação, em um delineamento inteiramente casualizado, divididas em dois tratamentos, sendo eles, estresse térmico e sombreamento. A frequência cardíaca, temperatura retal e também a produção de leite não foram afetadas (P > 0,05) pelos tratamentos. A frequência cardíaca teve as médias variando entre 61 e 64 movimentos por minuto, já a temperatura retal ficou na faixa de 38°C, ambas as variáveis não apresentaram resultados. O parâmetro da frequência respiratória foi afetado (P < 0,05) variando entre 45 e 53 movimentos por minuto, diferenciando os dois horários (manhã e tarde). A produção de leite ficou na média de 8 litros, não apresentando valores significativos em resposta aos tratamentos. O estresse térmico pode provocar alterações importantes no sistema fisiológicos de animais expostos diretamente a ele, sendo de extrema importância a adoção de mecanismos que diminuam essas alterações.
O desenvolvimento de raízes e brotos adventícios é influenciado pelo balanço hormonal. A diferenciação radicular e aérea é influenciada direta ou indiretamente por um grupo de hormônios que são responsáveis por diversos processos metabólicos e fisiológicos, sendo eles as auxinas, citocininas, giberelinas, etileno e ácido abscísico. Como eles são afetados por diferentes fatores, como espécies e concentrações, o entendimento de como o controle hormonal pode influenciar na formação das raízes e brotos adventícios se faz necessário. Sendo assim, a presente revisão de literatura tem como objetivo apresentar e discutir como o controle hormonal pode afetar a formação das raízes e brotos (e rebentos) adventícios.
Plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, de crescimento espontâneo, sem a utilização de aditivos químicos, nativas de uma região ou exóticas, que não fazem parte da alimentação diária são denominadas de plantas alimentícias não convencionais (PANC’s). Dados sobre estas espécies vegetais ainda são escassos na literatura, diante disto, este artigo aplica as ferramentas de análises bibliométricas para identificar os trabalhos publicados sobre plantas alimentícias não convencionais, quais temas já foram estudados ao longo dos anos e quais países se destacam pela pesquisa. Foi realizada uma pesquisa no banco de dados Web of Science Core Collection (WoS) e analisado o conjunto de dados de 25 artigos recuperados, publicados entre 2008 e 16 de março de 2022, usando o VOSviewer e o pacote Bibliometrix R. O Brasil foi o país com maior número de publicações e o dez trabalhos mais citados mundialmente, são todos de brasileiros. O mapa de co-ocorrência com as palavras-chave geraram 6 clusters principais. Apesar dos benefícios estudados, existem poucos trabalhos sobres PANC’s. Os resultados desta pesquisa orientará os estudiosos a identificar quais temas são necessários para a execução de pesquisas futuras.
Bomba de ariéte, elevação da água, irrigação.
Por apresentarem características marcantes, de fácil cultivo e resistentes ao déficit hídrico, dentre a família das suculentas (Crassulaceae), podemos citar o gênero Echeveria, com um grande interesse em sua comercialização. Seu método de propagação é via estaquia de folhas, entretanto, são necessários estudos que auxiliem no enraizamento mais rápido, através de produtos, como, por exemplo a utilização de diferentes enraizadores comercias. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de diferentes enraizadores comercias no número de brotações, quantidades de raízes e comprimento da maior raiz em estacas de folhas de Echeveria lilacina Kimn. & Moran. O experimento foi composto por 7 tratamentos com 5 repetições, sendo: (T1) Controle (1 L de água pura); (T2) Sacrop® (1 mL de produto para 1 L de água); (T3) Forth® (100 mL do produto para 1 L de água); (T4) Vitaplan® (100 mL do produto para 1 L de água); (T5) Seacrop® (1 mL do produto para 1 L de água + aplicações a cada 10 dias); (T6) Forth® (100 mL do produto para cada 1 L de água + aplicação a cada 10 dias) e (T7) Vitaplan® (100 mL do produto para cada 1 L de água + aplicação a cada 10 dias), sendo utilizado o delineamento inteiramente casualizado e as médias submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Conclui-se que o uso dos produtos indutores não proporcionou efeito significativo na indução da brotação e nem do enraizamento dessa espécie, sendo que o tratamento controle (T1) apresentou melhor resultado para comprimento da maior raiz.
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