O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção subjetiva dos indivíduos participantes de um programa de MEV de longa duração, com benefícios evidentes na aptidão física, relativos na obesidade e não detectados na alimentação. Dos 104 indivíduos (54, 04 ± 7,7 anos) 74% mulheres que frequentaram o programa com exercícios físicos/aconselhamento alimentar durante 2 anos, realizou-se subamostra aleatória de 24 indivíduos (16 mulheres e 8 homens) com entrevista aberta não-estruturada, contendo uma questão norteadora. Dentro das categorias encontradas, 96% dos entrevistados citaram mudanças relacionadas à dimensão física, 67% nas psicológicas e 83% em dimensão social. Homens e mulheres comportaram-se semelhantemente na sensação de mais saúde, disposição e energia, redução ou manutenção do peso na dimensão física, sentimento de alegria e satisfação na dimensão psicológica e aumento do círculo de amizades dentro da dimensão social. Conclui-se que as melhoras mediante a participação no programa de MEV foi predominantemente relacionada aos aspectos físicos, psicológicos e sociais, podendo serem estes os grandes motivadores da permanência dos indivíduos neste tipo de intervenção preventiva e/ou terapêutica.
Na contemporaneidade, a não conformidade às normas de gênero produz discriminações nos diversos contextos sociais, incluindo o laboral. Compreendendo o trabalho como um elemento central na constituição do ser humano, no presente artigo, organizado como ensaio teórico, abordamos os desafios cotidianos enfrentados pelas pessoas transgêneras e seus impactos na inserção profissional, além de discutir o compromisso ético e político da Psicologia com essa população. Dessa forma, buscamos refletir sobre a importância de se abordar a temática “gênero” e “trabalho”, de forma crítica, na formação e atuação profissional. Defendemos que é essencial que a Psicologia, enquanto ciência e profissão, reflita criticamente sobre as possibilidades e situações de trabalho encontradas pelas pessoas trans e atue de forma a contribuir com o rompimento da visão que naturaliza e/ou atribui exclusivamente ao sujeito a responsabilidade pela exclusão social.
RESUMOO presente trabalho tem por objetivo identificar e analisar os estudos empíricos brasileiros publicados entre os anos de 2007 e 2017 sobre comportamentos de risco de adolescentes por meio de uma revisão sistemática da literatura nacional, a fim de responder a seguinte pergunta: quais os principais comportamentos de risco de adolescentes do Brasil relatados nos estudos nacionais sobre essa temática? A busca foi realizada na base eletrônica de dados do Portal Periódicos da CAPES e teve como palavra-chave: comportamento de risco. A busca resultou em 55 artigos e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 artigos foram analisados na íntegra. Os resultados indicaram que os comportamentos de risco mais investigados nas pesquisas nacionais no período investigado estão
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