Resumo: Porocarcinoma écrino é um tumor de pele raro derivado do acrossiríngeo. Quatro casos de porocarcinoma écrino são estudados. Os pacientes tinham idade entre 49 e 64 anos, sendo dois homens e duas mulheres. O tempo de crescimento dos tumores variou de um a 20 anos. As lesões mediam de 1,2 x 2 a 4 x 5 cm e se localizavam nas extremidades ou na face. Dois pacientes apresentavam carcinoma basocelular em sítios diferentes do porocarcinoma écrino. Duas das biópsias foram previamente descritas como poroma écrino; entretanto, malignidade foi observada em todos os casos após excisão ampla. Portanto, em toda biópsia de pele compatível com poroma écrino, deve-se considerar a possibilidade de malignidade. Palavras-chave: Acrospiroma écrino; Adenocarcinoma; Carcinoma; Glândulas Abstract: Eccrine porocarcinoma is an extremely rare skin tumor derived from the acrosyringium. Four cases of eccrine porocarcinoma are described, two males and two females, aged from 49 to 64 years. Tumors grew in an interval of one to 20 years. Lesions ranged from 1.2 x 2 cm to 4 x 5 cm and were on limbs or face. Two patients had basal cell carcinoma in a site different from the eccrine porocarcinoma. Two biopsies were described as eccrine poroma. Malignancy was observed in all cases after wide excision. Therefore, eccrine porocarcinoma should always be considered after a biopsy compatible with eccrine poroma. Keywords: Acrospiroma, eccrine; Adenocarcinoma; Carcinoma; Eccrine glands INTRODUÇÃOOs carcinomas das glândulas sudoríparas são raros, compreendendo cerca de 0,005% de todas as neoplasias da pele.1 O porocarcinoma écrino (PCE) ou poroma écrino maligno é um tumor de pele extremamente raro, embora seja relativamente comum ao se considerarem os carcinomas de glândulas sudorí-paras. Surge da porção intraepitelial da unidade da glândula sudorípara écrina, o acrossiríngio, podendo apresentar-se como tumor primário ou, mais comumente, como uma transformação maligna de um poroma écrino (PE).2 A primeira descrição do tumor foi em 1963 por Pinkus e Mehregan.
Introdução: O melanoma e a principal causa de morte entre as neoplasias malignas cutâneas primarias. Sua incidência mundial vem aumentando progressivamente, entretanto, existem escassas informações epidemiológicas nacionais. Objetivo: Analisar os perfis epidemiológico e histopatológico de melanomas cutâneos diagnosticados em hospital universitário nos últimos 16 anos. Método: Serie histórica de casos de melanoma cutâneo realizada por meio da revisão de prontuários e laudos histopatológicos de 2001 a 2016. Resultados: A frequência manteve-se com média de 2,99 melanomas por mil novos atendimentos ambulatoriais. A casuística foi de 224 melanomas cutâneos em 211 pacientes, brancos (98,6%), mulheres (55,9%), com idade média de 57,3 anos. O tempo médio entre o aparecimento da lesão (desde surgimento da lesão ou desde que a lesão começou a se modificar, relatado pelo paciente) e o diagnóstico foi 4,8 anos. O tamanho predominante foi de 0,5 a 2 cm, acometendo principalmente a região cefálica em indivíduos maiores de 60 anos e troncular naqueles menores de 60 anos. “Outros melanomas” (34,8%) e melanoma extensivo superficial (31,7%) foram os subtipos mais frequentes. A maioria dos casos apresentou índice de Breslow ≤1mm (70%). Os subtipos mais finos (≤1 mm) foram extensivo superficial e lentigo maligno. Melanomas nodulares possuíam Breslow intermediário (1 a 4 mm) ou espesso (≥4 mm) com altas taxas de disseminação e metástase linfonodal. Conclusão: A frequência manteve-se estável. Houve prevalência em população maior de 60 anos. Os subtipos mais frequentes foram “outros melanomas” e extensivo superficial com localização cefálica e troncular em sua maioria.
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