Abstract. Measurements of CH 4 mixing ratio, vertical gradients and turbulent fluxes were carried out in a tropical forest (Reserva Biológica Cuieiras), about 60 km north of Manaus, Brazil. The methane mixing ratio and flux measurements were performed at a height of 53 m (canopy height 35 m). In addition, vertical CH 4 gradients were measured within the canopy using custom made air samplers at levels of 2, 16 and 36 m above ground. The methane gradients within the canopy reveal that there is a continuous methane source at the surface. No clear evidence for aerobic methane emission from the canopy was found. The methane fluxes above the canopy are small but consistently upwards with a maximum early in the morning. The measured fluxes are in agreement with the observed CH 4 gradient in the canopy. In the morning hours, a strong canopy venting peak is observed for both CH 4 and CO 2 , but for CO 2 this peak is then superimposed by photosynthetic uptake, whereas the peak lasts longer for CH 4 . Monthly averaged diurnal cycles of the CH 4 mixing ratio show a decrease during daytime and increase during nighttime. The magnitude of the difference in CH 4 mixing ratio between day and night gradually increases throughout the wet season. The fluxes required to explain the nighttime increase are in agreement with the nighttime fluxes measured above the canopy, which implies that the CH 4 increase in the nighttime boundary layer originates from local sources.
RESUMOAs florestas de manguezais são de extrema importância social, econômica e ambiental, pois as mesmas são detentoras de uma rica fauna e flora. O Brasil possui uma das maiores áreas de manguezais do mundo que se estende desde o extremo Norte até o Sul do país, e devido a isso, os efeitos da alteração de manguezal em área degradada influenciam diretamente no microclima da região. No aspecto meteorológico, é necessário que seja limitada a forma de exploração desse ecossistema, pois a conversão de florestas de mangues em áreas degradadas expõe a superfície à radiação solar direta alterando o balanço radiativo. Então, conhecer o comportamento da Radiação Solar Global (Rg) e suas componentes, Radiação Difusa (Rd) e Radiação Direta (R D ), dentro das florestas, são fatores primordiais para o entendimento da disponibilidade de energia para os diversos processos desse sistema. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o comportamento da Rg e suas componentes R D e Rd, dentro e acima de uma floresta de mangue. As medidas de radiação solar foram provenientes de uma torre micrometeorológica, instalada dentro de uma floresta de mangue, localizada no município de Marechal Deodoro (distante 15 km da cidade de Maceió-AL), em uma Área de Proteção Ambiental (APA), denominada APA de Santa Rita. A torre estava situada em 9° 42' 18'' S e 35° 48' 32'' W, e ficou em operação no período de outubro de 2004 a setembro de 2005. Os dados de Rd foram coletados com piranômetros CM5 da Kipp e Zonnen, os quais eram equipados com um anel de sombreamento de 10 cm de largura por 80 cm de diâmetro. Já para os dados de Rg utilizou-se o piranômetro SP -LITE da Campbell Scientific. Obteve-se também, por método empírico, o índice de transmissividade atmosférica k t (Rg/R o ), onde R o é a radiação no topo da atmosfera. Os resultados mostraram uma grande variação entre as estações seca e chuvosa no tocante aos valores máximos alcançados pelo Rg, devido às variações das condições de transmissividade atmosférica. Internamente observou-se a grande dependência que a penetração dos raios solares tem do ângulo zenital solar (Z) com as estações do ano, onde se constatou uma redução de até 66% entre os períodos seco e chuvoso. Verificou-se também, que até 35% da radiação incidente na copa atingiu a superfície interna do mangue, e que esse valor reduziu-se para apenas 15% no período chuvoso.
ABSTRACT. Cuiabá is located on the border of the Pantanal and Cerrado, in Mato Grosso State, which is recognized as one of the biggest agricultural producers of Brazil. The use of natural resources in a sustainable manner requires knowledge of the regional meteorological variables. Thus, the objective of this study was to RESUMO. Cuiabá está localizado na fronteira do Pantanal com o Cerrado, no Mato Grosso, queé reconhecido como um dos maiores produtores agrícolas do Brasil.A utilização dos recursos naturais de forma sustentável requer o conhecimento das variáveis meteorológicas em escala regional. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar o padrão sazonal e interanual das variáveis meteorológicas em Cuiabá. Os dados meteorológicos de 1961 a 2011 foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os resultados mostraram variações interanuais e sazonais de precipitação, radiação solar, temperatura e umidade relativa do ar e velocidade e direção do vento, estabelecendo duas principais estações distintas (chuvosa e seca). Em média, 89% da precipitação ocorreu na estação chuvosa. Os valores médios anuais de radiação diária global, temperatura do ar média, mínima e máxima e umidade relativa do ar foram 15,6 MJ m -2 y -1 , 27,9 • C, 23,0 • C, 30,0 • C e 71,6%, respectivamente. A temperatura máxima e a velocidade do vento não tiveram padrão sazonal. A velocidade média do vento diminuiu na direção NW e aumentou na direção S.Palavras-chave: variáveis meteorológicas, climatologia, ENOS.
O município de Humaitá, no sul do Estado do Amazonas, apresenta uma notável taxa de crescimento populacional, o que favorece o desmatamento e, consequentemente, afeta o regime pluviométrico regional. Estudos sobre precipitação na região amazônica são baseados em dados espacial, mensais ou anuais das chuvas. Então, esse trabalho objetivou estudar a frequência relativa horária e a intensidade da precipitação no município de Humaitá-AM. Os dados de precipitação horária foram coletados na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia INMET, localizada no Instituto Federal do Amazonas - IFAM (7.55º S e 63.07º W e 54 m). Foi feita a somatória de todos os horários em que houve ocorrências de precipitação registrada pela estação meteorológica no período de julho de 2012 até julho de 2017. A frequência relativa e a variabilidade horária média sazonal foram calculadas pelo método proposto por SPIEGEL. Verificou-se que durante a estação de outono as chuvas são frequentes no período da manhã (03:00hs e 06:00hs), com picos secundários no início da tarde (14:00hs) e mínimas entre 09:00hs e 13:00hs. No inverno às máximas se concentram à tarde (15:00hs e 16:00hs) e mínimas (03:00hs e 04:00hs). Na primavera esses eventos são comuns no decorrer da tarde e parte da noite (14:00hs, 16:00hs e 20:00hs), e são menos constantes entre 10:00hs e 12:00hs. Na estação de verão as chuvas se concentram entre 01:00h e 07:00hs, com pico máximo as 04:00hs e mínima (12:00hs). Notou-se ainda que no período chuvoso foram registradas máximas (06:00hs e 07:00hs), e mínimas (10:00hs e 12:00hs). No período seco as chuvas predominam (06:00hs e 08:00hs) e mínimas (09:00hs, 12:00hs e 16:00hs). A intensidade das chuvas entre as estações do ano é, na maioria, classificada como fraca, seguido por eventos de categoria moderada e forte. Verificou-se que eventos com intensidade muito forte ocorreram apenas durante a estação da primavera. Por fim, a precipitação demonstrou ser mais comum durante a manhã no outono e verão e mais frequentes no período da tarde na primavera e inverno.
Variações na temperatura e no albedo da superfície estão fortemente influenciadas pelo tipo de cobertura da superfície, que implica em alteração na quantidade e distribuição de energia disponível. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição espaço-temporal da temperatura e do albedo da superfície estimados por sensoriamento remoto em diferentes tipos de cobertura vegetal no sudoeste da Amazônia. Foram utilizadas imagens do Thematic Mapper (TM) Landsat 5 para calcular a temperatura e o albedo da superfície em etapas intermediárias do SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land). Observou-se que os menores valores do albedo da superfície ocorreram em áreas de floresta e campo sujo, enquanto os maiores ocorreram em áreas de campo limpo e urbana. As temperaturas da superfície nas mesmas áreas apresentaram variação similar ao albedo da superfície, com menores valores em áreas de florestas e campos sujos, e maiores em áreas de campo limpo e urbana. O albedo da superfície nas áreas de campo e urbana foram em média 17 e 60%, e a temperatura da superfície foi em média 15 e 22%, respectivamente, maiores que nas florestas.
RESUMO Manguezais são ecossistemas peculiares encontrados nas regiões tropicais. A degradação dosposicionados a uma altura de dois metros em relação ao solo. Observou-se que o albedo sobre a floresta de mangue, em geral, é maior em média, 5 pontos percentuais superior em relação à outras florestas tropicais, como por exemplo, a Amazônia. Internamente notou-se que o mesmo não ultrapassou os 13% e seu valor máximo ocorre no horário de menor albedo da copa ≈ 20%, evidenciando a influência da maré. Já na área degradada, o albedo médio foi de 35%, o que implica em uma elevação aproximada de 49% quando substituída a cobertura de floresta natural. Palavras chave: Mangue, Albedo, Radiação Solar. ABSTRACT: IMPACT OF MANGROVE DEFORESTATION ON THE SURFACE ALBEDOMangroves are peculiar ecosystem and it is found at tropical regions. The degradation of mangroves changes the surface radiation balance, consequently, the albedo. To evaluate and compare albedo data two micrometeorological steal towers was installed in the Marechal Deodoro city, Alagoas, Brazil from October 2004 to October 2005. On the native mangrove tower (9 o 42' 18"S; 35 o 48' 32" W) two pyranometers were fixed above the canopy to collected incident and reflected solar radiation, and in October 2005, a third pyranometer was installed inside of the mangrove area. On the deforested area (9° 36' 38'' S; 35° 46' 03'' W) radiation sensors were installed at a higher 2m above the surface. The results had shown that in average the albedo above mangrove forest is 5% higher than over others kind of tropical forest, as an example, Amazonian rain forest. The maximum registered internal albedo was 13% and it was reached when canopy albedo was at lowest ≈ 20%, evidencing the tilde influence. Moreover, at the deforested area albedo was, in average 35%, which implies an increase of 49 % when the natural area is deforested.
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