Resumo O artigo discute o trabalho de Adriana Geisler sobre a educação politécnica focando as questões referidas à emergência da subjetividade. Defendendo a perspectiva que concebe o processo de subjetivação como indissociável da inserção social, critica o conceito de indivíduo, propondo sua substituição pelo conceito de singularidade do sujeito. Utilizando as ferramentas teóricas elaboradas pela teoria psicanalítica, o artigo mostra os limites do pensamento de Freud nas questões vinculadas à concepção do indiví-duo e de suas relações com a sociedade, expondo sumariamente a elaboração de D. Winnicott que, neste ponto, procede a uma revisão radical da teoria freudiana. Palavras-chave indivíduo, singularidade, paradigma, ambiente.A cidAdAniA como pertencimento: umA reflexão A pArtir dA psicAnálise CiTizEnShip aS bElonging: a rEflECTion from pSyChoanalySiS Carlos Alberto Plastino 1Abstract The article discusses the work of Adriana Geisler on polytechnic education focusing the questions referred to the emergency of subjective. Defending the perspective that conceives the process of subjectivation as undissociable from the social insertion, she criticizes the concept of the individual, proposing its replacement by the concept of the uniqueness of the subject. Using the theoretical tools elaborated by the psychoanalytic theory, the article shows the limits of Freud's thought on the questions linked to the conception of the individual and his relations with society, concisely exposing the elaboration of D. Winnicott that, in this point, proceeds to a radical review of the Freudian theory.
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O artigo discute inicialmente as concepções centrais do neoliberalismo e da multifacética crise de civilização, decorrentes da unilateralidade da perspectiva iluminista. Afirmando a necessidade de recuperar a perspectiva crítica, insere a consideração das políticas econômicas neoliberais e de suas conseqüências políticas, sociais e culturais na perspectiva da crise da modernidade. Considera a seguir as características centrais da cosmologia moderna, salientando o papel central do racionalismo, nas suas vertentes ontológica e gnosiológica. Apoiando-se nas contribuições da ciência contemporânea (em especial da física quântica) e da psicanálise, assinala o caminho seguido pela crítica daquelas concepções, orientadas no sentido de relativizar o determinismo, abrindo espaço para a consideração da criação e da emergência do radicalmente novo na história
O artigo discute a leitura da obra freudiana realizada por Marcuse, assinalando que a interpretação desse autor reduz a significação dos conceitos freudianos de princípio de prazer e princípio de realidade no contexto de uma compreensão caracterizada pela centralidade do trabalho na produção das subjetividades. Na perspectiva de Marcuse, essa leitura reducionista ignora a significação da virada teórica empreendida por Freud desde 1920, produzindo, assim, uma segunda redução dos conceitos freudianos, na medida em que a segunda teoria pulsional é interpretada ao contexto dos conceitos "princípio de prazer" e "princípio de realidade". Como conseqüência desse duplo reducionismo - diferentemente de Freud - Marcuse desconsidera a significação da lei na construção da democracia.
O artigo discute inicialmente as concepções centrais do neoliberalismo e da multifacética crise de civilização, decorrentes da unilateralidade da perspectiva iluminista. Afirmando a necessidade de recuperar a perspectiva crítica, insere a consideração das políticas econômicas neoliberais e de suas conseqüências políticas, sociais e culturais na perspectiva da crise da modernidade. Considera a seguir as características centrais da cosmologia moderna, salientando o papel central do racionalismo, nas suas vertentes ontológica e gnosiológica. Apoiando-se nas contribuições da ciência contemporânea (em especial da física quântica) e da psicanálise, assinala o caminho seguido pela crítica daquelas concepções, orientadas no sentido de relativizar o determinismo, abrindo espaço para a consideração da criação e da emergência do radicalmente novo na história.
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