Venho através desta encaminhar comentário referente ao tema "Interação dos Glicoalcalóides Solanáceos com Drogas Utilizadas em Anestesia" publicado na Rev Bras Anestesiol, 2002;52:382, de autoria da Dra. Eugesse Cremonesi. O tema realmente desperta interesse em uma área não muito estudada pelos anestesiologistas mas que apresenta um grande potencial de interações com a nossa prática 1 . O referido estudo foi realizado em coelhos com testes in vitro e in vivo, com redução dos níveis de butirilcolinesterase e prolongamento da duração do bloqueio neuromuscular com mivacúrio, artigo publicado recentemente na íntegra no mesmo periódico
Interaction of Solanaceous Glycoalkaloids with Anesthetic DrugsMr. Editor, This is to forward a comment on the subject "Interaction of Solanaceous Glycoalkaloids with Anesthetic Drugs", published in the Brazilian Journal of Anesthesiology, 2002;52:382, by Dra. Eugesse Cremonesi. In fact, the subject raises interest in an area not thoroughly studied by anesthesiologists, but with a major interaction potential in our practice 1 . The above-mentioned study was performed in rabbits with in vitro and in vivo tests, with decreased butyrilcholinesterase levels and prolonged neuromuscular block with mivacurium, article recently published in the same journal
Meningite após Técnica Combinada para Analgesia de Parto. Relato de CasoSenhor Editor, Considerando-se a importância dos autores, é oportuna a publicação "Meningite após Técnica Combinada para Analgesia de Parto. Relato de Caso", devido à generalização, com o risco de banalização desta técnica no nosso país, com o que não concordamos, inclusive recebendo o rótulo de técnica de analgesia mais próxima da ideal e colocando-se publicamente a peridural contínua segmentar com emprego de anestésico local associado a drogas opióides como técnica ultrapassada de analgesia para o trabalho de parto. Consideramos "fantástico" o imediato alívio das dores provocadas pelas contrações uterinas após a injeção subaracnóidea das drogas opióides, seguida de excelente analgesia sem a ocorrência de bloqueio motor. Contudo por vários motivos não elegemos neste departamento a técnica combinada como 1ª opção para analgesia da 1ª fase do trabalho parto, visto que indicamos a peridural contínua segmentar com anestésico local associado aos opióides [1][2][3] , tendo sido realizadas 56.925 analgesias desde 1.965, sem a ocorrência de nenhum caso de meningite. A literatura sugere que a técnica combinada proporciona analgesia efetiva mas é insuficiente para avaliar a eficácia analgésica quando comparada à peridural com anestésico local 4 e que a incidência de operações cesarianas e de partos instrumentais são semelhantes 5 . Prurido intenso 5 , hipotensão arterial e bradicardia fetal 6,7 , depressão respiratória 8 , altos níveis de bloqueio sensitivo atingindo até a região facial 9 , são complicações e/ou efeitos colaterais descritos recentemente na literatura com o emprego da técnica combinada, embora potencialmente estas alterações possam ocorrer com a tradicion...