Tosetto AP, Simeão Júnior CA. Obesidade e sintomas de depressão, ansiedade e desesperança em mulheres sedentárias e não sedentárias. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 497-507. RESUMO:O objetivo deste estudo de campo foi verificar se existe relação entre obesidade e sintomas de depressão, ansiedade e desesperança em 40 mulheres, com idade média = 30,35 anos (± 8,60), divididas em dois grupos: não sedentárias, caracterizadas por praticar atividade física pelo menos três vezes semanais e por três semanas consecutivas e sedentárias, caracterizadas por não praticar qualquer tipo de atividade física regular quando recrutadas. O método consistiu em: avaliações objetivas do humor, através dos Inventários Beck de Ansiedade (BAI), de Depressão (BDI) e de Desesperança (BHS) e Avaliação Física, incluindo massa corporal total, estatura, circunferências da cintura e do quadril e espessura de dobras cutâneas. Foram realizados cálculos do Índice de Massa Corpórea (IMC), da Razão Cintura-Quadril (RCQ) e da porcentagem de gordura corporal (%G) para avaliar presença e grau de obesidade. Resultados das análises de regressão para mínimos quadrados sustentaram as hipóteses iniciais quanto a existência da relação entre obesidade e sintomas psíquicos somente em mulheres sedentá-rias (BDI/RCQ, p=0,035, BDI/IMC, p=0,009, BDI/%G, p=0,019, BAI/IMC, p=0,009, BAI/%G, p=0,037, BHS/RCQ, p=0,025, BHS/IMC, p=0,041), já que a relação de dependência não pôde ser confirmada em mulheres não sedentárias (BDI/RCQ, p=0,750, BDI/IMC, p=0,141, BDI/%G, p=0,064, BAI/ RCQ, p=0,729, BAI/IMC, p=0,384, BAI/%G, p=0,246, BHS/RCQ, p=0,491, BHS/IMC, p=0,986, BHS/ %G, p=0,322) e que, quanto maior o nível de obesidade, maiores os níveis de sintomas psíqui-cos nos dois grupos. Essas observações parecem indicar que a prática de atividade física foi um fator de minimização da presença e intensidade de sintomas psíquicos em mulheres não sedentárias. Descritores
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