Objetivo: Descrever a atuação da equipe de um programa de residência multiprofissional em um centro de referência para reabilitação de pacientes com lesões neurológicas. Relato de experiência: Trata-se de experiência acerca de uma equipe multidisciplinar na construção do Projeto Terapêutico Singular (PTS) de pacientes internados, por meio da aplicação da Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez. Durante discussões em grupo era escolhido um paciente para ser o foco da equipe multidisciplinar. Em seguida eram desenvolvidas as cinco etapas do Arco, onde era identificada uma situação problema referente ao caso, elencava-se os pontos-chave e teorizava-se sobre os mesmos. Assim, eram discutidas possíveis soluções, culminando na tentativa de transformar a realidade, que se manifestava principal mente por meio de uma intervenção multidisciplinar à beira leito. Considerações finais: A atuação multidisciplinar durante a elaboração do PTS facilitou a execução das ações planejadas em conjunto com os pacientes, além de estimular a corresponsabilização e o protagonismo dos mesmos no processo de reabilitação. Assim, é necessário desenvolver mais estudos sobre o tema, no intuito de expandir essa forma de atuação.
Objetivo: Verificar se há relação entre o tipo e nível de lesão com a funcionalidade para atividades de vida diária e na qualidade de vida (QV) desses indivíduos nos primeiros meses de lesão. Métodos: Estudo transversal com 17 indivíduos internados no Hospital de Apoio de Brasília, divididos em grupos de acordo com o nível e tipo da lesão pela classificação ASIA, aplicada na admissão dos pacientes. A avaliação funcional foi coletada a partir da versão brasileira da Spinal Cord Independence Measure (SCIM III) e a QV, avaliada pela World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Resultados: Não houve relação significativa entre funcionalidade e QV, mas houve maior funcionalidade no grupo de paraplegia. Em relação ao WHOQOL-bref, apenas o domínio psicológico apresentou alteração, verificando maior QV nas lesões incompletas e nos tetraplégicos. Houve correlações negativas entre função e QV nas facetas do trabalho, vida sexual e moradia. Conclusão: Os indivíduos nos primeiros meses de lesão apresentam uma autopercepção limitada quanto à sua nova condição e estado de saúde.
Nas últimas décadas ocorreram diversas transformações no ambiente de trabalho que têm repercutido na saúde do trabalhador. O ambiente hospitalar, reconhecido como um ambiente infectocontagioso e insalubre, é também um local em que profissionais trabalham desenvolvendo atividades repetitivas, uso prolongado de um mesmo posicionamento, ritmo exaustivo de trabalho, inclusive com regime de plantões, carga horária elevada, turno noturno, sobrecarga de trabalho e outras condições de trabalho, que em médio e longo prazo podem causar diversos prejuízos funcionais. Nesse sentido, foi planejado e implementado um programa de exercícios físicos para saúde do trabalhador, com a supervisão de um profissional de educação física, direcionado aos funcionários do hospital, composto por avaliação física periódica para acompanhamento da composição corporal e exercícios Pilates e Circuito para melhoria da qualidade de vida no trabalho e realização de pesquisa científica no ambiente interdisciplinar. Esse artigo é um relato de experiência para divulgação da atuação do profissional de educação física em um hospital universitário.
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