Introdução: a posição supina predomina no contexto nacional de assistência ao parto vaginal, embora haja evidências científicas favoráveis à adoção de outras posições no período expulsivo, com vantagens para mãe e recém-nascido. Objetivo: desvelar a percepção de profissionais de saúde que trabalham em bloco obstétrico de Hospital Universitário acerca do parto em posição não supina. Métodos: estudo qualitativo, descritivo, realizado com trabalhadores desse setor. Foram entrevistados 10 profissionais das áreas médica ou de enfermagem. Dados coletados por entrevistas semiestruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo. Resultados: foram desveladas três categorias temáticas: reconhecendo vantagens e estímulos ao uso de posições não litotômicas; percebendo obstáculos à mudança de paradigmas na posição de parir; vivenciando o parto não litotômico na perspectiva do profissional. A análise dos dados revelou divergências entre o conhecimento e a prática, destacando-se a influência do modelo biomédico na rotina de assistência ao parto. Considerações finais: sugere-se a realização de educação permanente e sensibilização da equipe de assistência à parturiente além de seu empoderamento por meio de orientação pré-natal pertinente para a efetivação das boas práticas na atenção ao parto incluindo o uso de posições não supinas no período expulsivo.
Introdução: a posição supina predomina no contexto nacional de assistência ao parto vaginal, embora haja evidências científicas favoráveis à adoção de outras posições no período expulsivo, com vantagens para mãe e recém-nascido. Objetivo: desvelar a percepção de profissionais de saúde que trabalham em bloco obstétrico de Hospital Universitário acerca do parto em posição não supina. Métodos: estudo qualitativo, descritivo, realizado com trabalhadores desse setor. Foram entrevistados 10 profissionais das áreas médica ou de enfermagem. Dados coletados por entrevistas semiestruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo. Resultados: foram desveladas três categorias temáticas: reconhecendo vantagens e estímulos ao uso de posições não litotômicas; percebendo obstáculos à mudança de paradigmas na posição de parir; vivenciando o parto não litotômico na perspectiva do profissional. A análise dos dados revelou divergências entre o conhecimento e a prática, destacando-se a influência do modelo biomédico na rotina de assistência ao parto. Considerações finais: sugere-se a realização de educação permanente e sensibilização da equipe de assistência à parturiente além de seu empoderamento por meio de orientação pré-natal pertinente para a efetivação das boas práticas na atenção ao parto incluindo o uso de posições não supinas no período expulsivo.
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