Objetivo: Avaliar os resultados da estimulação precoce global em crianças prematuras durante visita domiciliar. Método: Pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-ação, realizada durante visita domiciliar em parceria com a Estratégia de Saúde da Família (ESF) de um bairro da periferia da cidade de Maceió, Alagoas. Foi realizada a avaliação e o acompanhamento de duas crianças, vinculadas à ESF. Os dados foram coletados a partir de entrevista semiestruturada e realização de exame físico, usando como base os marcos e gráficos disponibilizados pelo Ministério da Saúde e à luz do referencial teórico de Vigotski. Com base nos achados, foi realizado o planejamento de atividades que foram aplicadas em parceira com os genitores, no período de quatro semanas, sendo feita com o pesquisador uma vez por semana durante este período, e com reavaliação das crianças no último encontro. Resultados: Evidenciou-se que fatores como a idade materna e a renda foram fatores que influenciam negativamente o desenvolvimento infantil. Da mesma forma, que o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD) de prematuros na atenção básica não ocorre de forma satisfatória, sendo priorizadas as consultas em ambiente hospitalar. A estimulação global precoce contribuiu de forma positiva para as crianças do estudo, mas quando realizada no cotidiano da família. Conclusão: Ressalta-se a importância de profissional enfermeiro não só na vigilância ao CD, mas também como atuante na realização da estimulação precoce. Como limitação, o estudo trouxe um número pequeno de crianças avaliadas, e por isso, sugere-se a realização de pesquisas com um número ampliado para uma avaliação mais fidedigna.
Objetivo: compreender a vivência da família no cuidado de crianças com doença crônica e as interfaces com a rede de atenção à saúde. Método: Estudo descritivo, qualitativo realizado em clínica pediátrica de hospital escola federal de Alagoas, após aprovação pelo comitê de ética. Os participantes foram familiares acompanhantes de crianças com doença crônica no processo de hospitalização. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro de 2019 a março de 2020, mediante uso de formulário, entrevista, diários de campos e uso do prontuário. Para análise das informações utilizou-se a técnica de análise temática. Resultados: Foram apresentadas em temáticas emergentes das falas sendo a vivência marcada pela descoberta do diagnóstico, contexto socioeconômico da família, rede de apoio à família e profissional, aspectos clínicos da criança, complicações e processo de hospitalização. Conclusão: A família depara-se com lacunas relacionadas à integralidade em saúde, a continuidade do cuidado, ao sistema de referência e contra referência no Sistema Único de Saúde, a ineficiência nos processos de comunicação entre família-criança-profissionais e aponta a limitação de serviços e profissionais especializados para a assistência eficaz.Descritores: Enfermagem Pediátrica; Doença Crônica; Integralidade em Saúde; Família.
<p><strong>Resumo: Objetivo: </strong>Relatar experiência da produção e divulgação de tecnologia em forma de cartilha educativa para informar e orientar sobre cuidados a serem tomados com as crianças frente a pandemia da COVID-19. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência que busca relatar a construção de uma cartilha digital, online e gratuita contendo informações sobre cuidados a serem tomados com crianças e lactentes na prevenção ao coronavírus. A construção foi realizada por estudantes de enfermagem, em Maio de 2020. <strong>Resultados: </strong>A construção da cartilha possibilitou a integração entre pesquisadoras, educadores e comunidade. O produto foi amplamente divulgado e houve retorno positivo das orientações passadas de forma lúdica, fidedignas e acessíveis. <strong>Conclusão:</strong> A experiência oportunizou a integração das pesquisadoras à comunidade e, por ter surgido de uma necessidade da própria comunidade, amplia-se o vínculo extramuros da Universidade, fator imprescindível para a atuação junto à população.</p>
A promoção da Cultura de Paz é um dos componentes essenciais à saúde da criança e sua abordagem para a educação infantil. A partir de desafios sociais observados em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitárias, surgiu o objetivo de conhecer a percepção de educadores sobre estratégias de cultura de paz na educação infantil. Estudo do tipo qualitativo, realizado em um Centro Municipal de Educação Infantil, em área de vulnerabilidade social do município de Maceió-AL, no período de dezembro de 2019 a março de 2020, com nove profissionais da educação infantil, por meio das tecnologias de Grupos Focais para avaliação dos aspectos relacionados à Cultura de Paz. A partir dos encontros, evidenciou-se que as falas convergiram para três categorias: o conceito da cultura de paz, o trabalho com a cultura de paz na escola e a construção de estratégias de cultura de paz. A escassez de estudos e a dificuldade de compreensão sobre o tema, assim como a importância de integrar educação e a promoção da cultura de paz, foram aspectos que resultaram na sugestão de construção de um jogo de tabuleiro para subsidiar a resolução de conflitos de forma não violenta. O estudo apontou contribuições para a promoção da Cultura de Paz e estratégias lúdicas para o contexto da Educação Infantil, bem como a necessidade de outras pesquisas para exploração da temática.
Objetivo: Relatar a experiência de discentes na realização de uma pesquisa de iniciação científica, bem como sua remodelação e adaptação frente à pandemia do COVID-19. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, realizado em agosto de 2021, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Universidade Federal de Alagoas. Resultados: O “fazer ciência” no cenário brasileiro tem sido cada vez mais difícil, tanto em decorrência da situação sanitária atual quanto da falta de investimento em políticas públicas para a pesquisa e isto impossibilitou a realização de atividades de pesquisas presenciais. Dessa forma, foi necessário trocar o método, sendo realizada uma revisão que contemplou o processo histórico da institucionalização na infância e o desenvolvimento dessas crianças. Conclusões: Mesmo diante dos desafios, é fundamental a realização de pesquisas científicas, para o avanço da ciência e da democratização do conhecimento à toda a sociedade.
Objetivo: analisar o impacto da Estratégia Rede Cegonha em Alagoas sobre os nascimentos no período de 2011 a 2018. Método: estudo ecológico, de série temporal, com dados secundários oriundos do DATASUS. Os dados foram processados pelos softwares Statistical Package for the Social Sciences. Foram adotadas como variáveis o coeficiente de mortalidade entre os anos de 2011 a 2018, a relação entre a quantidade total de óbitos por causas evitáveis, através de regressão múltipla (p<0,05). Resultados: as taxas apresentaram oscilações, entretanto a rede cegonha potencializou a melhora nos indicadores de morbimortalidade. Observa-se que a maioria dos óbitos fetais poderiam ser evitados por meio de ações de redução das desigualdades sociais, mais consultas de pré-natal de alta qualidade e de melhora na qualidade da atenção obstétrica voltadas à mulher e recém-nascido. Conclusão: evidenciou-se, através da análise dos indicadores, que existe a necessidade de melhoria na atenção à saúde materno-infantil em Alagoas.
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