http://dx.doi.org/10.5007/1984-8420.2016v17n1p64Desde, pelo menos, o século XIX, o uso do clítico acusativo de terceira pessoa (o, a) em português brasileiro cedeu espaço para duas estratégias: (a) o uso do pronome tônico ele, ela ou (b) o uso do chamado objeto direto nulo. Partindo da hipótese básica de Creus & Menuzzi (2004) sobre o traço semântico do referente ter papel central para o condicionamento da retomada anafórica com pronome ou com objeto nulo, defendemos a ideia de que existe uma estratégia não marcada e outra marcada em se tratando da retomada anafórica para objetos diretos em 3ª pessoa. Através de reanálises de testes propostos por Creus & Menuzzi e aplicações de novos testes, procuramos mostrar que a estratégia marcada é a utilização de um pronome e a estratégia não marcada, o uso de categoria vazia na posição de objeto, sendo o traço semântico do referente a ser retomado relevante para cada opção.
O presente estudo objetivou investigar as contribuições das tecnologias digitais para a educação para a cidadania global. Há um entendimento de que essa cidadania diz respeito a um pertencimento a uma comunidade mais ampla, à humanidade como um todo. Além de competências, habilidades e conhecimentos cognitivos, surge a necessidade de uma educação que contribua para a resolução de desafios globais, que promova o respeito mútuo. Nesse sentido, evidencia-se que as tecnologias digitais se fazem presente em nossas vidas e o uso das mesmas pode vir a contribuir significativamente no contexto educacional, de modo a facilitar e qualificar o processo de ensino e de aprendizagem, fomentando o desenvolvimento da educação para a cidadania global. Esta investigação se caracteriza como uma pesquisa qualitativa, para a coleta de dados, utilizou-se um questionário online, sendo que a análise dos dados está apoiada nos princípios da análise textual discursiva. Com este estudo, foi possível constatar que é importante que os docentes encontrem formas de integrar as tecnologias aos procedimentos metodológicos adequados para que os estudantes sintam-se motivados, tenham mais iniciativa, explorem novas possibilidades, oportunizando-os a construir os seus conhecimentos ao longo do processo educativo. Percebemos que, embora, em alguns casos, os participantes da pesquisa não afirmem que a tecnologia pode contribuir para o desenvolvimento da educação para cidadania global, em suas experiências foi possível evidenciar a presença de aspectos relacionados à promoção do pensamento crítico, da formação de valores, do diálogo, características estas preconizadas pela Pedagogia da Educação para Cidadania Global.
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