O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do carvão vegetal, utilizado para cocção de alimentos comercializado na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. A seleção das marcas foi aleatória, finalizando ao verificar a repetição em diferentes estabelecimentos. Todos os produtos foram obtidos em embalagens de 3 kg, quantidade suficiente para as análises subsequentes. Foram avaliadas sete marcas de carvão vegetal, das quais foram determinadas as propriedades físicas: classificação granulométrica, densidade a granel, densidade relativa aparente, umidade; e análise imediata e poder calorífico superior e útil. Cerca de 70% das peças de carvão das marcas analisadas ficaram entre as granulometrias de 50 e 31,5 mm, a densidade aparente ficou acima de 380 kg.cm-3. A umidade variou de 4 a 10% e o carbono fixo de 57 a 85%. O poder calorífico superior apresentou correlação com o carbono fixo, variando de 6104 a 7527 kcal.kg-1 , e o poder calorífico útil variou de 5784 a 7098 kcal.kg-1 , em razão das diferentes umidades verificadas. O carvão vegetal analisado apresentou indicativos regulares para uso na cocção de alimentos.
RESUMO Não há um consenso entre as indústrias produtoras de carvão sobre qual tipo de madeira é mais adequada, ou seja, se é desejável maior proporção de cerne ou de alburno. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades da madeira de cerne e alburno de dois clones (I e II) de Eucalyptus camaldulensis, destinados à produção de carvão vegetal. A densidade básica, caracterização anatômica das fibras, composição química, teor de cinzas e poder calorífico da madeira foram avaliados. Para os dois clones avaliados, as porcentagens de cerne diminuíram no sentido base-topo da árvore enquanto as porcentagens de alburno aumentam, sendo que o clone I tinha maiores porcentagens de cerne. A madeira de alburno apresentou maiores valores médios para densidade básica, fração parede, largura e espessura da parede das fibras. Já a região do cerne destacou-se com maiores valores médios de diâmetro do lume das fibras e teores de lignina e extrativos. Para cinzas e poder calorífico, os valores foram semelhantes para os tratamentos, 0,14% e 4649,0 kcal/kg, respectivamente. Conclui-se que o clone II é o indicado para a produção de carvão. Palavras-chave: carbonização; qualidade da madeira; densidade.
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