Introdução: A Síndrome de Burnout é um distúrbio psiquiátrico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental, com íntima associação à atividade profissional. As Unidades de Terapia Intensiva encontram-se dentro do contexto de risco à saúde ocupacional, por se tratarem de ambientes fechados, possuírem rotinas de trabalho exigentes e desgastantes, que envolvem rotineiramente questões éticas e tomada de decisões difíceis, além do permanente convívio com o sofrimento e morte. Esses fatores abrem portas para patologias ligadas ao estresse, passando a haver uma preocupação com a qualidade de vida dos profissionais que atuam nessas unidades. Objetivo: Avaliar a presença de aspectos relacionados a Síndrome de Burnout em fisioterapeutas intensivistas de Vitória da Conquista-BA e correlacionar com sua qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, teve como amostra 25 profissionais, composta por Fisioterapeutas atuantes nas Unidades de Terapia Intensiva adulto de Vitória da Conquista- BA. Foi utilizado dois questionários autoaplicáveis para avaliar a presença de aspectos relacionados à Síndrome de Burnout e a Qualidade de Vida. Resultados: Observou-se a prevalência de Burnout em apenas um profissional dos que participaram do estudo (4%) e outros quatro apresentaram alto risco de desenvolvê-la (16%). Observou-se também que a maioria dos fisioterapeutas estão com a qualidade de vida boa na maior parte dos domínios do WOQOL-bref. Ao correlacionar os aspectos da Síndrome de Burnout com a Qualidade de Vida pôde-se observar uma correlação negativa estatisticamente significativa a 1% entre a Qualidade de Vida no domínio físico e a despersonalização (r=-0,53). Notou-se também ao nível de 10%, correlações positivas entre o domínio físico e realização profissional (r=0,39), e que há correlação negativa entre o domínio psicológico e despersonalização (r=-0,34), para este mesmo nível de significância. Conclusão: Embora os fisioterapeutas que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva estejam expostos a fatores de risco, não foi observado elevados níveis de Burnout. Destaca-se também, que uma parcela de profissionais apresentou alto risco de desenvolvê-la, constituindo-se como alerta, já que, se não forem implementadas medidas preventivas, estes profissionais poderão vir a desenvolver a síndrome.
Objetivo: Avaliar o desempenho motor de idosos participantes de grupos de convivência. Método: Pesquisa analítica com delineamento transversal e abordagem quantitativa realizada em um grupo de convivência de idosos, no município de Vitória da Conquista/BA. Resultados: Verificou-se no presente estudo que houve uma maior frequência do sexo feminino (92,7%), idade ≥68 anos (53,7%) e viúvos (37,8%). Quanto às condições de saúde constatou-se uma maior distribuição de idosos que apresentavam doenças (80,5%), sentiam dor (63,4%), consideravam-se com boa saúde (35,4%). Na avaliação do desempenho motor observou-se uma maior predominância de idosos com limitação na atividade agachar e pegar um lápis no chão (85,4%), sem limitação na atividade sentar e levantar (92,7%), sem limitação no teste de caminhada (96,3%), sem limitação na força de preensão manual (79,3%) e sem limitação na atividade de equilíbrio (81,7%). Conclusão: Constatou-se que os idosos avaliados apresentaram limitação no desempenho motor apenas na atividade de atividade agachar e pegar um lápis no chão.
O presente estudo tem por objetivo identificar a relação entre força muscular respiratória e faixa etá- ria em idosos participantes de grupos de convivência. Trata-se de uma pesquisa do tipo analítica. A amostra do estudo foi composta por 31idosos, com 60 anos ou mais e de ambos os sexos. Foram avaliados dados sóciodemográficos, problemas de saúde, PImáx e PEmáx (avaliados de acordo com os Testes de Função Pulmonar). Resultados: Constatou-se, sexo feminino (67,7%), solteiro (a) (64,5%), com faixa etária ≤ 74 anos (64,5%) e problemas de saúde (90,3%). Segundo a capacidade respiratória, os valores médios da PImáx foi de 55,6 (± 21,0) cmH2 0 e de PEmáx foi de 71,3 (± 22,0) cmH2 0 Conclusão: os achados no presente estudo, revelam que a faixa etária está diretamente relacionada à redução da força muscular, Pimáx e PEmáx, tanto em homens, como em mulheres.
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