A lesão por pressão é definida como qualquer ferida por uma pressão não aliviada, cisalhamento ou fricção que podem resultar em morte tecidual, localizando-se frequentemente na região das proeminências ósseas, podendo provocar inúmeras complicações e agravar o estado clínico do indivíduo. O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil epidemiológico, clínico e nutricional de pacientes com lesão por pressão. Estudo de série de casos, prospectivo, realizado em hospital público de Campo Grande/MS na enfermaria da Clínica Médica e no Centro de Terapia Intensiva. Coletaram-se dados dos prontuários, sendo: sexo, idade, raça, medicamentos, unidade de internação, tempo de internação. A avaliação do estado nutricional foi realizada aplicando a Avaliação Subjetiva Global. A avaliação da presença de lesão por pressão foi feita por um enfermeiro e, para categorizar o estágio, foi utilizada a escala da National Pressure Ulcer Advisory Panel. Utilizou-se o programa SPSS, considerando 5% de significância. Participaram 20 indivíduos, sendo 55% do sexo masculino e 45% feminino, predominantemente de raça branca, 50% adultos e 50% idosos. Observou-se que a maioria estava acamada (80%), sugerindo um risco aumentado de prejuízo ao estado nutricional. A especialidade mais recorrente foi a pneumologia (20%). Em 50% dos indivíduos encontrou-se lesões em diversas regiões, sendo a sacral mais prevalente, e o grau II, o estágio da lesão mais encontrado, principalmente em idosos (60%). A maior prevalência medicamentosa foi de antibióticos 90% (n=18) e antiulcerosos 80% (n=16). A maioria dos indivíduos apresentou o diagnóstico de bem nutrido 80% (n=16), sendo 20% (n=4) desnutridos leve/moderado. O estudo identificou um perfil com predominância de indivíduos do sexo masculino, brancos e acamados, desenvolvendo lesão por pressão no hospital avaliado. O estado nutricional é imprescindível para o tratamento ou profilaxia das lesões, sendo fortemente associado a um bom prognóstico quando o indivíduo se encontra bem nutrido
Visto que a maioria da população não consome a quantidade diária adequada de fibras, diversos produtos, como os biscoitos, poderiam ser utilizados para melhorar o aporte nutricional da população em geral, através da adição de novos ingredientes. Diante disso, o objetivo desse estudo foi elaborar biscoitos com adição de farinha de bagaço de maçã e verificar sua aceitabilidade sensorial e composição química teórica. Foram elaborados três tipos de biscoitos, sendo um padrão (F1 - 0%) e os demais contendo 8,5% (F2) e 14,2% (F3) de farinha de bagaço de maçã. Não houve diferença estatística nos atributos avaliados de aparência, aroma, sabor e cor para as três formulações. A adição de 8,5 e 14,2% de farinha de bagaço de maçã elevou os teores de cinzas, carboidratos, calorias e fibras, entretanto reduziram os conteúdos de proteínas e umidade. As amostras F2 e F3 apresentaram maiores teores de fibra alimentar (5,47 g e 7,80 g, respectivamente) que F1 (2,01 g). Sendo assim, a farinha de bagaço de maçã pode ser considerada um ingrediente em potencial para ser utilizada em biscoitos e similares, podendo ser oferecidos aos consumidores com ampla expectativa de aceitação no mercado.
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