O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação repercute no ensino médico, favorecido pelo perfil atual dos alunos, em sua grande maioria, nativos digitais. Considerando a reumatologia como uma especialidade complexa e de extrema importância na formação médica, o objetivo do presente estudo consiste em desenvolver e avaliar uma plataforma móvel, inédita em reumatologia, denominada ReumaChristus, visando facilitar o conhecimento e difundir a especialidade no meio acadêmico. Trata-se de um estudo transversal com delineamento descritivo e abordagem quantitativa do tipo analítica, havendo a participação de 71 acadêmicos de medicina, sendo a usabilidade avaliada por meio da Escala de Usabilidade de Sistema (SUS). Como resultado, foi visto que a plataforma apresentou escore SUS de 87,39, sendo evidenciado uma correlação de Spearman estatisticamente significativa (p<0,001), tanto no contexto de escores positivos quanto negativos do SUS. Dessa maneira, o desenvolvimento da plataforma móvel em reumatologia foi bem-sucedida, pois apresentou uma excelente usabilidade conforme a escala SUS, demonstrando características favoráveis para ser uma ferramenta voltada para o ensino na graduação em medicina, sendo mais específico, em reumatologia.
<p>Drogas lícitas, tais como fumo e álcool, quando consumo por mulheres durante a gestação, são considerados como potentes teratógenos, comprometendo assim o desenvolvimento normal de órgãos e/ou sistemas do feto. Objetivou-se no presente estudo, realizar um apanhado na literatura que exponha a relação de ocorrências de malformações congênitas em crianças nascidas de mães usuárias das drogas citadas. Para tanto foi realizado busca sistemática e integrativa nas bases de dados <em>PubMed</em> Central: PMC, <em>Science Direct</em> e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os termos utilizados para a busca em português foram “Álcool”, “Fumo” e “Tabaco” associadas à “Malformações Congênitas”; em inglês, “<em>Alcohol</em>”, “Tobacco”, “<em>Cigarette Smoke</em>” e “<em>Congenital Abnormalities</em>”<em>. </em><em>Foram selecionados 26 artigos que trataram do assunto. Destes, 08 faziam consumo das duas drogas, 17 faziam uso só de cigarros e 01 era consumidora só de álcool. Foi apontado defeitos congênitos tais como: cardíacos, cerebral, lábio leporino, respiratório, criptorquidia, psicomotor, hipodontia, membros, fissura oropalatina, distúrbios do tubo neural, microtia, pé torto, hérnia diafragmática. </em>Os achados favoreceram a associação direta entre as drogas lícitas, cigarro e álcool, com diversas malformações durante o desenvolvimento embrionário.</p>
<p><strong>Objetivos</strong>: o presente estudo teve por objetivo associar a idade materna aos fatores perinatais em parturientes de um hospital e maternidade da região norte do Ceará. <strong>Metodologia</strong>: trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, com análise documental. As variáveis analisadas foram aquelas que pudesse correlacionar os aspectos perinatais à idade da mãe: estado civil, tipo de parto,<br />número de consultas pré-natal, idade gestacional, índice de Apgar e peso do neonato. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética local (1.878.614). <strong>Resultados</strong>: a idade máxima registrada foi de 41 anos e a idade mínima de 15 anos. Predominou a faixa entre 21-35 (71,87%). A escolaridade predominou ensino médio com 53,12%. Em relação ao estado civil, àquelas com companheiro prevaleceram com 65,62%. O parto do tipo cesário esteve mais presente com 46,87% das mulheres na faixa de 21-35 anos. Em relação ao número de consultas prevaleceu a faixa de 21ª 35 anos com 7 ou mais consultas (59,37%). Sobre a idade gestacional, de 37 a 41 semanas foi prevalente (51,56%). Quando observado variáveis neonatais percebeu-se que os melhores índices de Apgar e peso ao nascer foram mais presentes em mães na faixa de 21 a 35 anos (65,62% e 51,56%, respectivamente). <strong>Conclusão</strong>: os dados encontrados são pertinentes a outros na literatura e chama a atenção presença de gestantes em idades consideradas fora do recomendado.</p>
Introduction: Mobile applications are considered relevant in the health area. As rheumatology is a complex and prevalent specialty in clinical practice, the development of tools that favor learning becomes necessary. Objective: To evaluate the impact of a mobile platform on learning, obtaining the degree of satisfaction with the teaching tool and the effects on different scenarios of educational practice, including performance evaluation regarding questions about the theoretical contents of the platform. Methods: Quantitative, descriptive study, carried out in Christus University Center, located in Fortaleza, Brazil. Questionnaires prepared by the authors were used to assess the impact on the different active methodologies used in the institution and the degree of student satisfaction regarding their use. The estimate of the students’ cognitive gain was measured through pre-test and post-test, using the multiple-choice format. Results: The questionnaires were applied to 71 students to assess the effects and satisfaction. A total of 90 students participated in the pre-test and 32 in the post-test phase. The platform showed a positive perception of learning for 83.1% of the students, with greater impact on lectures, although there was a greater impact on the simulation scenarios in the eighth semester. A good degree of satisfaction was observed in 94.4% of the answers, with improved performance in the tests, increasing from 43.7% to 63.3% (P < 0.001). Conclusions: The development and application of the mobile platform in rheumatology showed excellent results, with favorable effects on the teaching of the specialty, disclosing a good degree of satisfaction regarding its use and better performance on the questioning about the theoretical contents of the platform.
Objetivo: avaliar os sintomas de transtornos alimentares em estudantes do Curso de Medicina do Centro Universitário Christus. Métodos: o estudo foi realizado com acadêmicos do quarto semestre do curso de Medicina. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e antropométrico e os instrumentos Eating Atitudes Test (EAT-26); Binge Eating Scale (BES); e Sick Control One Stone Fat Food Questionnaire (SCOFF). Resultados: participaram do estudo 78 alunos, sendo 54 pessoas do sexo feminino (69,23%). A média de idade dos participantes foi de 22 (±4,7) anos, e o IMC médio foi de 24,33 (±4,11) kg/m2. Quanto ao SCOFF, 38,46% dos participantes apresentaram elevada probabilidade de transtorno alimentar, 14,10% apresentaram alto risco para desenvolverem transtornos alimentares segundo o EAT-26, e 12,82% apresentaram escores sugestivos de presença de compulsão alimentar moderada mediante o uso da BES. Conclusão: os transtornos alimentares e os comportamentos alimentares alterados foram identificados entre os acadêmicos de medicina. Assim, são necessárias intervenções de educação em saúde e de apoio psicológico para esta população, objetivando reduzir o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares
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