Aos meus pais Jacyana e Vane Galetti por sempre me desafiarem, pelo carinho e incentivo quando a saudade apertou e por terem me ensinado a ter prazer pelo conhecimento. A Tânia Mara de Almeida Campos pela orientação cuidadosa, atenção, sugestões construtivas e paciência na construção desta dissertação. A Célia Selem por aceitar participar da banca e antes disso, pela receptividade em Brasília, juntamente com a Anette Maia pela força, discussões construtivas, ideias e incentivos nessa empreitada. Sem vocês isso se tornaria mais pesado e difícil. A Lourdes Bandeira por aceitar participar da banca, pelas sugestões ricas na qualificação. Ao Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade de Brasília, professoras/es, secretárias/o atenciosas/o e colegas de mestrado, principalmente a Camilla Santana e Edi Alves pelo companheirismo. A Capes pelo auxílio financeiro. As ativistas da Coletiva Vadia de Campinas, São Paulo, pela disponibilidade de contribuírem para a pesquisa. A Patricia Lessa e Fagner Carniel professora/o querida/o da Universidade Estadual de Maringá, que ajudaram na construção do objeto, me acompanharam na construção da dissertação e por acreditarem em mim sempre. As/o amigas/o queridas/o da graduação Eduardo Almeida, Laís Bonifácio , Ana Laura, Bruno Cabarcas e Lucas Cardoso (in memorian), que me deram força e pelo carinho de sempre. As amigas Carolina Marra e Raquel Rizzi por me suportarem cotidianamente, pelas ideias, incentivos e carinho. As amigas Marjorie Chaves, Fernanda Maria Caldeira, Fernanda Paz, e ao amigo Samilo Takara pelas contribuições teóricas no decorrer desses anos e parcerias. RESUMO Esta dissertação buscou expor os resultados de uma pesquisa exploratória que partiu da relação entre corpo, ciberativismo, cidade e expressões de movimentos feministas, mais especificamente a Marcha das Vadias de Campinas, São Paulo. Seu objetivo central foi compreender, por intermédio da aproximação dessa marcha no interior paulista, como o feminismo contemporâneo vem se articulando, quais suas pautas de reivindicações e como se dá a relação de tais expressões com novas ferramentas de ativismo: as redes sociais. A Marcha das Vadias de Campinas é ora tratada e descrita como um fato social. É apresentada, em detalhes, a forma de organização e consolidação de um coletivo feminista na cidade, bem como é debatida a relação desse movimento com representações do Estado no local. No processo de apreensão sociológica desse movimento social, também se revela como fenômenos culturais e sociais atuais reeditam o corpo das mulheres, de antigas bandeiras feministas, reelaborando-o no modo de ser visto e instrumentalizado como prática política de contestação nas ruas e nos espaços virtuais do ciberativismo. Palavras-chave: Ciberativismo. Corpo. Feminismo. Marcha das Vadias de Campinas (SP).
O artigo analisa a agenda neoconservadora do governo Jair Bolsonaro a partir da proposta de redução da maioridade penal. A primeira seção discute o avanço do neoconservadorismo no país que tem como ápice a eleição de Bolsonaro em 2018. A segunda seção aborda a redução da maioridade penal como um importante elemento dessa agenda neoconservadora. A terceira avalia como o governo Bolsonaro tem lidado com a redução da maioridade penal. Por fim, a quarta seção observa o lugar do neoconservadorismo no governo federal a partir do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves. Conclui-se que um dos principais centros da agenda neoconservadora no governo Bolsonaro é o Ministério da Mulher.
Ao longo do curso do desenvolvimento sócio-histórico e acadêmico nacional, as intelectuais brasileiras produziram diversos trabalhos de interpretação do Brasil que, pela rotina de apagamentos e invisibilizações propiciadas e naturalizadas pela engenharia patriarcal, foram marginalizados na construção dos cânones do Pensamento Social. Este Dossiê “Mulheres intérpretes do Brasil” se propõe a discutir alguns desses modais que não lograram consagração na disputa da narrativa explicadora da nação de suas épocas, ponderando acerca de seus temas e recortes, de suas formas e estratégias, de suas singularidades, barreiras e potencialidades.
O tempo sócio-histórico mais recente empunhou, pela força da ação e protagonismo de alguns grupos, o debate sobre a diferença e sobre as desigualdades rotineiramente estruturadas a partir dela. Nesse mesmo movimento, impôs também ao campo intelectual pensar-se criticamente, reflexionando sobre o lugar da diferença e sobre desigualdades reiteradas e naturalizadas internamente. Assim, se os arranjos de poder que organizam a vida social ampla a partir da normalização de formas de pensamento, como o patriarcalismo e o racismo, foram também acriticamente fluentes por muito tempo na organização da arena intelectual, em ambos os casos tais arranjos organizados não se fizeram isentos de disputas e tensionamentos. Ascende, então, no meio intelectual, pari passu ao enfrentamento promovido por grupos negros e feministas, a necessidade de pensar a diferença no espaço da produção acadêmica. Ao passo em que a ampla maioria dos livros que inventariam as “grandes obras” de interpretação nacional, os “grandes ensaios” elucidadores do Brasil, elencam quase que exclusivamente figuras masculinas, impõe-se indagar: onde estavam as intelectuais brasileiras, cuja massiva presença nas cadeiras das ciências humanas sempre foi marcante no século XX? Do que se ocupavam? Elas não produziram “interpretações nacionais” ou essa ausência no elenco rotineiro de intérpretes do Brasil expressa um apagamento ou um sublugar atribuído a suas produções e suas formas de explicar? Afinal, quais os lugares e possibilidades de alcançarmos a interpretação nacional produzida por mulheres? Tais problematizações são aprofundadas nesta entrevista com a professora Mariana Miggiolaro Chaguri (IFCH/UNICAMP).
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