Disfunções temporomandibulares (DTMs) são doenças que envolvem a articulação temporomandibular, músculos mastigatórios e estruturas associadas, tendo como um de seus principais sintomas a dor e podendo estar associadas a comorbidades. Todavia, a associação entre as DTMs e distúrbios gastrointestinais (DGIs) ainda é pouco estudada. DGIs podem ser classificados em orgânicos quando associados a uma causa anatômica ou dano tecidual, e funiconal quando não são evidentes achados patológicos, na ausência de uma causa anatômica, ou dano tecidual. Diante disso, esse estudo busca investigar, através de uma revisão de literatura, a possível associação entre DTM e DGIs de ordem estrutural ou funcional. Trata-se de uma busca bibliográfica nas bases de dados PubMed e SciELO em agosto de 2022, sem limitantes na busca no que se refere ao idioma e à data da publicação. Os descritores utilizados para a busca foram: “irritable bowel syndrome”; “gastroesophageal reflux disease”; “gastritis”; “Crohn's disease”; “constipation” e “temporomandibular disorders”. Um total de 53 artigos foram encontrados, e 18 desses incluídos. Com base na presente revisão, pode-se afirmar que existe uma potencial associação entre DTM e DGIs específicos a se dizer: síndrome do intestino irritável, doença do refluxo gastroesofágico e gastrite/úlcera péptica. Essa associação pode-se justificar por possíveis fatores mediadores comórbidos, a se destacar: somatização, ansiedade, depressão, catastrofização da dor e distúrbios do sono.
A osteonecrose dos maxilares relacionada ao uso de medicamentos (OMRM) é uma situação clínica, proveniente de efeitos secundários da terapêutica com alguns fármacos, como os bifosfonatos, os inibidores do RANK-L e alguns antiangiogênicos. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre OMRM. As pesquisas realizadas permitiram a seleção de 9 artigos, a partir de 759 artigos encontrados. Os resultados do presente estudo mostram que a doença subjacente mais comum foi o câncer de mama, a via de administração mais prevalente foi a intravenosa, extração dentária foi o principal procedimento odontológico desencadeador e a região mais acometida pela alteração foi a mandíbula. O atendimento pelo cirurgião-dentista é fundamental antes do início da terapia com os medicamentos estudados, principalmente, com o bifosfonatos.
O presente estudo tem como objetivo revisar na literatura a eficácia da laserterapia de baixa intensidade (LBI) como tratamento adjuvante no pós-operatório de exodontias de terceiros molares. Para isso, foi realizada revisão integrativa da literatura, estruturada em seis etapas distintas, previamente estabelecidas, mediante acesso virtual às bases de dados MEDLINE via PubMed e BVS. Após buscas bibliográficas, identificou-se um total de 40 publicações, das quais, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, dez artigos foram selecionados. Com base na literatura revisada, pode-se perceber que a LBI possui importantes ações terapêuticas eficazes no tratamento adjuvante para redução de morbidades pós exodontia de terceiros molares, dentre as quais destacam-se o potencial analgésico e a redução do edema local e trismo. Contudo, alguns estudos divergem quanto aos seus efeitos e este fato decorre, principalmente, quanto a falta de padronização ao protocolo clínico empregado na pesquisa. Nesse sentido, novos estudos devem ser realizados com o foco na padronização do protocolo de intervenção como parâmetro de irradiação, desenho de estudo, tempo e locais de aplicação da LBI, dessa forma permitindo assim conclusões mais objetivas para guiar a prática clínica.
Calcifying odontogenic cysts (COCs) are uncommon benign lesions arising from the odontogenic epithelium which are currently considered cysts. Histopathologically, it presents as an epithelial lining with ameloblastic characteristics, in addition to ghost cells with tendency to undergo calcifications. The objective of this study was to describe a case of a calcifying odontogenic cyst associated with odontoma, which was treated with a conservative two-step approach. A 29-year-old female presented with increased volume on the right side of the face with a lesion detected at the bottom of the buccal groove, extending from tooth 53 to 16. Radiographically, a wide, unilocular lesion was observed, involving tooth 13 that was impacted. Histopathological examination was consistent with COC associated with complex odontoma. No recurrence was seen at 6-month follow-up. The case addresses the importance of anatomopathological diagnosis of the lesion, since characterization of the cyst is fundamental to treatment
A cirurgia de extração de terceiros molares é uma das mais executadas por dentistas e cirurgiões buco-maxilo-faciais. São procedimentos que podem ser simples até um contexto que apresente um nível de complexidade maior, com necessidade de odontosecção e remoção de tecido ósseo, o que tende a promover mais dor, inflamação, edema e trismo. Nessa ótica, os corticosteroides são medicamentos que vem sendo amplamente utilizados para o controle de complicações pós-operatórias, sendo a injeção submucosa de Dexametasona uma alternativa promissora. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura. Foi estabelecido critérios de inclusão e exclusão, que selecionou um total de 31 estudos, tendo 54,8% (n = 17) a procedência do PUBMED, 32,2 % (n = 10) do SCOPUS e 12,9% (n = 4) do Google Acadêmico. Os estudos se distribuíram entre os anos de 2006 à 2021. Nos 31 estudos selecionado, 1817 pacientes foram avaliados. A cirurgia realizada e avaliada em 100% dos estudos (n=31) foi a exodontia de terceiros molares inferiores. Em 11 estudos, as injeções, em geral, obtiveram resultados mais significativos no alívio de dor e edema, porém, não houveram diferenças relevantes entre o nível de ação de uma para a outra. O estudo atual analisou que a aplicação submucosa de dexametasona pode ser considerada uma técnica efetiva e tem eficácia equiparada com a de outras formas de injeção, contudo com as vantagens de ser uma técnica como ação local mais rápida, de simples execução e menor de morbidade para o paciente.
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