RESUMO: Neste artigo, nosso objetivo será o de apresentar alguns elementos relativos à história da apropriação do mito de Narciso pela tradição médico-psiquiátrica, buscando assim traçar as origens do conceito psicanalítico de narcisismo. Desde um ponto de vista psicopatológico, o fenômeno narcísico, definido incialmente como uma forma particular de fetiche, começou a ser considerado um problema médico a partir do final século XIX. A apropriação psicanalítica desta noção se daria em 1905, com Freud, a partir da introdução do conceito de autoerotismo, sendo a primeira definição propriamente psicanalítica de narcisismo sugerida pelo psicanalista vienense Isidor Sadger, em 1908.
Resumo Levando em conta a inserção da psicanálise no contexto científico da segunda metade do século XIX, o objetivo deste artigo será discutir a noção de psicanálise aplicada sustentada por Freud e seus pares nos primeiros anos do movimento psicanalítico. Para tal serão consultados trabalhos considerados pelo movimento como aplicados, assim como algumas contribuições de caráter metodológico, todos publicados durante este período inicial da história da psicanálise. Cabe ressaltar que, neste artigo, será priorizado o estudo das fontes primárias ligadas ao debate em questão.
O texto aqui traduzido, originalmente escrito em língua alemã, foi publicado em 1913 na seção de Resenhas críticas [Referate und Kritiken] do Zentralblatt für Psychoanalyse und Psychotherapie. Nele, Reik comenta a conferência do psicanalista estadunidense James Jackson Putnam, publicada em 1912 com o título: Sobre a importância da formação e das perspectivas filosóficas para o desenvolvimento futuro do movimento psicanalítico. Trata-se da primeira versão brasileira do texto de Reik e, possivelmente, a sua primeira tradução publicada. Este trabalho dá sequência a uma série de traduções e publicações realizada por nós, daquilo que pode ser denominado o primeiro debate entre filosofia e psicanálise no interior do movimento psicanalítico. É o resultado parcial de uma pesquisa em andamento sobre as origens da relação entre filosofia e psicanálise
O presente artigo foi publicado por James Jackson Putnam em 1913, no Zentralblatt für Psychoanalyse und Psychotherapie, alguns meses após a publicação da resenha crítica de Reik sobre a conferência de Putnam intitulada Sobre a importância da formação e das perspectivas filosóficas para o desenvolvimento futuro do movimento psicanalítico. Para mais informações a respeito da conferência de Putnam, ver Freitas Pinto e Padovan (2019). Escrita originalmente em alemão, apresentamos aqui ao leitor a primeira versão brasileira da resposta de Putnam a Reik. Não temos notícia de outras traduções desse material para qualquer outro idioma. Trata-se, portanto, de um trabalho pioneiro, que encerra uma sequência de traduções e publicações realizadas por nós, dirigidas a textos que compõem o primeiro grande debate entre filosofia e psicanálise no interior do movimento psicanalítico. Nosso próximo passo é integrar o conjunto desses textos, aprofundando a reflexão sobre a sua importância histórica e filosófica, e ampliar o debate, apresentando outros autores que se debruçaram sobre o tema, no mesmo período, discussões acerca da relação entre psicanálise e filosofia.
La spécificité de l’intelligence humaine est aujourd’hui interrogée au regard des tentatives de la simuler en cybernétique, comme s’y engage notamment le projet d’une intelligence artificielle, autorisant la comparaison entre activité intellectuelle humaine et le travail fourni par la machine. Quelle compréhension de l’intelligence la psychanalyse peut-elle apporter pour nuancer ce « copié-collé » ? Cette compréhension se composerait à partir d’un premier lien établi entre la notion d’intelligence et la description des processus de pensée en psychanalyse, qui en constituent la « mécanique » consciente et inconsciente. Cette description s'articule à la conception d’une étiologie pulsionnelle de la pensée, liant d’emblée cognition et pulsion. Ainsi, les apprentissages et le développement de l'activité intellectuelle chez l'être humain sont notamment mus par la pulsion de savoir. Le travail intellectuel fourni par l'homme diffère ainsi de celui fourni par les machines, dépourvues de la question de la recherche du sens.
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