RESUMO Os processos de reconversão econômica observados nas metrópoles mundiais desde a última década do século passado têm sido frequentemente analisados tendo por referência o campo da ciência econômica, cuja ênfase recai sobre as consequências da desindustrialização, permanecendo com menor problematização os destinos do ambiente construído objetivado no espaço urbano durante a atividade industrial. Em São Paulo, vive-se um crescente processo de desconcentração industrial desde o início deste milênio, sendo a zona leste a que tem sofrido seu maior impacto. Tendo disponibilizado metragens significativas, instalou-se uma disputa em torno da requalificação desse patrimônio industrial, opondo de um lado capital imobiliário e de outro, nem sempre associados, moradores e edilidade pública, representada sobretudo nos órgãos de preservação. Abre-se, portanto, a partir desse conflito instalado, a possibilidade de propor uma análise do processo de reconversão econômica a partir da perspectiva orientada pelo campo de conhecimento do patrimônio cultural. Considerando as diretrizes internacionais para a preservação do patrimônio cultural, incluindo-se aí o papel social requerido dos museus, e do caráter multidimensional das experiências que se tornaram paradigmáticas da salvaguarda do patrimônio industrial, se evidencia o fato de que o simples tombamento e/ou manutenção física de imóveis fabris não são ações suficientes para que se cumpra a função social do patrimônio, inclusive da perspectiva do próprio trabalho como cultura viva e processo formador de identidades. É nesse sentido que, a partir da análise de antigas fábricas refuncionalizadas na zona leste de São Paulo, o texto busca problematizar as destinações de uso dos imóveis fabris.
Este ensaio aborda o Diário de Viagens como uma possibilidade de compartilhamento das experiências vivenciadas por jornalistas, turismólogos, estudiosos e demais viajantes. Por meio de uma linguagem simples e objetiva, apresenta-se o planejamento para a montagem do Diário de Viagens, desde a captação de informações, passando pela escrita até a publicação, especialmente pelas mídias digitais. Situações passíveis de registro, transformações na forma e no conteúdo registrado nos diários de viagem em diferentes momentos históricos, bem como a quem este tipo de escrita pode interessar, também são aspectos abordados. Um dos objetivos deste ensaio é demonstrar que o registro da memória se estabelece pelos processos de comunicação.
ResumoEste artigo discute a interface entre o esporte, o jornalismo e o turismo, tendo como objeto de estudo a Copa do Mundo da FIFA realizada no Brasil, em 2014. O megaevento esportivo influenciou diretamente o cotidiano da população, com conseqüências diretas à economia do país. Neste contexto, o legado dos investimentos ainda está sendo debatido não só em termos de infraestrutura, mas também na relação cultura, esporte e trabalho. Uma possibilidade de análise dessa questão é a parceria entre turismólogos e jornalistas, ao desenvolver, conjuntamente, setores relacionados ao lazer, como as atividades físicas e esportivas.Palavras-chave: Copa do Mundo; jornalismo; turismo.
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