Objective: investigating the prevalence of Burnout among nurses in hospitals of urgency and emergency in the State of Paraiba. Method: this is a descriptive, quantitative, cross-sectional study conducted in six hospitals specialized in urgency and emergency service in the state. The sample consisted of 110 nurses. It was used as instrument the Maslach Burnout Inventory. Data were analyzed with SPSS-Statistical Package for the Social Sciences version 18.0. Results: the results pointed to 65,3% of young people (20-30 years), 54,5% in situations of multiple employment, 49,1% with weekly working hours of 20-44 hours, 82,7% with prevalence of Burnout, being 59,1% in moderate level and 23,6% in severe level. Conclusion: it is concluded that the nurses showed significant levels of illness due to diuturnal contact with work stressors elements
O estudo teve por objetivo analisar dados da Secretaria de Saúde de Cajazeiras sobre a Coronavirus Disease-2019 (COVID-19), avaliando a sua prevalência e mortalidade. Através de uma pesquisa exploratória de caráter documental, realizamos uma análise sócio-histórica dos dados, tendo por referencial teórico: Achille Mbembe, Boaventura Sousa Santos, Lilia Schwarcz e Zygmunt Bauman, entre outros. Partimos de observações preliminares dos sites informativos de saúde sobre o avanço da doença entre populações de regiões periféricas. Isso foi verificado quando comparados os números de infectados e mortos nos bairros mais ricos das cidades não somente no Brasil, mas também em outros países. Quanto mais pobre a população, maior a porcentagem encontrada e a vulnerabilidade ao contágio e morte por infecções virais em pessoas negras. Apesar do número de contaminados da população feminina permanecer superior ao da masculina, observamos maior número de óbitos do sexo masculino prevalecendo acima de 60 anos. Essa constatação também ocorreu entre os autodeclarados pardos e nas populações de bairros periféricos. Concluímos que a disseminação da COVID-19 entre as camadas mais pobres da sociedade possui características que dialogam com questões históricas, políticas e sociais enraizadas ao passado colonial do Brasil, como: escravidão, exclusão, desigualdade e racismo.
Introdução: No ensino médico, o uso da simulação clínica enquanto estratégia pedagógica tem sido cada vez mais presente nos currículos. Entretanto, ainda há uma lacuna sobre o uso da estratégia no ensino de tópicos de Atenção Primária à Saúde. Ao reconhecer as atribuições do profissional médico nesse contexto, torna-se necessário, cada vez mais, a oferta de experiências clínicas simuladas. Objetivo: O estudo teve por objetivo construir e validar três cenários de simulação clínica em imunização para o ensino médico. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de construção e validação. Foram construídos e validados três cenários voltados à imunização na Atenção Primária à Saúde, a saber: imunização do adulto, da criança e da gestante. Todos os cenários foram elaborados com base em sete critérios: conhecimento prévio do aprendiz, objetivos de aprendizagem, fundamentação teórica, preparo do cenário, desenvolvimento do cenário, debriefing e avaliação. Participaram do estudo dezesseis profissionais de saúde. O Índice de Validação de Conteúdo (IVC) adotado foi de 0,80. Resultados: Os cenários obtiveram, em todos os itens, IVC entre 87,50% a 100%, julgados por médicos ou enfermeiros com experiência em simulação e titulação mínima de mestre na área da saúde. Conclusão: Os cenários poderão ser replicados tanto em pesquisas quanto no desenvolvimento de habilidades médicas em estudantes e profissionais. Desde que adaptados, esses cenários poderão, também, ser utilizados para o ensino em outros cursos e profissionais da área da saúde.
O estudo teve por objetivo analisar dados da Secretaria de Saúde de Cajazeiras sobre a Coronavirus Disease-2019 (COVID-19), avaliando a sua prevalência e mortalidade. Através de uma pesquisa exploratória de caráter documental, realizamos uma análise sócio-histórica dos dados, tendo por referencial teórico: Achille Mbembe, Boaventura Sousa Santos, Lilia Schwarcz e Zygmunt Bauman, entre outros. Partimos de observações preliminares dos sites informativos de saúde sobre o avanço da doença entre populações de regiões periféricas. Isso foi verificado quando comparados os números de infectados e mortos nos bairros mais ricos das cidades não somente no Brasil, mas também em outros países. Quanto mais pobre a população, maior a porcentagem encontrada e a vulnerabilidade ao contágio e morte por infecções virais em pessoas negras. Apesar do número de contaminados da população feminina permanecer superior ao da masculina, observamos maior número de óbitos do sexo masculino prevalecendo acima de 60 anos. Essa constatação também ocorreu entre os autodeclarados pardos e nas populações de bairros periféricos. Concluímos que a disseminação da COVID-19 entre as camadas mais pobres da sociedade possui características que dialogam com questões históricas, políticas e sociais enraizadas ao passado colonial do Brasil, como: escravidão, exclusão, desigualdade e racismo.
Objetivo: estimar a prevalência de burnout entre médicos de uma instituição hospitalar federal de ensino localizada no estado da Paraíba/Brasil. Método: estudo descritivo e observacional, do qual participaram 134 médicos, escolhidos aleatoriamente entre médicos-residentes, professores da ufpb e médicos servidores federais da instituição. foram utilizados três questionários: caracterização sócio-demográfica e profissional, mbi-hss e o itra. os dados foram submetidos à análise estatística com o auxílio do spss-18.0. Resultados: foi evidenciada uma prevalência da síndrome de 81,34% e as características predominantes dentre os pesquisados acometidos pelo burnout foram: adulto jovem, com filhos, sem companheiro, em início de carreira, trabalhando em várias instituições de saúde, com relação delicada com as chefias, em diversas atividades e com tarefas pouco definidas. Conclusão: concluiu-se que foi de alta prevalência o burnout no contexto de trabalho médico hospitalar, devendo ser alvo de políticas públicas para diminuir estressores oriundos desse tipo de trabalho.
Esse relato de experiência teve por objetivo descrever e refletir sobre o processo de implantação da simulação no Laboratório de Habilidades Clínicas e Simulação da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte (EMCM), bem como conjecturar sobre suas contribuições para a graduação de Medicina. No relato, foram resgatadas as vivências de estudantes e docentes da EMCM, descreve-se os cenários de prática, os recursos humanos, os simuladores, o público-alvo, as práticas simuladas, e as perspectivas para o futuro. Espera-se que a implantação do Laboratório de Habilidades Clínicas e Simulação possa fortalecer o processo de interiorização do ensino da Medicina e o compromisso da EMCM no cenário da Educação Médica, formando médicos com capacidade para transformar a realidade local, melhorando os indicadores de saúde e exercendo a profissão com destreza e dedicação.
O presente trabalho analisa possibilidades e desafios da Educação Popular (EP) como referencial para o trabalho médico no contexto da Residência de Medicina de Família e Comunidade. É um estudo do tipo compreensivo e interpretativo, realizado em João Pessoa, Paraíba, Brasil, com residentes do segundo ano da Residência de Medicina de Família e Comunidade, vinculada à Universidade Federal da Paraíba, por meio da metodologia de grupo de discussão. Os resultados evidenciaram potencialidades agregadas pela EP ao trabalho médico, como construção compartilhada de conhecimento, o trabalho integrado com agentes comunitários de saúde e com outros profissionais, bem como o estabelecimento dos grupos comunitários e das consultas médicas como espaços educativos. Emergiram obstáculos para a prática da EP como: pressão assistencial elevada e conflitos com modelos de gestão centrados preponderantemente na prestação de atendimento ambulatorial. Conclui-se que a EP é uma estratégia presente no cotidiano de trabalho dos residentes, mas sua implementação sofre dificuldades a serem superadas para real efetivação como ferramenta potencializadora do trabalho médico.
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