This study is exploratory research with a qualitative-quantitative approach and demonstrates the socioeconomic characteristics, educational aspects, difficulties and expectations of students who are 40 years old or older in the group of the Technical Course in Accommodation – PROEJA at IFPA - Campus Santarém. The research participants who met the criteria were selected from the enrollment list and later interviewed in person through a questionnaire containing 26 open and closed questions divided into two groups: I-Socioeconomic characterization, with 15 questions and II - Educational aspects, difficulties and expectations, containing 11 questions. The results include the totality of the interviewed population being female, married and separated, unemployed, considering their learning capacity as regular, and having as main difficulty during the classes, the understanding of the teachers' explanations.
por se sentirem em muitos casos culpados pelo abuso sofrido. A manutenção do segredo tem a função de manter o equilíbrio familiar (FLORENTINO, 2015; p.18). A não revelação muitas vezes advém de ameaças dos ofensores, gerando medo nas vítimas de sofrerem possíveis censuras, serem desacreditadas, medo da rejeição e das possíveis perdas dos vínculos familiares e sentimentos ambivalentes em relação ao autor do abuso.Efeitos emocionais severos são evidenciados quando a vítima é culpabilizada pelos pais e familiares, pelos fatos ocorridos (FURNISS,1993). Esses fatores contribuem para a perpetuação do abuso, vinculados em dinâmicas familiares abusivas, podendo ocasionar o que a literatura chama de multigeracionalidade, que é a continuação do abuso por meio de ciclos entre gerações, mudando apenas papeis e personagens (SANTOS E DELL' AGLIO, 2009). A importância do rompimento do silêncio por parte da vítima está na possibilidade da quebra do ciclo do abuso, interrompendo novos episódios de violação sexual. A vítima precisa sentir-se minimamente ampara, protegida, acolhida em sua dor física e emocional, pois, é a partir da revelação que se tornam possíveis a assistência psicossocial e legal as vítimas e familiares, e a prevenção da vitimização de outras crianças (BAÍA et al., 2013, p.18).Com relação à vítima, pode-se afirmar que o silenciamento diante de uma situação que lhe viola, oprime, envergonha e, muitas vezes, desumaniza, constitui uma reação natural à situação vivenciada, posto tratar-se de um "cidadão em condições especiais de desenvolvimento", submetido a uma relação assimétrica de poder (física e/ou psicológica) que, muitas vezes, se estende para além do controle e domínio da vítima propriamente dita (CUNHA; SILVA; GIOVANETTI, 2008, p. 283).Nota-se também que um dos motivos que levam a vítima (adolescente ou adulto), em manter o sigilo é a falta de credibilidade na justiça, pois, na grande maioria dos casos não se cumprem a lei, e a vítima se sente insegura, desprotegida e desamparada, o que acaba interferindo na sua decisão de seguir silenciadas. Esse fato pode levar a vítima a preferir guardar o segredo por muito tempo, quanto mais tardia é a revelação, maiores podem ser os danos psicossociais, ocasionando em consequências severas, drásticas, nocivas as vítimas, decorrente de um silêncio imposto e auto imposto na época do abuso, que podem resultar em impactos graves na vida adulta da vítima. Observa-se que o pacto de silêncio que se estabelece nos casos de abuso sexual contra crianças é um entrave para que este seja impedido e os agressores punidos. A falta de punição e a recorrência do ato sexual violento podem, muitas vezes, levar a criança à morte ou deixar graves sequelas físicas e psíquicas (ROMERO; CAPITÃO, 2007, P. 171). Problemas tanto internalizantes como externalizates, segundo Paolucci e colaboradores (2001) podem surgir, dentre as quais, problemas de conduta, agressividade, comportamento sexual inapropriado, Belém 11 O objetivo da psicoterapia em Gestalt-terapia é fazer com que o cliente tenha cond...
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