Neste texto, objetiva-se analisar a escolarização de uma criança cega durante a pandemia da Covid-19. Para tanto, toma-se como base o relato de uma professora especializada sobre a alfabetização de uma menina cega no contexto pandêmico. Orientada por princípios do paradigma indiciário e da perspectiva enunciativo-discursiva, a interpretação dos dados aborda as condições de escolarização no ensino remoto emergencial, as práticas de alfabetização em braille e o espaço das instituições especializadas no âmbito da política de inclusão. Considera-se a importância de discussões relacionadas ao direito à educação pública de qualidade para o desenvolvimento pleno dos estudantes cegos.
Em meio a sensação de abandono educacional, ocasionado no Brasil, também pela pandemia do Coronavírus, como as diferentes concepções sobre o autismo impactam no trabalho educacional no contexto pandêmico brasileiro? Nos rastros desta questão, o objetivo deste artigo é compreender como as concepções recorrentes acerca do transtorno do espectro autista afetam o contexto educacional brasileiro contemporâneo. Para tanto, partiu-se de considerações a respeito da educação na contemporaneidade, em conjunto com um estudo de cunho bibliográfico, a partir de duas fontes de referenciais on-line: Scielo e Google Scholar, com a finalidade de apreender as concepções recorrentes de autismo no contexto educacional; o recorte temporal é de (2010-2019). As análises sustentam-se na matriz histórico-cultural e em seu movimento dialético com vistas às contradições presentes no atual cenário educacional. Os resultados dão indícios de que, ao longo de dez anos, a concepção de autismo em diferentes áreas do conhecimento marcou/marca as representações sociais que se tem dessas pessoas.
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