Objetivo: conhecer a produção científica sobre as ações de cuidado à saúde e promoção à paternidade para homens-pais durante o período pré-natal, em âmbito nacional e internacional. Método: revisão integrativa realizada nas bases de dados CINAHL, SCOPUS, LILACS e MEDLINE. A questão norteadora do estudo seguiu a estratégia PICo: O que as produções científicas dizem a respeito das ações de cuidado à saúde dos homens-pais e a promoção da paternidade durante o período pré-natal? Os critérios de inclusão: artigos científicos completos, publicados nas línguas português, inglês e espanhol, que abordassem a temática ações de cuidado à saúde para homens-pais e promoção da paternidade com acesso online e de forma gratuita, entre os anos de 2010 a agosto de 2020. Critérios de exclusão: literatura cinzenta, artigos duplicados ou que não contemplassem a temática da pesquisa. Resultados: os estudos apontam que as ações de saúde para os homens estão concentradas no planejamento reprodutivo, especificamente na obtenção de métodos contraceptivos e também no rastreio de infecções sexualmente transmissíveis. Ressalta-se que o homem-pai ainda é coadjuvante do cuidado, com foco no binômio mãe-bebê. Conclusão: as produções científicas mostram que os homens-pais estão em maioria nas ações de planejamento reprodutivo, mas não há uma articulação com o pré-natal do parceiro, e cuidados à sua saúde. Dificuldades e estratégias para inclusão desta população são elencadas nos estudos.
Objetivo: apresentar as percepções de homens jovens sobre a vivência da paternidade. Método: estudo qualitativo, realizado através de entrevista com 12 jovens de idade entre 18 e 24 anos, captados pela técnica de bola de neve e saturação teórica. O tratamento dos dados deu-se pela análise de conteúdo. Resultados: os jovens pais encontravam-se em cenário socioeconômico desfavorecido. A paternidade foi associada a isolamento e perdas, mas também à renovação e novas perspectivas. O provimento financeiro do filho foi um aspecto relacionado a exigências do modelo de masculinidade e paternidade vigentes, o que pode dificultar a vivência de outras formas de ser pai. Considerações finais: é necessária a implementação de políticas públicas que possibilitem aos rapazes gerenciarem sua vida reprodutiva de forma saudável e responsável, estabelecendo discussões quanto a gênero e masculinidade, para favorecer a vivência de uma paternidade menos calcada nas normas de masculinidade vigentes.
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