O objetivo deste estudo foi destacar o papel do cirurgião-dentista nos cuidados paliativos de pacientes adultos oncológicos. Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas plataformas PubMed, SciELO, Scopus, LILACS e Embase. Foram incluídos artigos primários, publicados entre os anos de 2010 e 2022 nos idiomas inglês e português. Estudos sem relação direta com o tema foram excluídos. Dentre 550 artigos encontrados, foram selecionados 11. Em relação ao tratamento de pacientes oncológicos, as terapias como cirurgia, radioterapia e quimioterapia prejudicam a saúde oral, acarretando o aparecimento de manifestações orais durante e após as terapias, sendo mais frequentes os seguintes problemas: xerostomia, mucosite ou estomatite, candidíase, cárie pós-radioterapia e osteorradionecrose. Nesse sentido, o manejo odontológico é responsável por prevenir e tratar tais complicações, sendo imprescindíveis avaliações e procedimentos pré-terapêuticos, bem como educação em higiene oral e consultas periódicas com o dentista. O papel do dentista consiste também em prevenir infecções oportunistas, que são frequentes devido à imunossupressão causada por radioterapia ou quimioterapia, reduzindo o tempo de internação e o uso de medicamentos. Ademais, os pacientes podem apresentar dificuldade para deglutir e respirar, como também comprometimento estético e fonético, sendo necessária a reabilitação com dispositivos protéticos. A atuação odontológica nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos é bastante importante para promover melhor qualidade de vida, tendo em vista as necessidades em cuidados orais que surgem durante todas as etapas do tratamento. O treinamento insuficiente nos cursos de graduação dificulta a preparação dos cirurgiões-dentistas na atuação em equipes de cuidados paliativos de pacientes com câncer.
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar as principais manifestações orais em pacientes adultos infectados pelo vírus SARS-CoV-2, bem como analisar as evidências científicas sobre a relação entre o vírus e as manifestações orais. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com buscas nas bases de dados PubMed, Embase e Web of Science. Os critérios de elegibilidade consistiram em artigos originais com relação direta ao tema, pagos ou gratuitos, em qualquer idioma. Resultados: Apenas cinco artigos foram selecionados. No total, 456 pacientes compuseram a amostra. As manifestações orais mais recorrentes foram: úlceras (21,92%); disfunção gustativa (18,85%) e xerostomia (16,22%). Em relação à localização, houve maior frequência de manifestações na região intraoral. Alguns estudos destacaram que as manifestações orais ocorrem no estágio inicial da COVID-19. Entretanto, outros trabalhos informaram que tais alterações são geradas em decorrência dos tratamentos de pacientes com comprometimento sistêmico. Considerações finais: As lesões orais mais comuns na COVID19 são úlceras, disfunção gustativa e xerostomia. Todavia, a relação entre o quadro infeccioso e as manifestações orais ainda não está completamente elucidada. Assim, são precisos mais estudos para investigar essa associação, visando ampliar as informações acerca dos sintomas e dos tratamentos da COVID-19. Palavras-chave: Manifestações orais. Infecção por SARS-CoV-2. COVID-19.
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