Resumo A partir de uma etnografia escolar, com base em dados gerados de observação participante, entrevistas, diários de campo e análise documental, este estudo foca no modo como os alunos descendentes de imigrantes russos de uma cidade do sul do Brasil lidam com fronteiras linguísticas e dinâmicas socioculturais de inclusão/exclusão na escola. O principal objetivo é mostrar como fronteiras linguísticas e socioculturais aparecem nas falas dos participantes em cenário escolar. A análise dos dados mostra que diferentes perspectivas aparecem. Professores, alunos e equipe diretiva posicionam-se de modos diferentes em relação às fronteiras que ora são reafirmadas, ora são flexibilizadas. Dependendo da situação e do interlocutor, tais fronteiras podem se tornar mais ou menos visíveis, apontando para um processo sociopolítico de inclusão em desenvolvimento naquele contexto específico.
por fim, tratam da interação entre os três níveis de organização que levam a um comportamento: intrínseco, segmentar e cognitivo. O capítulo seguinte, de Marques e Menna-Barreto, versa sobre os ritmos biológicos. Segundo os autores, a ritmicidade é a menos evidente, embora, provavelmente, a mais importante forma de expressão da organização temporal dos seres vivos. Ressaltam que muitos ritmos biológicos são adaptativos para a espécie e ajustáveis para os indivíduos. Abordam os princípios gerais da organização temporal biológica: caráter endógeno, conceito de sistema de temporização, diferentes freqüências da ritmicidade, influenciada pelo ambiente interior e exterior, e as várias intermodulações entre os ritmos biológicos.No sétimo capítulo, Snowdon discute a comunicação e sua relevância para uma melhor compreensão das relações sociais. O autor concentra-se, inicialmente, na unidade mais simples da comunicação: emissor-sinal-receptor. Explora os tipos de sinais utilizados (acústicos, visuais, químicos, táteis e elétricos) e aqueles mais adequados para cada contexto. Também explora as funções e os tipos de comunicação que os animais possuem e o desenvolvimento da comunicação. No capítulo seguinte, Macedo dedica-se à cooperação animal, mostrando os benefícios e custos da socialidade e discorre sobre a evolução da cooperação e reprodução social e sobre a cooperação no forrageamento e na proteção contra predadores. O nono capítulo (de autoria de Huntingford e Chellappa) aborda a agressão, definida como algo que engloba uma grande variedade de comportamentos, desde o ataque até o comportamento de submissão. O capítulo inicia com exemplos de quais animais lutam e como o fazem. Ao longo do mesmo, mostram, brevemente, o porquê das lutas entre os animais, sob quatro perspectivas diferentes: causa, desenvolvimento, função e evolução da agressão. Para concluir o capítulo, são dados exemplos da aplicação do conhecimento sobre a biologia da agressão. A reprodução é o tema do décimo capítulo (Sousa e da Silva). De início, são diferenciados os tipos de reprodução existentes (sexuada e assexuada) com exemplos e definições. Discutem as estratégias reprodutivas nos machos e nas fêmeas, os sistemas de acasalamento e de cuidado parental e como a posição social do animal em um grupo influencia a reprodução. Empregam como exemplo dados sobre o sagüi comum, Callithrix jacchus. O décimo primeiro capítulo, de Hoshino, trata de emoções, ressaltando a importância de o etólogo conhecer os diferentes aspectos do comportamento, até mesmo as emoções envolvidas. Discute as diferentes definições acerca da emoção, baseadas O estudo do comportamento animal não é apenas relevante para resolver as questões de interesse dos pesquisadores da área, mas também pelas importantes contribuições a outras áreas do conhecimento como a neurobiologia, o estudo do comportamento humano, a conservação do meio ambiente, o manejo dos recursos naturais e o bem-estar animal, entre outras. A publicação de Comportamento Animal, livro organizado por Maria Emília Yamamot...
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