Resumo O presente artigo tecnológico tem como finalidade propor uma metodologia para gestão da inovação que objetiva atender às necessidades de micro e pequenas empresas de base tecnológica. O desenvolvimento dessa metodologia ocorre no âmbito do programa da Financiadora Nacional do Projetos (FINEP) para a estruturação de Núcleos de Apoio à Gestão da Inovação (Nagis), visando à elaboração de Planos e Projetos de Gestão da Inovação nas empresas brasileiras. Para o desenvolvimento da presente proposta, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa desenvolvida em duas etapas principais. Na primeira fase, desenvolveu-se uma revisão da literatura dos principais elementos para gestão da inovação, especialmente no contexto das micro e pequenas empresas. Na segunda, foram selecionados cinco NAGIs, dentre os 24 aprovados na chamada pública MCTI/FINEP, de acordo com sua trajetória desenvolvida até o momento da pesquisa, em janeiro de 2014. A metodologia proposta – Rota da Inovação – parte da Visão Baseada nos Recursos (VBR), com uma perspectiva processual e lúdica, relacionando o processo de inovação a uma rota de navegação. A lógica das ilhas na Rota da Inovação tem como base as etapas do processo de inovação. O objetivo dessa abordagem foi tornar a metodologia de fácil compreensão e implementação pelas micro e pequenas empresas.
Métodos voltados à gestão por processos têm sido importantes ferramentas para melhorar o desempenho operacional. Contudo, apesar dos aportes destes métodos, maiores avanços ainda são necessários. O presente artigo tem como objetivo apresentar um método para a gestão por processos, contendo seis fases: conhecimento da organização, seleção do processo, mapeamento do processo, análise do processo, estabelecimento de mudanças e implementação e monitoramento do processo. Para poder analisar a utilidade desta proposta, foi realizado um estudo de caso em uma farmácia de manipulação. Os resultados obtidos nesse estudo de caso permitiram a redução de 23% no tempo de ciclo do produto e de 30% no tempo gasto para a produção de uma unidade, resultando em um aumento de produtividade em torno de 31%. No que diz respeito à empresa, a aplicação do método proporcionou evolução organizacional, pois houve a efetivação da aplicação do método no contexto da empresa, aprendizagem dos conceitos sobre a gestão por processo e por fatores como: o conhecimento por parte da empresa sobre a nova forma de gerenciamento, a conscientização por parte dos colaboradores envolvidos com o projeto e da alta direção a respeito da necessidade dessa mudança e o empenho dos mesmos na busca de informações relevantes para a tomada de decisão sobre as mudanças.
O setor de serviços tem se tornado cada vez mais atuante no cenário mundial, representando hoje mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e aproximadamente 80% do PIB de países desenvolvidos. Além disso, a preocupação do setor com as questões ambientais vem ganhando significativo espaço, principalmente pela expansão da consciência coletiva relacionada ao meio ambiente. Por isso, essas empresas necessitam reestruturar suas práticas e adotarem um novo posicionamento em face desse tema. Nesse sentido, uma alternativa é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva integrada aos processos que aumente a eficiência e, ao mesmo tempo, reduza os riscos ao meio ambiente: a Produção Mais Limpa (P+L). Baseando-se nesse contexto, a presente pesquisa tem como objetivo identificar de que forma ocorre a relação entre P+L e o setor de serviços. Para isso, será apresentada uma associação, baseada na literatura, entre a metodologia de implantação da P+L e as cinco dimensões da qualidade utilizadas pelo setor de serviços como forma de verificar os impactos na percepção dos clientes quanto a melhorias nas operações e nos processos. O principal resultado indica que a relação existe, pois foram identificadas várias interfaces e impactos da aplicação da P+L nas dimensões da qualidade em serviços percebidos pelos clientes.
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