Resumo Existe atualmente uma demanda muito grande por vagas em creches e estabelecimentos similares, e a oferta insuficiente acarreta escassez de vagas para o atendimento do direito das crianças que não completaram quatro anos de idade. O presente estudo visou analisar os dispositivos legais, referentes ao direito à educação, à obrigatoriedade do ensino, assim como a responsabilidade do Estado quanto a essa exigência, o sistema nacional de educação e o Plano Nacional de Educação, buscando compreender a dificuldade enfrentada pela sociedade para solucionar esse problema. Se o direito à educação representa um dever da família, do Estado e de toda a sociedade, o que é realmente necessário para concretizá-lo? Concluímos que o ordenamento jurídico brasileiro seria suficiente para viabilizar educação a todas as crianças, mas existe uma distância considerável entre o que está escrito na lei e a possibilidade de o próprio Estado cumprir essa lei, o que define a realidade escolar de boa parte das crianças brasileiras.
<p>Este trabalho é parte de uma pesquisa maior intitulada “História, Memória e Magistério: Formação de Professores Primários nas Escolas de Professores de Londrina – PR (1945-1970)”, que está sendo desenvolvida no âmbito do “Mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias” da Unopar, com apoio do CNPq. Este fragmento tem como objetivo principal analisar os encaminhamentos metodológicos recomendados em relação ao problema da indisciplina dos alunos, constantes em algumas cartas encontradas no acervo documental do Colégio Mãe de Deus. Três dessas cartas foram enviadas pela Irmã Maria Virgo aos seus pais na Alemanha, escritas respectivamente em 1939, 1940 e 1941 e que nunca chegaram ao seu destino, tendo sido retidas pelos censores nazistas. Outra carta foi enviada às Irmãs do Colégio pelo Padre José Kentenich no ano de 1936, respondendo a uma consulta sobre a possibilidade de uso de castigos físicos em casos de indisciplina.</p>
a ResumoEste artigo trata da alfabetização, da caracterização do sujeito leitor e do letramento, como parte do universo das salas de aulas, nas quais há vários escritores e poucos leitores. O objetivo principal foi abordar a relação entre o Letramento e os gêneros textuais, para mostrar que é possível fazer essa interação nas aulas práticas desde o Ensino Fundamental I até o Ensino Médio. Isso porque gêneros são conteúdos da Literatura Brasileira e as narrativas textuais continuam encantando crianças e adolescentes em todas as partes do mundo e nas diferentes épocas. Todo leitor conhece o processo da escrita, mas nem sempre faz uso correto da informação dada por ele. Muitas vezes, a leitura não é vista como resultado da aprendizagem, mas como meio para se atingir a esse objetivo. No entanto, na contemporaneidade a aproximação entre letramento e alfabetização não raro tem levado à concepção equivocada de que os dois fenômenos se complementam ou até se fundem. Esses, contudo, são processos diferentes, que se desenvolvem por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, e é nesse contexto que emergem os gêneros textuais sugeridos e apresentados nos livros de literatura infantojuvenil. Entender a relação entre o letramento e os gêneros textuais, de modo a provocar impactos na formação docente e na apropriação de práticas letradas significativas é papel primordial da língua materna dentro das políticas públicas atuais. Por isso, saber utilizar os gêneros textuais na propagação dessas leituras permite melhor compreensão da necessidade de se dominar o código escrito. Palavras
O presente trabalho tem como objetivo compreender a experiência educacional realizada na Escola Guatemala nas décadas de 1950 e 1960, sustentado pela tríade de conceitos: memória (LE GOFF, 1990; ROSSI, 2010), projeto (VELHO, 1999) e identidade (POLLAK, 1992). Os anos em que o mundo digladiava-se na Grande Guerra trouxeram resultados funestos para a economia de muitos países, especialmente aqueles em desenvolvimento. Isso determinou um reordenamento mundial, cada país adotando estratégias e medidas para suprir seus déficits. No campo da educação, o momento também reclamava uma reestruturação; era preciso encontrar mecanismos que atendessem à enorme demanda social gerada pela crise pós-guerra. Nesse contexto, nasceu a Escola Guatemala, inaugurada em abril de 1954 pelo governo do Distrito Federal, que se tornou no ano seguinte o primeiro Centro Experimental de Educação Primária do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Com a descaracterização do órgão após o golpe de 1964, a escola foi perdendo o status de “centro de experimentação”. Oficialmente, no entanto, deixou de ser experimental na década de 1970, quando o Inep foi transferido para Brasília.
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