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Background: It remains unclear whether COVID-19 is associated with psychiatric symptoms during or after the acute illness phase. Being affected by the disease exposes the individual to an uncertain prognosis and a state of quarantine. These factors can predispose individuals to the development of mental symptoms during or after the acute phase of the disease. There is a need for prospective studies assessing mental health symptoms in COVID-19 patients in the post-infection period. Methods: In this retrospective cohort study, nasopharyngeal swabs for COVID-19 tests were collected at patients homes under the supervision of trained healthcare personnel. Patients who tested positive for COVID-19 and were classified as mild cases (N=895) at treatment intake were further assessed for the presence of mental health disorders (on average, 56.6 days after the intake). We investigated the association between the number of COVID-19 symptoms at intake and depression, anxiety and PTSD, adjusting for previous mental health status, time between baseline and outcome, and other confounders. Multivariate logistic regression and generalized linear models were employed for categorical and continuous outcomes, respectively. Findings: Depression, anxiety and PTSD were reported by 26.2% (N=235), 22.4% (N=201), and 17.3% (N=155) of the sample. Reporting an increased number of COVID-related symptoms was associated with depression (aOR=1.059;95%CI=1.002-1.119), anxiety (aOR=1.072;95%CI=1.012-1.134), and PTSD (aOR=1.092;95%CI=1.024-1.166). Sensitivity analyses supported findings for both continuous and categorical measures. Interpretation: Exposure to an increased number of COVID-19 symptoms may predispose individuals to depression, anxiety and PTSD after the acute phase of the disease. These patients should be monitored for the development of mental health disorders after COVID-19 treatment discharge. Early interventions, such as brief interventions of psychoeducation on coping strategies, could benefit these individuals.

Background: There is a need for prospective studies investigating substance use variations in mild COVID-19 patients. These individuals represent the majority of patients affected by the disease and are routinely treated at home, facing periods of quarantine.Methods: This was a retrospective cohort study. All people who tested positive for COVID-19 and classified as mild cases (i.e., no alarm sign/symptom, no need for in-person consultation) during the treatment in the public health system of a Brazilian city with around 160,000 inhabitants were monitored by phone for all the COVID-19 symptoms listed by the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) during the active phase of the disease (i.e., no longer experiencing symptoms, up to 14 days in mild cases). After this phase (median = 108 days after intake, IQR = 76–137), we asked these patients who were classified as experiencing mild COVID-19 (n = 993) about last-month substance use in three time-points: pre-COVID, just after COVID-19 acute phase (post-COVID acute phase) and in the period before survey (post-COVID follow-up phase).Results: The number of COVID-19 symptoms was not associated with pre- or post-infection substance use. Pre-COVID alcohol and non-medical benzodiazepine use were associated with specific COVID-19 symptoms. However, sensitivity analyses showed that such associations could be explained by previous psychiatric and medical profiles. Alcohol and tobacco use decreased and non-medical analgesics increased in the post-COVID acute phase. However, just alcohol use remained lower in the post-COVID follow-up period. Higher pre-COVID levels of tobacco and alcohol were associated with post-COVID follow-up cannabis and non-medical analgesic use, respectively. Non-medical benzodiazepine use had positive and negative bi-directional associations with cannabis and non-medical analgesic use, respectively.Conclusion: We were not able to find specific associations between substance use and COVID-19 symptomatology in the present study. Patients with mild COVID-19 should be monitored for substance use in the post-COVID-19 period, and preventive interventions for non-medical analgesic use should be implemented. Focused preventive interventions increasing the perceived risks of cannabis and non-medical benzodiazepine and analgesic use among people experiencing mild COVID-19 that reported previous substance use could be useful.

Introdução: A Síndrome de Noonan (SN) foi descrita pela primeira vez em 1963 por Jaqueline Noonan, cardiologista pediátrica, após observar malformações associadas a defeitos cardíacos em um grupo de crianças. Apresentação do caso: Paciente EMF, de 1 ano, sexo masculino, natural e procedente de Goiânia, Goiás, que apresentou baixa

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intrauterino.Será possível compreender etiologias, diagnósticos e opções de tratamento propostos para esta patologia, dentre eles uma confecção de uma ileostomia a Mickuliz em dupla boca .Apresentação do caso: D.F.S, 15 anos, primigesta, foi encaminhada ao pré-natal de alto risco no HMI (Hospital materno infantil) em 17/08/2020 com idade gestacional de 35 semanas e 2 dias. Trazia ultrassonografia realizada, visualizando distensão de segmento de alças intestinais de localização periférica, além disso, evidenciava líquido amniótico aumentado (+/++) e ascite fetal de moderada intensidade, sem outras malformações fetais. Discussão: peritonite meconial foi descrita pela primeira vez em 1761, por Morgani e a primeira correção cirúrgica foi realizada com sucesso em 1943, por Agerty. A etiologia da peritonite meconial é extremamente variável. O diagnóstico da peritonite meconial pode ser realizado tanto no pré-natal (sendo possível planejar um tratamento pós-natal), quanto após o parto. O diagnóstico no pré-natal é realizado por meio de exames de imagem, sendo a Ultrassonografia o método diagnóstico de escolha, com sensibilidade global oscilando entre 50 e 80% e especificidade de 98%. O tratamento deve ser conservador ou cirúrgico. Conclusão: Apesar de rara, essa a peritonite meconial deve ser sempre lembrada quando se desenvolve um raciocínio diagnóstico devido à importância da rápida identificação dessa condição clínica para a sobrevida do paciente que é acometido por ela.

Introdução: A síndrome da polipose intestinal associada a tumor cerebral é também conhecida como síndrome de Turcot. As manifestações intestinais nesta síndrome são idênticas àquelas encontradas na PAF, e os tumores do SNC nela descritos são frequentemente astrocitomas, glioblastomas e meduloblastomas. Apresentação do caso: paciente do sexo feminino, branca, com 16 anos de idade, que deu entrada em outubro de 1990, na Enfermaria do Serviço de Colon e Reto da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do HC, FMUSP, com queixa de tumoração na região anal há dois anos, acompanhada de sangramento. Havia sido submetida a hemorroidectomia há um ano. O exame colonoscópico mostrou pólipo séssil de 2cm localizado a 10cm do ânus. Discussão: A síndrome de Turcot é uma doença hereditária rara, caracterizada pela associação de polipose adenomatosa familiar, com tumores do sistema nervoso central. Os pólipos são as neoplasias mais comuns do trato digestivo, podem ser únicos ou múltiplos, hereditários ou adquiridos. Geralmente, são assintomáticos e podem ser diagnosticados por meio da retossigmoidoscopia, enema ou colonoscopia, através de um pólipo e seu estudo histopatológico. Conclusão: A importância da identificação precoce, do acompanhamento e aconselhamento de famílias que apresentam essa síndrome é de fundamental importância para o prognóstico e tratamento das lesões, visto que as modificações e reversões das estruturas genéticas que promovem a doença em específico ainda não são passíveis de reversão.

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