This study aimed to investigate the association between Oral Health Literacy (OHL) and dental outcomes. A sample of 920 adults above 18 years of age living in areas covered by 10 Family Health Units (FHUs) in a large city in São Paulo state, Brazil, was included. OHL was assessed using the short-form Health Literacy in Dentistry Scale . Data on sociodemographic factors, oral health, and general health were obtained through a structured questionnaire. The investigated outcomes "tooth loss" and "reason for the last dental appointment" were evaluated using self-reported data. Simple logistic regression models were used to analyze the associations between each independent factor and outcomes. Factors that presented a significance level of ≤0.20 in the bivariate analysis were included in the hierarchical multiple logistic regression models. Participants with an education level up to high school, low OHL, and poor/fair self-rated oral health had 1.35 (95%CI, 1.01-1.80), 1.48 (95%CI, 1.12-1.95), and 1.46 (95%CI, 1.11-1.92) times more probability to report missing teeth, respectively. Adults from families with lower monthly income, low OHL, and poor/fair self-rated oral health had 1.70 (95%CI, 1.29-2.26), 1.89 (95%CI, 1.42-2.51), and 1.73 (95%CI, 1.30-2.30) times more chance, respectively, to have gone to the last dental appointment due to pain or caries. Adults with low OHL levels are more likely to have missing teeth and have gone to the last dental visit for pain, reinforcing the importance of OHL as an important determinant for promoting oral health.

A realidade das cidades brasileiras tem nos mostrado que historicamente a desigualdade socioespacial se tem feito presente para uma parcela significativa da população, o que se reflete nas relações sociais e nas condições de moradia, criando territórios da cidade ilegal. Propõe-se nesse artigo apresentar o estudo da ocupação informal do Flores do Campo, localizada na cidade de Londrina, estado do Paraná, no que refere às dificuldades de acesso aos serviços públicos na localidade e nos bairros do entorno. Utilizou-se como método a revisão bibliográfica e a pesquisa documental existente nos órgãos governamentais, além de entrevistas disponíveis nas mídias sociais. Ainda que muitos possuam cadastro há anos na Companhia de Habitação de Londrina (COHAB-LD), a ocupação informal constitui o lugar de guarida, apesar das condições precárias somadas à situação de vulnerabilidade e à incerteza da proteção social.

O presente estudo analisou notícias e reportagens sobre a aprovação de Matheus Araújo Moreira e Débora Souza Rocha em cursos de Medicina oferecidos por universidades públicas brasileiras. Considerando os obstáculos sociais enfrentados pelos jovens no processo de aprovação, constatamos que a maneira como a mídia apresentou a trajetória de Matheus e de Débora reforçou a meritocracia como um mecanismo justo de acesso às Universidades. Nesse contexto, observou-se que a mídia falhou em cumprir seu papel social de denunciar as condições precárias que dificultam ou impossibilitam o acesso ao Ensino Superior, além de negligenciar a responsabilidade do Estado em garantir direitos constitucionais fundamentais. Para embasar a análise, dialogamos com a obra “A tirania do mérito, o que aconteceu com o bem comum?”, de Michael J. Sandel (2020), e “A cilada da meritocracia”, de Daniel Markovits (2021). Como resultado, constatou-se que a maioria das notícias e reportagens reforçou o mérito individual de Matheus Araújo e de Débora Souza, atribuindo ao indivíduo a responsabilidade por problemas que são sistêmicos.

No presente estudo objetivou-se avaliar as técnicas de comunicação utilizadas pelos graduandos de odontologia, incentivando-os a refletirem sobre seu atendimento, bem como analisar a maneira que os pacientes julgam ser atendidos. Foram coletados dados de 70 pacientes e 86 estudantes do terceiro, quarto e quinto ano por meio de de um questionário contendo uma escala de comunicação. Observou-se que os pacientes possuem uma visão fortemente otimista da comunicação com o estudante enquanto que ele, por sua vez, considera-se um pouco menos confiante.

ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento relacionado à saúde bucal em uma amostra de usuários adultos atendidos por equipes de saúde das Unidades de Saúde da Família (USF) da cidade de Piracicaba, São Paulo, e comparar seus níveis entre USFs. tem ou não tem equipes de saúde bucal (DHT). Os questionários foram aplicados a 490 usuários adultos entre 20 e 70 anos de ambos os sexos, residentes designados para 5 USF sem DHT e 5 USF com DHT selecionados aleatoriamente. A aplicação dos instrumentos de pesquisa ocorreu tanto na residência dos participantes quanto na sala de espera da USF. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva e teste t para dados não pareados. Observou-se que aqueles que vivem em torno da USF com DHT apresentaram melhor conhecimento sobre as causas de uma dentição saudável (p = 0,0314); as causas de cárie dentária (p = 0,0332) e as causas de halitose (p = 0,0198) do que aqueles que vivem em torno de USF sem DHT. Concluiu-se que a presença de DHT na Estratégia Saúde da Família teve uma boa influência no conhecimento relacionado à saúde bucal em usuários adultos de USF.

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