O objetivo deste trabalho consiste em analisar a terminologia do domínio do ciclismo, mais particularmente da modalidade ciclismo de estrada, refletindo sobre os diferentes graus de equivalência mantidos entre os termos em português do Brasil e francês da França que denominam as partes principais da bicicleta de estrada. Para tanto, adotamos os princípios teóricos e metodológicos da Terminologia, sobretudo no que tange à Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT) e aos critérios de delimitação da terminologia em pauta. Além disso, fundamentamo-nos na Terminologia Bilíngue, na medida em adotamos critérios que nos permitiram estabelecer os graus de equivalência entre as unidades terminológicas estudadas. Como resultados principais, verificamos que os graus de equivalência entre esses termos são, em sua maioria, totais. Há, no entanto, sete casos de equivalência parcial, uma vez que consideramos que esses termos não apresentam exatamente o mesmo uso no domínio do ciclismo de estrada no Brasil e na França.
Neste artigo, apresentamos um estudo acerca das relações conceituais mantidas entre os termos do domínio das certidões de casamento brasileiras, bem como nossa proposta de sistema conceitual dessa terminologia. Assim, buscamos responder, principalmente, aos seguintes questionamentos: sob qual formato esse sistema conceitual deveria ser apresentado? Em quais campos conceituais deveríamos organizar os termos? Que tipo de relação conceitual predomina entre as unidades terminológicas? Para respondermos a essas questões e realizarmos nossa investigação, fundamentamos nos pressupostos teóricos e metodológicos da Terminologia, sobretudo na Teoria Comunicativa da Terminologia de Cabré (1999) e nas contribuições de Barros (2004, 2007) com relação aos critérios de identificação e delimitação de termos, dentre outros. Esta pesquisa se deu sobre um corpus formado por 333 certidões de casamento brasileiras, a partir das quais delimitamos os 366 termos estudados.
É notório de que a palavra live, de origem inglesa, vem sendo empregada no português brasileiro (PB). Partindo dessa afirmação, objetivamos, neste artigo, verificar se essa unidade lexical tem assumido significados e usos distintos da língua originária, em especial durante o período em que os brasileiros ficaram confinados em razão da quarentena, decorrente da pandemia de covid-19. Nesse sentido, buscamos investigá-los, orientando-nos pelas seguintes questões: (i) como a palavra live vem sendo incorporada no PB de um ponto de vista linguístico-cultural? (ii) trata-se de um estrangeirismo ou já é possível considerá-la um neologismo por empréstimo? Para responder a essas questões, apoiamo-nos em pressupostos teóricos dos estudos lexicais sobre neologismos e estrangeirismos, bem como em algumas considerações sobre o intercâmbio linguístico-cultural no contexto virtual. Adotamos, ainda, uma metodologia baseada na web como corpus para conduzirmos e sustentarmos nossas análises.
No presente artigo, apresentamos um estudo descritivo acerca da organização morfossintática e lexicossemântica dos termos substantivais recorrentes no domínio das certidões de casamento brasileiras. Para tanto, fundamentamo-nos nos pressupostos teóricos e metodológicos em Terminologia (BARROS, 2004 e 2007; CABRÉ, 1999, dentre outros). Com relação à metodologia de nossa investigação, identificamos o conjunto terminológico recorrente em 333 certidões de casamento brasileiras com o auxílio do programa Hyperbase. Em seguida, procedemos às análises que nos permitiram descrever essa terminologia no que tange à sua organização morfossintática e lexicossemântica.
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