There were no differences between the severity of IEM in erosive and in nonerosive GERD patients.
1e Luiz ABRAHÃO Jr. 4RESUMO -Racional -Na doença do refl uxo gastroesofágico pode-se encontrar, como parte do quadro clínico da doença, queixas respiratórias, otorrinolaringológicas, dor torácica ou disfagia. As duas primeiras são intituladas de manifestações supra-esofágicas da doença. É discutível a prevalência destas alterações em pacientes com doença do refl uxo gastroesofágico nas formas erosiva e não-erosiva. Objetivos -Avaliar a prevalência de manifestações supra-esofágicas em pacientes com doenças do refl uxo erosiva e não-erosiva. INTRODUÇÃOA doença do refl uxo gastroesofágico (DRGE) é defi nida como doença crônica relacionada ao fl uxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal em direção ao esôfago e/ou órgãos adjacentes, resultando em variável espectro de sintomas, com ou sem lesão tecidual (18) . A DRGE tem elevada prevalência, sendo que estudos realizados nos EUA demonstram que aproximadamente 18% de uma população aparentemente saudável refere pirose, o sintoma típico da doença, pelo menos uma vez por semana (15) . Recentemente, estudo de prevalência da doença no Brasil, demonstrou por meio de inquérito populacional, que 11,9% dos quase 14 000 indivíduos pesquisados, apresentavam pirose uma ou mais vezes por semana (19) .A DRGE pode ser classifi cada em doença do refl uxo erosiva (DRE), pelo encontro de erosões ou evidências de suas complicações na mucosa esofagiana, na presença de sintomas típicos e doença do refl uxo não-erosiva (DRNE) quando existem os mesmos sintomas, porém sem as lesões acima referidas, ao exame endoscópico (3) . É importante ressaltar que cerca de 50%-70% dos pacientes que procuram auxílio médico têm DRNE, também denominados de pacientes endoscopicamente negativos (3) . Os sintomas clássicos da DRGE são a pirose e a regurgitação, intitulados de sintomas típicos. Existem também as manifestações atípicas como dor torácica, sintomas respiratórios e otorrinolaringológicos, os dois últimos considerados manifestações supra-esofágicas, uma vez que são provocadas pelo efeito do conteúdo gástrico refl uído em regiões que ultrapassam o esôfago (21) .
Arq Gastroenterol 37 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARQGA/1205 INTRODUÇÃOA doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) se manifesta por uma forma erosiva, uma não-erosiva ou por suas complicações, como estenose e esôfago de Barrett. Sua fisiopatologia é multifatorial, apresentando uma combinação variável de mecanismos nos diferentes grupos de pacientes. Dentre as alterações descritas destaca-se a disfunção motora do esfíncter inferior, provavelmente associada à disfunção do estômago proximal, levando aos relaxamentos transitórios do esfíncter inferior, principal anormalidade encontrada em pacientes com doença do refluxo não-erosiva (18) A hérnia hiatal ressurgiu nos últimos anos como importante fator patogênico na DRGE, estando associada a maior exposição ácida esofagiana e sempre presente nas formas mais graves e complicadas da doença (7,26) . O mecanismo pelo qual a hérnia hiatal se associa à DRGE mais grave estaria relacionado a maior alteração na função esfincteriana (aumento dos relaxamentos transitórios do RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DE HÉRNIA HIATAL E TEMPO DE EXPOSIÇÃO ÁCIDA ESOFÁGICA NAS DOENÇAS DO REFLUXO EROSIVA E NÃO-EROSIVALuiz João ABRAHÃO Jr., Eponina Maria de Oliveira LEMME, Beatriz Biccas CARVALHO, Angela ALVARIZ, Gustavo Carlos Calcena AGUERO e Rosana Bihari SCHECHTER RESUMO -Racional -Nos últimos anos, estudos têm demonstrado a importância da hérnia hiatal na etiopatogenia da doença do refluxo gastroesofágico, atuando por vários mecanismos, sendo enfatizado que quanto maior a hérnia, maior seria a possibilidade de refluxo e esofagite. Objetivos -Avaliar por parâmetros de pHmetria prolongada, se a presença de hérnias volumosas se correlaciona com maior intensidade do refluxo, em pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. Pacientes e Métodos -Foram revistas as pHmetrias prolongadas anormais consecutivas de pacientes em investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal) e analisadas as percentagens de tempo total (%TT), em posição ereta (%TE) e posição supina (%TS) com pH <4. Todos haviam realizado previamente endoscopia digestiva alta. Selecionaram-se pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite, com pHmetria prolongada anormal), todos com hérnia hiatal. Considerouse hérnia hiatal não volumosa aquelas entre 2 e <�� cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho ����� cm. <�� cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho ����� cm. cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho ����� cm. Resultados -Cento e noventa e dois pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 11�� com doença do refluxo erosiva e 77 com doença do refluxo não-erosiva. No primeiro grupo, 94 (81%) pacientes apresentavam hérnias hiatais não-volumosas, enquanto que 21 (19%) apresentavam hérnias hiatais volumosas. No grupo com doença do refluxo não-erosiva, 66 (8��%) pacientes apresentavam hérnia hiatal não-volumosa e 11 (1��%) hérnia hiatal volumosa. Na doença do refluxo e...
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