Resumo: Visando a refletir sobre as diferentes formas de pensar e fazer dos psicólogos que atuam na educação municipal, participamos da Comissão de Educação do CRP-06/subsede de Assis e entrevistamos psicólogas aí envolvidas. Verificamos que suas ações -condicionadas ao modelo político-ideológico adotado pela gestão municipal e pela formação acadêmica recebida -caracterizam-se por práticas tradicionais e/ou compartilhadas por outros profissionais que não vêm contribuindo para a reversão do quadro de produção do fracasso escolar. Assim, consideramos urgente a revisão dos aspectos relativos à formação dos psicólogos, às práticas atualmente implementadas e ao engajamento dos órgãos dessa classe para a consolidação de uma psicologia mais comprometida com a cidadania. Palavras-Chave: Psicologia Escolar, psicólogos da educação municipal, formação profissional, fracasso escolar.Abstract: The paper reports on our reflection upon the different way psychologists think and act in their practice within the municipal educational context. As members of the Education Committee of the Regional Board of Psychologists (Branch of Assis), we have conducted interviews of practicing psychologists within the Education context. We have found that the practitioners' actions are guided either by the political/ideological model of the city administration or by their academic background. These are characterized by traditional ways of practice and/or shared by other professionals. Such practices have not contributed to changes in the current state of school failure. Therefore, we urge the reviewing of certain aspects concerning the psychologist's professional development, the current professional practices and the efforts of professional psychologycal organizations to a consolidation of a professional practice that is committed to citizenship.
O artigo analisa as significações de gênero no brincar livre e espontâneo de crianças em uma brinquedoteca de instituição infantil. A análise baseia-se em pesquisa etnográfica realizada com trinta e duas crianças, de ambos os sexos e idade entre quatro e cinco anos, durante o período de seis meses. Os resultados indicam que as crianças não são receptoras passivas dos significados culturalmente produzidos sobre as diferenças e identidades de gênero. Da mesma forma que reproduzem papéis e comportamentos tradicionalmente atribuídos ao masculino e ao feminino elas também desenvolvem processos de singularização que subvertem a lógica binária para além das fronteiras identitárias estabelecidas.
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