O presente artigo teve por objetivo realizar revisão bibliográfica das teses e dissertações nacionais defendidas no período de 2011 a 2020, no sentido de analisar os estudos científicos que abordaram o emprego de herbários como incentivo no aprendizado de Botânica. Tratou-se de pesquisa de caráter exploratório e bibliográfico, em duas etapas. Na primeira fase, foram utilizadas estratégias de busca, cujo levantamento deu-se em fevereiro e março de 2021, no Banco de Teses e Dissertações da CAPES e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - BDTD. Os resultados apontaram 61 dissertações e quatro teses. Na segunda fase, a partir da leitura dos resumos, foram selecionadas seis pesquisas para análise. Concluiu-se que a temática ainda é pouco estudada. O uso da ferramenta didática dos herbários no contexto da sala de aula auxilia em despertar a curiosidade científica nos alunos, além de incentivar a conscientização ambiental.
Resumo: O presente artigo pretende revisitar o contexto histórico dos estudos botânicos, no período holandês, no século XVII, em Pernambuco, feitos especialmente por George Marcgrave, e a importância do herbário de sua autoria. Como procedimentos metodológicos, utilizou-se a pesquisa descritiva e documental, com coleta de dados a partir da documentação do acervo da Biblioteca do Instituto Ricardo Brennand, da coleção da Revista do Instituto Arqueológico e Histórico de Pernambuco, da Revista do Museu Paulista, da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Capes, do Google Acadêmico e do acervo da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica. Os resultados levaram a refletir acerca da prática científica do botânico George Marcgrave, cujos estudos continuam importantes, com destaque para o herbário por ele organizado, pioneiro por se tratar da primeira coleção de objetos naturais com finalidade científica, bem como sua relevância para o ensino de ciências na atualidade.
Palavras-chave: Estudos botânicos. Herbário. Ciência.
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