Resumo O presente estudo foi realizado em setembro de 2018, e teve como objetivo verificar o estado atual do ensino de fonoaudiologia no Brasil, por meio da caracterização de seus cursos de graduação. Para tal, foi realizada uma pesquisa documental e descritiva, de abordagem quantitativa e qualitativa. O levantamento de dados ocorreu no portal do Ministério da Educação. Analisaram-se 87 cursos de fonoaudiologia vinculados a instituições de ensino superior públicas (27,6%) e privadas (72,4%), num total de 7.044 vagas anuais ofertadas, com carga horária média de 3.681 horas, num prazo de integralização entre oito e dez semestres. Os cursos estavam distribuídos em 23 estados brasileiros, com maior concentração na região Sudeste. A maioria dos cursos teve nota três nos indicadores de qualidade propostos pelo Ministério da Educação. Concluiu-se que o ensino da fonoaudiologia no Brasil é fundamentalmente presencial, privado, distribuído pelo país, com baixa ocupação de vagas - aspecto inferido pelo número pequeno de concluintes quando comparado ao número de vagas ofertadas, carga horária mínima maior nas instituições de ensino superior públicas, cumprida entre oito e dez semestres, bem como apresenta indicadores de qualidade satisfatórios.
O aumento da colaboração científica, caracterizada pela coautoria, é uma das principais tendências verificadas nos últimos anos na produção em ciências. A fim de relacionar a coautoria e a produção dos docentes do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ciências: Química da Vida e Saúde da UFRGS, foram identificados os artigos científicos, registrados no Currículo Lattes - do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - desses pesquisadores publicados em periódicos classificados no sistema WebQualis da CAPES, na área de Ensino, no período de 2005 a 2013. A pesquisa é de métodos mistos e foi realizada com auxílio de técnicas bibliométricas e de Análise de Redes Sociais (ARS). Os resultados indicam um crescimento de trabalhos em coautoria, assim como mostram que seus elementos de conexão são os professores, com uma forte tendência dos alunos em publicar junto com seus orientadores.
A ideia de elaboração do livro Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Pesquisa em Educação em Ciências, teve sua origem a partir da realização de uma disciplina de Metodologia da Pesquisa, ministrado pelos professores organizadores desta obra em 2019/01 no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências (PPGEC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Como avaliação da referida disciplina, os alunos foram divididos em grupos e coletivamente escreveram um texto sobre cada tipo de pesquisa que costumeiramente são abordadas em Educação em Ciências. O livro está divido em seis seções, que apresentam os principais tipos de pesquisa trabalhados em Educação em Ciências: quanto a abordagem, quanto a Natureza, quanto aos objetivos, quanto aos procedimentos ou escolha do objeto de estudo, quanto a Técnica de Coleta de Dados (Instrumentos) e quanto aos Métodos de Análise de Dados. Com essa obra, esperamos contribuir com os estudos de nossos alunos (Mestrandos e Doutorandos) que vierem a cursar essa disciplina no futuro bem como proporcionar a comunidade acadêmica uma nova obra para ser utilizada nas pesquisas em Educação em Ciências.
A produção científica brasileira é resultado de pesquisas realizadas principalmente no sistema universitário do país. O objetivo deste estudo foi conhecer a produção científica dos docentes fonoaudiólogos vinculados aos cursos de Fonoaudiologia de instituições públicas de ensino superior do Brasil. Identificaram-se os 24 cursos vinculados a instituições de ensino superior públicas e os 383 docentes vinculados a elas. Utilizou-se o software Scriplattes para extração e análise dos dados relacionados à produção de artigos de periódicos, capítulos de livro e livros, a partir de dados disponíveis no currículo da Plataforma Lattes. Foram identificados, ainda, os periódicos, com as respectivas avaliações Qualis, fator de impacto e citescore, nos quais os docentes publicam suas pesquisas. Verificou-se que, no período de 2014 a 2018, foram publicados 2711 artigos em periódicos, 965 capítulos de livro e 130 livros, sendo alguns em colaboração entre os cursos. O periódico em que há maior número de publicações é a Revista CEFAC, a qual possui avaliação B1 no Qualis na área Educação Física (Fonoaudiologia), e não está indexada ao Journal Citation Reports ou a Scopus. Concluiu-se que (1) a produção científica dos docentes fonoaudiólogos é caracterizada principalmente pela publicação de artigos científicos e apresentou uma queda no período analisado; (2) há participação ativa da maioria das regiões do país na produção científica da área; e (3) os periódicos escolhidos pelos docentes para divulgação de seus estudos, em sua maioria, não possuem indexação a bases de dados internacionais e estão no estrato B do Qualis área Educação Física (Fonoaudiologia).
Resumo: Este artigo apresenta um levantamento do estado da arte da presença das mulheres na ciência e tem como objetivo resgatar suas participações no âmbito internacional, durante o período de 2007 a 2017. O estudo usou como metodologia artigos em formato digital, que puderam ser recuperados via internet, e livros eletrônicos e impressos. Foram utilizadas como expressões de busca “mulheres na ciência”, “mulher e ciência”, “mulheres cientistas”, “gênero e ciência”, “woman and science”; “women scientist”; “gender in science”, “femme et sciencia”, “mujeres y ciência”, “mujeres cientistas” e “genre y ciência”. Como fonte de coleta, foram utilizados dados das Bases Scopus, Jstor, Persée, Scielo, Scielo Livros e ProQuest Ebook Central. A partir do contexto histórico do tema, das leituras e análises realizadas, é possível afirmar que, apesar dos avanços do acesso à educação, da inserção das mulheres no espaço público e na ciência, os estudos ainda comprovam que - a despeito da crescente visibilidade do gênero feminino na ciência em algumas áreas, como a das ciências duras -, há uma forte resistência e luta para a conquista do espaço das mulheres na carreira científica.Palavras-Chave: Mulheres na ciência. Mulheres cientistas. Gênero na ciência. Estado da arte. WOMEN IN SCIENCE: A STUDY OF WOMEN'S PRESENCE IN THE INTERNATIONAL CONTEXT Abstract: This article consists of the state of the art of women in science and aims to recover the presence and participation of women in the international scope during the period from 2007 to 2017. From the historical context of the theme, from the readings and analyzes carried out, it is possible affirm that, despite advances in access to education, women's inclusion in public space and science, studies still prove that - despite the increasing visibility of women in science in some areas, such as hard sciences - there is a strong resistance and struggle for the conquest of women's space in scientific careers.Keywords: Women in science. Women scientists. Gender in science. State of art.
Faced with the refuted hypothesis of the reduction and the extinction of indigenous peoples in Brazil, new perspectives and demands have emerged. This research aimed to investigate the access of indigenous peoples to formal education, especially in relation to science education in the state of Rio Grande do Sul. The indigenous schools of the Kaingáng and the Guarani ethnic groups were contextualized from the perspective of spatialization considering the Mesoregions, the municipalities, and the respective Regional Education Coordinators. The aspects investigated include number of enrollments (from 2011 to 2015), number of science teachers and their respective ethnicities, and the contribution of the school libraries. Thus, it is understood that there is a great reflection and consequent application of financial resources, aiming at the inclusion of indigenous peoples. However, demands have been identified, such as the adoption of principles of interculturality and bilingualism, the lack of adequate libraries and collections, the lack of science teachers, and the lack of indigenous teachers.
Analisa trinta e cinco textos da revista Ciência Hoje para as Crianças Online, considerando-a como fonte de informação na perspectiva didático-pedagógicas para a mediação da Alfabetização Científica. A questão principal do estudo foi: Como a revista Ciência Hoje das Crianças Online pode viabilizar a Alfabetização Científica no ensinar e aprender ciência? A abordagem metodológica foi de natureza qualitativa e fundamentou-se na pesquisa bibliográfica e na análise de conteúdo. Identificaram-se os autores e as instituições que contribuíram na produção dos textos e a que público se destinavam. Elencaram-se os facilitadores de Alfabetização Científica, níveis de interdisciplinaridade e as possíveis aplicabilidades didático-pedagógicas. Conclui-se que as matérias analisadas possuem viabilidade pedagógica, fomentam debates e reflexões a partir do conhecimento científico. Evidencia-se a atuação da revista no Ensino de Ciências e indica o quão necessário são as investigações de temas no viés científico que possam fomentar práticas inovadoras na perspectiva do ensino interdisciplinar. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Ciências. Alfabetização Científica. Ciência Hoje das Crianças.
RESUMO A partir da perspectiva da Ciência Aberta por meio do acesso aberto, o estudo analisou a comunicação científica sobre Covid-19, disponibilizada pela plataforma SciELO, até 19 de fevereiro de 2021. De abordagem qualitativa, utilizou para coleta e interpretação de dados a análise de conteúdo. A pesquisa dividiu-se em dois movimentos. O primeiro apresentou os resultados gerais sobre as publicações, os periódicos que mais divulgaram estudos, os tipos de comunicação científica utilizados, os índices de citação, a distribuição dos artigos por áreas temáticas. O segundo movimento apontou aspectos elenca- dos acima e apresentou um ranking dos 50 artigos mais acessados e citados. Concluiu-se que a SciELO disponibilizou 3.165 publicações, das quais 2.042 são artigos científicos. Os 30 periódicos mais produtivos foram responsáveis por 43% das publicações. Ademais, 2.296 documentos são pertencentes às ciências da saúde e foram identificados em 52 temas diferentes relacionados com a Covid-19. Entre os 42 estudos mais acessados e citados, encontraram-se três eixos principais: 1) protagonismo científico: a contribuição da ciência no combate à Covid-19 - ações e políticas públicas; 2) protocolos e diagnósticos para profissionais e espaços de saúde; e 3) questões sociais, políticas e econômicas na pandemia.
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