A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) ≥140 x 90mmHg, com altas taxas de morbimortalidade. Dessa forma, na intenção de promover uma correta adesão das medidas farmacológicas e de mudanças no estilo de vida, o presente estudo tem como objetivo identificar, na literatura, os principais fatores que interferem no processo de adesão ao tratamento da HAS. Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados SciELO e Medline foram selecionados 16 artigos, publicados entre 2010 e 2020, utilizando os descritores "Hipertensão Arterial Sistêmica" AND adesão AND tratamento. Os principais fatores, encontrados na literatura, relacionados a não adesão ao tratamento anti-hipertensivo foram: sexo masculino, escolaridade baixa, baixa frequência nas consultas da UBS e vinculo frágil com a estratégia de saúde. Infere-se, portanto, a necessidade de conhecer os principais obstáculos para a adesão integral do tratamento visando propor medidas que diminuam a não adesão ao tratamento.
A colecistite aguda constitui um processo patológico inflamatório da vesícula biliar consequente à obstrução aguda do ducto cístico. Embora seja mais frequente no sexo feminino, o número de pacientes do gênero masculino aumenta com o avanço das faixas etárias, chegando a 30% dos casos acima dos 65 anos. Apresenta-se como uma emergência cirúrgica e geralmente requer hospitalização para tratamento. Está associada com significativa morbimortalidade, especialmente em doentes idosos. A causa mais frequente é a litíase, responsável por 90% dos casos. No diagnóstico diferencial de colecistite aguda, devem ser lembradas doenças inflamatórias ou não, de expressão localizada no hemiabdome superior direito. São elas: pneumonia de base direita, hepatites, pielonefrite, e mesmo isquemia ou infarto do miocárdio. Outras doenças do trato digestório devem ser lembradas, como apendicite aguda de localização sub-hepática, úlcera péptica complicada e pancreatite aguda. A imagenologia da vesícula biliar e das vias biliares mudou drasticamente nos últimos 20 anos. A substituição da colangiografia transparietal e da colecistografia oral por técnicas modernas, não-invasivas, trouxe grande avanço para o diagnóstico das doenças das vias biliares. Atualmente, o diagnóstico e o acompanhamento imagenológico das doenças biliares baseia-se na ultrassonografia (US), na tomografia computadorizada (TC), na ressonância magnética (RM) e na cintilografia. A US mantém-se como o exame de escolha na avaliação inicial das doenças biliares agudas, devido a sua facilidade de execução, ampla disponibilidade e grande acurácia no diagnóstico da colecistite aguda.
Introdução: o cliente com a possibilidade de ser submetido à intervenção cirúrgica apresenta um nível de estresse independente do grau de complexidade do procedimento, sendo acometido por sentimentos como ansiedade e medos da morte e da anestesia durante o perioperatório. Esse período corresponde desde o momento em que o cirurgião indica a cirurgia até o retorno do cliente as suas atividades normais após alta hospitalar. Objetivos: Relatar as experiências e as atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem do ambulatório de avaliação perioperatória, utilizando a humanização como estratégia de gestão e qualidade do serviço. Método: Trata-se de um relato de experiência de caráter reflexivo, que descreve aspectos vivenciados pela autora, no período de março a dezembro de 2013, na oportunidade de trabalhar com a humanização como estratégia de gestão para otimização e resolutividade do atendimento a clientes que se encontram no período pré-operatório de cirurgias eletivas de um hospital de referência do Estado de São Paulo. Resultados: Através da estruturação do serviço de avaliação perioperatória utilizando a gestão humanizada, o paciente é tratado com respeito, é informado sobre todas as etapas do perioperatório, tem a possibilidade de esclarecer suas dúvidas de forma adaptada ao seu nível de conhecimento aumentando sua satisfação e a resolutividade do atendimento devido às consultas de clínica geral e anestesiologia serem agendadas para a mesma data e, sempre que possível, as consultas com as especialidades (cardiologia, geriatria e pediatria) acontecerem também no mesmo dia, evitando que o paciente tenha que se deslocar de sua residência várias vezes, otimizando o tempo e evitando transtornos. Todo esse processo contribuiu para a diminuição da fila de espera para avaliação pré-operatória de quatro para um mês e o número de suspensões de cirurgias, além de aumentar a satisfação dos clientes, pois ganharam agilidade e maior resolutividade no atendimento em um único dia. Conclusão: Este estudo oportunizou entender que o significado da humanização vai muito além do simples fato de tratar bem o cliente, ser educado e ter compaixão, contempla atitudes como informá-lo, estimulá-lo a ter autonomia em relação ao seu estado de saúde e decidir sobre o tratamento proposto, fazer educação em saúde e criar estratégias para otimizar o tempo e aumentar a resolutividade do atendimento. a ideia norteadora desse relato foi a de que ele possa contribuir para reflexões e discussões sobre a importância da gestão humanizada dos serviços, ressaltando a importância do papel do profissional enfermeiro em relação ao fornecimento de orientações pré-operatórias. como propostas para o futuro do serviço tem-se pensado e discutido em relação à instalação de televisores na recepção, onde serão exibidos filmes educativos sobre o processo cirúrgico, enquanto os pacientes aguardam atendimento e a formação de grupos para compensação clínica de doenças como diabetes e hipertensão.
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