RESUMO Modelo de estudo: Estudo prospectivoObjetivo: Analisar a diferença da densidade, conteúdo mineral ósseo e composição corporal de adolescentes obesos pré e pós treinamento concorrente de 16 semanas. Métodos: Amostra composta por 19 adolescentes obesos. Mensurou-se a densidade mineral óssea(BMD), conteúdo mineral ósseo(BMC), massa corporal magra(MCM) em kg, massa de gordura(MG) em kg e em percentual(%GC) e percentual de gordura do tronco(%GT) por meio da técnica absortiometria de raios-X de dupla energia(DEXA). A Intervenção consistiu de treinamento concorrente (treino resistido [30 minutos] e aeróbio [30 minutos]) com três sessões semanais. Para análise estatística utilizou-se teste t de Student, qui-quadrado, ANOVA e correlação de Pearson por meio do software SPSS(17.0) e significância estatística fixada em p<5%. Resultados: Houve diferença estatística entre os gêneros para %GT(p<0,007). No grupo feminino houve correlação entre BMD, %GC e %GT, já a BMC correlacionou-se com peso e MCM. No grupo masculino houve correlação da BMC e BMD com a estatura e MCM. Após a intervenção, no grupo feminino, houve significância apenas para estatura(p<0,014), já no grupo masculino houve aumento significativo da estatura(p<0,000), MCM(p<0,011) e BMC(p<0,002) bem como a diminuição das variáveis IMC(p<0,004), %GC(p<0,000) e %GT(p<0,016 A prevalência de obesidade na população pediátrica é observada de forma alarmante em todas as faixas etárias e em ambos os gêneros em diversos países, independentemente das condições de desenvolvimento, tornando-se uma epidemia mundial e um grave problema de saúde pública. 1 De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de pessoas com excesso de peso no Brasil aumentou substancialmente em todas as faixas etárias, sendo que o sobrepeso atinge 30% das crianças com idade entre cinco e nove anos de idade, aproximadamente 20% da população entre 10 e 19 anos, e 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. 2A obesidade é caracterizada como uma doença de origem multifatorial, decorrente de fatores endógenos e exógenos, e que associa-se positivamente com um estado inflamatório podendo desencadear diversas alterações metabólicas tais como dislipidemias, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, alterações no metabolismo da glicose, esteatose hepática, alterações cardiorrespiratórias, cânceres, entre outras doenças. 3 Estudos têm mostrado que crianças obesas possuem maior conteúdo e densidade mineral óssea, e que o desenvolvimento ósseo pode ser influenciado por diversos fatores, dentre eles a massa magra e a gordura corporal, no entanto essa relação sobre a saúde óssea de obesos ainda não esta bem definida. 4 Para minimizar o crescimento da obesidade bem como das alterações metabólicas e ortopédicas associadas faz-se necessária à adoção de medidas preventivas e de tratamento desta doença, sugerindo a associação entre exercício físico e reeducação alimentar. 5 Estudos apresentam a potencialização dos res...
-Different types of physical activity programs have been used with the purpose of improving body composition and increasing resting energy expenditure (REE) in obese adolescents. The aim of the present study was to compare the effects of two training models on REE and body composition in this population. The study included 20 obese male adolescents, who were randomly assigned to follow two training models: strength training (n=8, age=13,4±1.0) and functional training (n=12, age= 13.0±1.1). Body composition variables were estimated by dual-energy X-ray absorptiometry. REE was assessed by indirect calorimetry using the QUARK-PFT equipment (COSMED, Rome, Italy). The training protocol consisted of 30 minutes of aerobic training followed by 30 minutes of strength training (ST) or functional training (FT), both with a duration of 20 weeks. There were no significant differences between the two training models with regard to body composition (fat mass, FT= -7.6±5.5% vs. ST= -8.9±6.2%; p=0.620), (lean body mass, FT= 9.0±5.3% vs. ST= 6.8±6.7%; p=0.431) and to REE (FT= 19.6±15.3% vs. ST= 10.7±24.5%; p=0.331). Moreover, lean body mass (p=0.01) and fat mass (0.01) had an influence on REE. No differences were observed between the two training models, but both were effective in improving body composition and increasing REE in obese adolescents. Furthermore, the present study showed the importance of systematic physical training, since lean body mass and fat mass contributed to the increase in REE after the training period.Key words: Adolescents; Body composition; Obesity; Training. (massa gorda,6±5,(5)(6)(7)(8)9±6,2%; p=0,620), (massa corporal magra, TF= 9,0±5,3% x TC= 6,8±6,7%; p=0,431) e no GER (TF= 19,6±15,3% x TC= 10,7±24,5%; p=0,331 Resumo -Diferentes tipos de programas de exercícios físicos têm sido utilizados na tentativa de melhorar a composição corporal e aumentar o gasto energético de repouso (GER) de adolescentes obesos. O objetivo foi comparar os efeitos de dois modelos de treinamento sobre o gasto energético de repouso e a composição corporal de adolescentes com obesidade. Participaram do estudo vinte adolescentes obesos do sexo masculino, foram divididos de forma aleatória em dois modelos de treinamento: treinamento contra resistência (n=8, idade=13,4±1,0) e treinamento funcional (n=12, idade= 13,0±1,1). As variáveis de composição corporal foram estimadas pela densitometria radiológica de dupla energia. O GER foi realizado por meio da calorimetria indireta usando o equipamento QUARK-PFT (COSMED, Roma, Itália). O protocolo de treinamento consistiu de 30 minutos de treino aeróbio seguidos de 30 minutos de treino contra resistência (TC) ou funcional (TF), ambos durante 20 semanas. Não houve diferenças significantes entre os dois modelos de treinamento na composição corporal
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.