OBJECTIVE: To study the prevalence of group B Streptococcus (GBS) colonization in pregnant women and their newborns at Perugia General Hospital. METHODS: The number of mother---child pairs examined was 2300. Vaginal swabs were collected from the mothers at delivery, and auricular and pharyngeal swabs and gastric aspirate from the newborns at birth. Maternal risk factors for GBS disease, including premature delivery, intrapartum fever, prolonged rupture of membranes and multiple births, were evaluated. RESULTS: Maternal and neonatal colonization rates were 11.3% and 4.6%, respectively. GBS was isolated in 41.5% of the neonates born to colonized mothers and in 0.1% of those born to non-colonized mothers. No significant difference was observed in vertical transmission rates in the presence or absence of maternal risk factors. The external auditory canal was the most frequent (93.5%) and heavily colonized body site. Type Ib was the most common serotype among GBS isolates from mothers and babies. C surface protein was not detected in serotype V and VIII isolates, but was frequent in all other serotypes. Early-onset disease was observed in 0.4/1000 live births. CONCLUSIONS: The prevalence of maternal and neonatal colonization at Perugia General Hospital was similar to that obtained in other studies performed in Italy. The external auditory canal was confirmed as the most reliable body site to be sampled for the detection of neonates exposed to maternal GBS colonization.
Assessment of the presence and extent of primary care attributes in two coexisting models of the primary health care network of the city of São Paulo Introdução: No Brasil, faltam avaliações que mensurem o desempenho direto da Atenção Primária à Saúde (APS). Serviços desenvolvidos para a atenção à demanda espontânea de baixa complexidade como as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA), de São Paulo, são oferecidos como alternativa à Estratégia de Saúde da Família (ESF), o serviço brasileiro oficial de APS, mas ainda não há estudos comparativos entre eles. Objetivo: Comparar a presença e extensão dos atributos de APS em dois representantes desses dois serviços da cidade de São Paulo: uma Unidade Básica de Saúde (UBS), parte integrante da ESF, e uma AMA. Métodos: Este artigo trata de um estudo transversal utilizando o Primary Care Assessment Tool, versão validada em português (PCATool Brasil). Resultados: Foram aplicados 616 questionários, 76,3% demonstrou-se afiliado à UBS e 12,3% à AMA. Os frequentadores da UBS se demonstraram mais pobres. A UBS apresentou escores essencial e geral maiores (5,64 e 5,58 contra 3,70 e 3,38, respectivamente) e teve médias superiores em todos os atributos, exceto "acessibilidade" (2,46 contra 3,68). Apenas a UBS apresentou atributos com escores superiores a 6,6: "Acesso de Primeiro Contato -Utilização" (7,22) e "Coordenação -Sistemas de Informação" (7,31). Entretanto, a má avaliação dos outros atributos do PCATool na UBS foi preponderante para considerá-la um serviço de baixa orientação à APS, assim como a AMA. Conclusão: Os usuários identificam muito pouco os atributos de APS nos dois serviços, em um nível aquém do considerado satisfatório, mesmo que os escores da UBS sejam mais elevados do que os da AMA em 8 dos 10 atributos. Apesar de ser reconhecido como um bom local para realizar o primeiro contato com o sistema, a falta de acessibilidade prejudica a UBS como serviço de APS. A AMA, apresentada como a solução para o problema, não demonstra desempenho que a justifique como alternativa. Introducción: En Brasil, carecen las evaluaciones que miden el desempeño directo de la Atención Primaria de Salud (APS). Servicios desarrollados para la atención a la demanda espontánea de baja complejidad como las "Assistências Médicas Ambulatoriais" (AMA) de São Paulo se ofrecen como una alternativa a la Estrategia de Salud Familiar (ESF), el servicio brasileño oficial de APS, pero todavía no hay estudios que comparaban ellos. Objetivos: Comparar la presencia y extensión de los atributos de la atención primaria entre dos representantes de esos dos servicios en São Paulo: una Unidad Básica de Salud (UBS), parte de la ESF, y un AMA. Métodos: Este artículo es un estudio transversal utilizando el Primary Care Assessment Tool validado versión en portugués (PCATool Brasil). Resultados: Se aplicaron 616 cuestionarios, 76,3% resultó estar afiliado a UBS y 12,3% a la AMA. Los clientes de la UBS se demostraron más pobres. UBS tuve puntuaciones superiores en los escores esenciales y generales (5,64 y 5,58 ...
O médico de família e comunidade é figura central em um sistema de saúde que pretende seguir o modelo de Atenção Primária à Saúde (APS), definido na conferência de Alma Ata, em 1978. Fazem parte das suas competências: comprometimento com a pessoa e enfoque em prevenção e gestão de recursos. É sua função diagnosticar e tratar os quadros mais prevalentes tendo em vista essas competências até o momento em que uma maior complexidade tecnológica seja requerida. Uma vez que os sintomas relacionados ao trato digestivo representam queixas muito comuns na prática clínica diária, fazem parte do cotidiano do médico generalista. Uma busca na literatura foi conduzida nos bancos de dados Pub Med, Lilacs e Biblioteca Cochrane sobre estudos que relacionam Medicina de Família e Comunidade (MFC) e Doenças Gastroenterológicas publicados nos últimos 30 anos em inglês, espanhol ou português. Livros de textos de MFC e Clínica Médica também foram consultados.Oobjetivo foi demonstrar o papel do médico de família e comunidade no diagnóstico e tratamento de doenças gastroenterológicas. Como resultado foi constatado que grande parte dos casos de dor epigástrica, queimação retroesternal, sangramento retal e diarréia podem ser plenamente resolvidos pelo médico de família e comunidade. O acompanhamento de doenças gastroenterológicas crônicas estabilizadas, como as hepatites virais, também podem ser de sua responsabilidade. Conclusão: a maior parte das queixas gastroenterológicas que chegam ao médico de família e comunidade não necessita de encaminhamento ao especialista, pode ser resolvida ao nível da APS. Assim, o sistema de saúde é “otimizado”: as consultas dos especialistas tornam-se mais rápidas, aumenta-se o valor preditivo positivo das provas diagnósticas e diminui-se a possibilidade de erro do nível secundário/terciário.
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Introdução: O atributo de APS “Orientação Comunitária” (OC) envolve um processo contínuo de atendimento às demandas de saúde de uma comunidade definida, utilizando-se de planejamento epidemiológico. Porém, sua definição tem se tornado bastante confusa pois qualquer serviço direcionado a uma comunidade específica termina por ser caracterizado como tal. Pouco parece se produzir sobre a OC no Brasil e no mundo. Objetivo: Realizar revisão sistematizada acerca do atributo Orientação Comunitária na literatura nacional e internacional. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando a estratégia PICo para selecionar publicações nas bases de dados PubMed, LILACS, Scielo e CAPES utilizando o descritor OC. Resultados: Foram encontrados 44 artigos e após exclusão de artigos repetidos e aplicação dos critérios de inclusão sobraram 9 artigos, 6 nacionais e 3 internacionais, 6 utilizando o Primary Care Assessment Tool (PCATool). Discussão: Todos os artigos trazem definições similares da OC, destacando a importância da epidemiologia e do contato com a comunidade para a definição de estratégias. Apesar da ESF ser na teoria um serviço orientado à comunidade, os 6 trabalhos nacionais que usaram o PCATool obtiveram baixos escores. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) foram apenas mencionados em 3 artigos. A discussão sobre novas formas de comunidade não apareceu nesta revisão.
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