Resumo Este artigo busca compreender, por meio das atas da revista do IHGSP, o interesse de membros desse instituto na composição do quadro docente e nos debates sobre saberes e currículos do curso de geografia e história, inaugurado em 1934 na USP. Nesse intuito, usamos o caso de Plinio Ayrosa para identificar as práticas que esses novos professores levaram consigo para a universidade. Assim, foi possível problematizar uma memória institucional já estabelecida que apaga esses sujeitos da história do curso e que, consequentemente, limita sua dimensão na história da historiografia brasileira.
RESUMO Este artigo pretende analisar as obras que tratam do início da produção historiográfica do curso de história da Universidade de São Paulo. Para tanto, compreende fontes/obras bibliográficas que lançaram as bases para o que se convencionou chamar de “Escola Uspiana de História”, bem como outras que problematizam os modos e/ou periodização sobre a incorporação de pressupostos da Escola dos Annales no Brasil. Por último, para fins de publicização, apresenta-se uma proposta de livro sobre história do Brasil encontrada na documentação de Fernand Braudel presente na Fondation Maison des Sciences de l’Homme.
When the subject is third level teaching of history, the question that most assiduously appears not just at the prescriptive levels, such as in course policy and pedagogic projects, but also in the research field, such as talks given in round tables or the presentation of works, is the relationship between teaching and research. Even better, training for teaching or training for research, which leads to other discussions: relations between licentiate and bachelor degrees,
AbstractIn this article, we discuss the training of professionals in history and the role expected from history courses at present by looking at activities that are designed to go beyond university walls -in other words extension activities. As a case study we use the academic, scientific and cultural activities required in licentiate courses in accordance with CNE/CP Resolution 01/2002, taking as a example the specific case of the history course of the Federal University of Rio Grande do Norte, Natal campus. To support our ideas, we look at the making of curricula and the determining of activities from the perspective of curriculum studies. After this we reflect on how our views are transposed to the manner we organize extension activities in undergraduate courses.
O presente artigo busca refletir sobre osfundamentos que pautam a formação deprofissionais de História no ensino superior.Para tanto, nos baseamos nasconclusões obtidas em dois momentos:no primeiro trabalhamos com os resultadosde trabalhos de alunos de graduaçãosobre como planejariam suas aulas;no segundo, nos utilizamos de depoimentosde professores universitáriossobre como planejam suas aulas paraum curso de História. Assim, dispomosde falas tanto de professores em formaçãoquanto de formadores de professoresde História. Esses casos nos permitiramverificar a permanência de práticasdocentes presenciadas durante a vidaescolar desses sujeitos, e assim refletimossobre a organização dos cursos degraduação em História e a metodologiade ensino nesse nível.
O objetivo deste artigo é investigar, por meio da Revista de História da USP fundada em 1950, a constituição de um campo para a história acadêmica no Brasil. Por meio da composição das edições na década de 1950, identificamos ainda um período de convivência entre profissionais vindos do IHGSP e da universidade nessa publicação, o que aponta para um regime de transição ainda entre uma história dita “tradicional” e uma nova história profissional no Brasil, mesmo na década de 1950. Da análise de elementos que acompanham os textos publicados por historiadores franceses e de alguns artigos publicados por professores como Eurípedes Simões de Paula, Eduardo d’Oliveira França e Astrogildo Rodrigues de Mello, também é possível analisar a periodização tradicional da relação estabelecida pela assim chamada escola uspiana de História com a Escola dos Annales.
Este artigo se propõe a analisar o estado da arte sobre a história dos cursos superiores de História no Brasil. Listo trabalhos entre os anos 1999 e 2021 e os analiso em termos de: estrutura da narrativa; problemática selecionada; fontes; e referências teórico-metodológicas. Concluo com a importância desses tipos de trabalhos para a memória profissional da área e para a história da historiografia brasileira; e por outro lado, com os desafios dos trabalhos que são: aprofundar o uso e a interrogação sobre fontes pertencentes ao âmbito da sala de aula universitária, além da necessidade de problematizar a narrativa evolucionista originada pela opção que a explicação linear da origem dos cursos ocasiona.
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