O artigo mostra o resultado do estudo bibliométrico realizado com o objetivo de mapear o perfil das publicações acadêmicas de pesquisadores da área de enfermagem na temática comunicação e saúde. Constatou-se que dos 1.185 artigos identificados nos cinco anos pesquisados, apenas 196 (16,5%) estavam relacionados à área de comunicação e saúde; as palavras comunicação, comunicar e comunicando estavam presentes em 8,2% dos títulos e em 11,7% dos descritores. Observou-se que 83,2% dos estudos foram publicados em periódicos científicos e os anais de eventos científicos contribuíram com a difusão de 16,8% estudos. A comunicação profissional-paciente e a comunicação interpessoal em outras esferas foram as abordagens temáticas principais, contando com 75% das publicações em comunicação e saúde na enfermagem. Formar pessoas passa pelo transmitir experiências, vivências, além de conhecimentos técnicos. Tal processo de ensino faz parte da atuação do(a) enfermeiro(a), e por este motivo acredita-se que as abordagens formação do profissional em saúde (12,7%) e a comunicação para educação em saúde (9,2%) estão presentes nas publicações analisadas.
A divulgação científica é tão antiga quanto a própria ciência e, ao longo da história, os formatos de divulgação foram evoluindo, acompanhando o progresso das ciências e da tecnologia. As universidades, geradoras de conhecimento e propulsoras de pesquisa, têm importante papel na divulgação científica e fortalecimento desta cultura. O presente trabalho buscou investigar a atuação das universidades do Grande ABC (Universidade Metodista de São Paulo, Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Universidade Federal do ABC) no cenário da divulgação científica. O problema da pesquisa está em encontrar as ações de comunicação realizadas pelas universidades para essa atividade. Por meio de pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, com utilização da análise documental e entrevistas com Pró-Reitores de Pesquisa, de Extensão e profissionais de comunicação foi possível inferir alguns resultados da pesquisa como: a divulgação científica está nas diretrizes organizacionais de todas universidades analisadas; entrevistados ressaltam a todo momento a importância dessa atividade e a obrigação de realizá-la de forma inovadora, com o objetivo de atingir seus públicos. Porém, as ações práticas não confirmam esse discurso, pois ainda são muito incipientes. Como conclusão, é possível apontar a fraca cultura de divulgação científica dentro das universidades do Grande ABC e o importante papel da comunicação organizacional para o fortalecimento desta.
O trabalho ora apresentado foi motivado pela ampla utilização da videoconferência como alternativa às aulas presenciais em decorrência da pandemia provocada pela Covid-19. Pode ser caracterizado como um ensaio teórico que tem como proposta discutir a eficácia do ensino remoto para o alcance de objetivos afetivos de aprendizagem. Os objetivos mais facilmente alcançáveis mediante aulas expositivas — e consequentemente mediante videoconferências — são os cognitivos, notadamente nos níveis de memorização e compreensão. Quando os objetivos de aprendizagem estão no domínio afetivo — que envolvem emoções, sentimentos e atitudes —, outras estratégias são requeridas. Assim, com base na contribuição de teóricos no campo dos objetivos de aprendizagem e nos resultados de pesquisas empíricas, procede-se à discussão das possibilidades de utilização de diferentes estratégias mediante plataformas de cursos on-line. São discutidas as estratégias de discussão reflexiva, trabalho colaborativo, grupo de verbalização/grupo de observação, tutoria por pares, dramatização, simpósio, seminário e gamificação. O estudo aponta para a adoção do ensino híbrido como forma preferencial de ensino superior no cenário pós-pandemia, mas que deve vir acompanhado da capacitação dos docentes na utilização de estratégias de ensino grupal.
O texto discute o empoderamento por parte do paciente no novo ambiente comunicacional 2.0 que impacta nas relações com os profissionais de saúde, os quais passam a ter menos controle sobre as ações dos pacientes. Estes saem de uma posição reativa para uma nova postura, proativa, discutindo sobre seu estado de saúde e experiências de outros pacientes com a mesma enfermidade – todas obtidas a partir do uso da internet.
O artigo de revisão versa sobre a mudança de configuração dada em sala de aula e fora dela a partir da adoção de redes sociais digitais como possibilidade de relacionamento entre alunos e professores. Os trabalhos consultados revelam uma tendência à adoção de novas formas de ensino e aprendizagem a partir da inclusão de tecnologia mediando os públicos envolvidos. Ressaltando trabalhos de sucesso e outros não muito felizes em que novas ferramentas foram adotadas por professores, as considerações apontam para a necessidade de adaptação por parte dos docentes para uma nova realidade de mercado em que o cliente, entendido aqui como aluno, traz consigo uma nova forma de aprender, inserindo a tecnologia como ferramenta necessária para que o conteúdo seja assimilado mais facilmente.
Este artigo apresenta os resultados inéditos de uma pesquisa de mestrado (2017-2019) sobre a inovação na gestão da comunicação das Secretarias Municipais de Saúde (SMS). Os métodos utilizados foram revisão de literatura, estudo de caso da SMS de São Paulo – com coleta de documentos, entrevistas semiestruturadas em profundidade com gestores de comunicação e observação participante – e análise de conteúdo. Os resultados mostram que a comunicação integrada, estratégica e multimídia, alinhada aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), contribui para aumentar a eficácia e a eficiência da comunicação e saúde no nível local. Para isso, as SMS podem fazer uso, com base no contexto local, dos 12 eixos de comunicação propostos pelo estudo, que são: comunicação interna, assessoria de imprensa, cerimonial/eventos, criação/publicidade, audiovisual, site/portal, redes sociais, aplicativos para dispositivos móveis, jogos, fotografia, parcerias e realidade virtual, realidade aumentada e produções em 360º.
O trabalho busca apresentar as interações realizadas entre membros do grupo do Facebook denominado “Eu tenho Síndrome da Cauda Equina” por meio do registro de narrativas da dor e busca por melhoria de qualidade de vida através de troca de informações sobre a doença. Trata-se de um estudo baseado na metodologia de netnografia que analisa as narrativas dos membros e identifica a forma como a memória das dores física e psicológica são compartilhadas entre si.
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