This paper will attempt to show how, in contemporary societies, civil society is related to other social fields, in particular (a) the private and the public spheres; (b) the most organized areas of the social and those areas where the most informal relationships predominate; (c) the structural relations of civil society with the state and the major economic and socio- cultural systems of control and power. Various models of differentiation of social fields will be examined: (1) the dualistic model of state-civil society (which is unsatisfactory because it makes civil society the rag-bag for everything that does not belong to the state); (2) Freund's model opposing the public and the private spheres; (3) the concept of public space, and the thesis of mutual infiltration of public and private spheres; (4) the opposition of systemic regulation (automatisms resulting from the coordination of politics and administration) and self- regulation (natural automatisms); (5) Habermas's model of System- Lifeworld. This analysis should yield a better understanding of (1) the specificity of civil society as the interface between the public and the private and the locus of public opinion formation; (2) the expansion and contraction of public and private domains, and of civil society in a given historical period.
Le monde étudiant est profondément marqué par la diversité des tra‐jectoires individuelles, qui sont souvent très éloignées d'un déroule‐ment linéaire des études. Les conséquences sur l'âge des étudiants sont majeures, et la condition étudiante ne peut plus être définie comme une expérience strictement juvénile. Or, entre 20 et 30 ans, l'âge engendre des impératifs différentiels sur le plan des conditions et des modes de vie qui ne sont pas toujours compatibles avec la condition étudiante classique. Cette étude des parcours et de la situation financière des étudiants des universités québécoises de langue françhise et anglaise montre comment s'opère la déconnexion entre jeunesse et condition étudiante, et comment cette déconnexion influe sur la différenciation des conditions de vie et de financement des études. Student life is profoundly marked by the diversity of individual trajectories, which are in stark contrast with the linear path traditionally taken by students. The impact on the age of the student population is significant: indeed, student life can no longer be qualified as strictly for the young. Between the ages of 20 and 30 years, different imperatives come into play in terms of living conditions and lifestyle. These imperatives are not always compatible with the conditions of classic student life. This study of the academic paths and the financial situation of Quebec university students shows how the disconnection between student condition and youth occurs and how this disconnection impacts the differentiation of student's living conditions and modes of financing university studies.
DOSSIÊ ACriatividade, comunicação e produção do saber 1 ARNAUD SALES * produção do saber é um dos principais elementos da dinâ-mica das sociedades contemporâneas, que se apóiam no saber científico e profissional em um nível sem precedentes na história humana. Os economistas ocuparam, principalmente, o campo das inovações tecnológicas, e os psicólogos dominaram por muito tempo a reflexão sobre a criatividade; os sociólogos, por sua vez, voltaram-se mais, no decorrer das últimas décadas, para a análise da produção artística e para a análise da produção do saber. Este último tema levanta inúmeras questões, algumas se revelando fundamentais para a compreensão do que origina o processo criativo. Tentaremos englobar aqui diversas facetas das relações entre criatividade, comunicação e produção do saber, temática abordada mais longamente em nossa obra recente Knowledge, Communication and Creativity (Sales e Fournier, 2007), à qual remetemos o leitor para mais detalhes. Desejamos distanciarnos, assim, da perspectiva psicológica clássica sobre a criatividade e a descoberta, por muito tempo dominante, baseando-nos essencialmente nas abordagens propostas nesta obra por Philippe Breton, Randall Collins e Rogers Hollingsworth. De fato, pode-se hoje em dia conceber a descoberta como um puro processo mental, como sendo dessocializada e fruto apenas da * Professor titular de Sociologia da Université de Montreal e coordenador canadense do acordo de cooperação entre a UdM e o PPGS. Artigo escrito com a colaboração de Marcel Fournier e Yan Sénéchal. ¹ Tradução de Patrícia Chittoni Reuillard (UFRGS), revisão técnica de A. D. Cattani Sociologias, Porto Alegre, ano 10, nº 19, jan./jun. 2008, p. 22-39 SOCIOLOGIAS 23"solidão" e da "iluminação" descrita por Poincaré? Como situar o papel da comunicação na elaboração das descobertas ou dos avanços intelectuais? Que papéis desempenham o indivíduo e as redes nesses avanços? Quais são, enfim, as características, sobretudo comunicacionais, das instituições mais criativas? Tais questões não constituem elementos de debates estritamente acadêmicos. Concernem também, e muito diretamente, às práticas dos centros de pesquisa universitária, dos professores-pesquisadores e dos mestrandos e doutorandos. Criatividade, comunicação e estatuto do conhecimentoA criatividade na produção do saber é amplamente associada ao papel poderoso da comunicação, indissoluvelmente ligada, desde a Antiguidade, à reflexão sobre a invenção. As questões associadas às relações entre esses três termos devem, segundo Philippe Breton (2007) ser correlacionadas à diversidade das formas do estatuto do conhecimento. Nesta perspectiva, deve-se partir da distinção aristotélica entre a) a ciência, que se baseia no silogismo demonstrativo a partir de premissas certas, b) o raciocínio a partir de premissas prováveis que se devem apoiar na dialética e na retórica, e enfim c) a poética, produção da ficção. Essa distinção permite pensar três tipos de conhecimentos, em função de sua pertinência relativa quanto ao recorte das zonas do r...
La progression des connaissances et l'enrichissement des interprétations sur l'économie québécoise et son rapport à la société sont le résultat de plusieurs entreprises disciplinaires. La première est celle des historiens. À compter des années soixante, les économistes se lancent dans les comparaisons Québec-Ontario, mais étudient aussi la structure industrielle, les stratégies commerciales, le rôle de Montréal et l'intervention gouvernementale. La sociologie économique n'émerge véritablement que dans les années soixante-dix, lorsque la question de la modernisation fait place à celle de la libération nationale. Les études empiriques ont permis de mieux connaître le patronat et les entreprises privés et publiques, sous l'angle notamment de leur contrôle. Les principaux débats ont porté sur la nature de la bourgeoisie et sur le rapport entre les classes sociales et le pouvoir d'État. L'article veut montrer comment l'identification de la réalité québécoise sous l'angle économique est liée au processus d'affirmation de cette société et comment elle reste ambiguë, en raison de son insertion dans l'ensemble canadien
L'étude des relations de l'entreprise à son environnement ne peut être restreinte aux relations de l'établissement industriel à la communauté. En parcourant la littérature économique et sociologique, une certaine clarification se fait progressivement sur l'entreprise dans la mesure où l'on cesse de la décrire seulement comme un système organisationnel clos, ou comme un ensemble de facteurs de production dont les relations externes sont réduites aux relations avec le marché. Sous certaines conditions, l'entreprise " acquiert " le statut d'institution où se nouent des rapports de classe. Elle est un élément d'un système de pouvoir. Elle est, dans certaines limites, un instrument de structuration et de domination de l'environnement.The study of the relations between the firm and its environment cannot be limited to an analysis of the relations between the industrial plant and its surrounding community. When one reads the sociological and economical literature about the firm, one realizes that a much clearer picture emerges when the firm is not described only as a closed organizational system or as a web of factors of production where the only external relations considered are market relations. Under certain conditions the firm " acquires " the status of an institution in which real class relationships develop. It becomes a unit in a system of power. It is, within certain limits, an instrument allowing structuration and domination of the environment.El estudio de las relaciones entre la empresa y su contexto no puede limitarse a las relaciones entre el establecimiento industrial y la comunidad. Pasando revista a la literatura económica y sociológica, une clarificación aparece progresivamente a propósito de la empresa, cuando no se describe sólo como un sistema organizacional cerrado, ocomo un conjunto de factores de producción cuyas relaciones externas se reducen a las relaciones con el mercado. Bajo ciertas condiciones, la empresa " adquiere " el estatuto de institución en la cual se establecen relaciones de clase. La empresa se define como un elemento de un sistema de poder, y, dentro de ciertos limites, como un instrumento de estructuración y de dominación del medio social
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