Este ensaio apresenta discussão sobre o projeto de lei “Escola Sem Partido”, que propaga ideários conservadores e censura do trabalho docente. Indicamos que o projeto, sub-repticiamente, disfarça-se para adentrar na escola por meio de discursos de neutralidade e imparcialidade. O texto apresentado é de revisão bibliográfica e objetiva compreender de que modo a união de uma política conservadora com um sistema opressor transforma a escola em uma fábrica de massa acrítica. Partimos da seguinte arguição: de que modo o casamento mercado/escola/ideais conservadores promove o silenciamento de professores comprometidos com a criticidade e a problematização de questões que giram em torno do capitalismo. Ao final, apresentamos a proposta decolonial como ferramenta contra hegemônica para a superação de políticas tradicionais. Concluímos que a relação entre a “Escola Sem Partido” e o sistema capitalista é uma forma para impedir que a educação se torne um campo crítico e problematizador.
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